Adeus, ano velho; feliz ano novo!
Constitui
uma praxe no final de cada ano desejar aos amigos e familiares que tenham no
ano que se aproxima um longo período de paz e de prosperidade.
A
propósito do assunto, até uma simpática canção foi concebida e é cantada por
muita gente, pelo menos aqui no Brasil:
“Adeus, ano velho, feliz ano novo.
Que tudo se realize no ano que vai nascer...
Muito dinheiro no bolso,
Saúde pra dar e vender!”
|
Não
fugindo a essa regra, também formulamos aqui para nossos leitores e amigos
votos de que 2019 seja realmente, para todos, bem melhor do que foi o ano
recém-findo e, sobretudo, repleto de paz e prosperidade.
Cabe-nos,
porém, aditar uma explicação com respeito ao vocábulo prosperidade, que não é
utilizado aqui no seu sentido usual, mas no sentido verdadeiro pelo qual esse
vocábulo deve ser entendido, em face do que aprendemos nos ensinamentos
espíritas. Prosperidade é algo que advém da consecução do programa que trazemos
para a presente existência.
Como
muitos certamente ignoram, nem sempre realizamos no plano terrestre o que foi
programado antes de nosso mergulho na carne. É por isso que, conforme observou J.
Herculano Pires, muitas existências na Terra compõem o que ele chamou de
círculo vicioso da reencarnação.
Diz-nos
o saudoso escritor que o desenvolvimento do ser humano não é contínuo, mas
descontínuo. Em cada experiência reencarnatória o indivíduo desenvolve certas
potencialidades, mas a lei de inércia pode retê-lo em uma posição determinada
pelos limites da própria cultura em que se desenvolveu.
Com
a morte do corpo físico, ele volta ao mundo espiritual, suas percepções se
ampliam e, aos poucos, compreende que sua perfectibilidade não tem limites. Ao
voltar a uma nova existência, pode reencetar com mais eficiência o
desenvolvimento de sua perfectibilidade. Mas, se não receber nessa fase
reencarnatória os estímulos adequados, poderá novamente sentir-se preso à
condição da existência anterior e estacionar numa repetição de estágio. É a
isso, a essa repetição, que Herculano deu o nome de círculo vicioso da reencarnação.
A
teoria foi exposta em seu livro Pedagogia
Espírita, mas tem sido comprovada por vários autores, como André Luiz menciona
no livro Sexo e Destino, obra
psicografada por Chico Xavier e Waldo Vieira, publicada no ano de 1963.
Conforme
relatado por André, em 82 anos de existência do instituto “Almas Irmãs”, um
educandário existente no Plano Espiritual, de cada 100 alunos necessitados de
reeducação sexual que procuram aplicar na existência corpórea os ensinamentos
colhidos no Instituto, 34 fracassam, retornando à vida espiritual onerados com
novas dívidas, 26 melhoram ligeiramente, embora imperfeitamente, 22 registram
alguma melhora e 18, somente dezoito, vencem nos compromissos da reencarnação.
Os
desafios da existência corpórea não são, como é fácil observar, algo que se
vence facilmente. Para obter vitória nessa luta, é preciso dedicação, oração,
vigilância e uma busca permanente da meta a ser alcançada, que é a perfeição,
um objetivo possível e, segundo os benfeitores espirituais, perfeitamente factível,
como nos é ensinado com toda a clareza na questão 787 d’O Livro dos Espíritos.
A
prosperidade que auguramos aos nossos amigos não é, portanto, o ganho
pecuniário, a simples melhora das condições de vida, mas a vitória real do
indivíduo nessa busca incessante, que deve ser a razão principal de nossa vida.
Como
consultar as matérias deste blog? Se você não conhece a estrutura deste blog,
clique neste link: https://goo.gl/ZCUsF8, e verá como utilizá-lo e os vários recursos que ele
nos propicia.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário