Os jardins de Londres
CÍNTHIA
CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De
Londrina-PR
Mansinha, a primavera
se aprontava para mais uma vez lançar o seu brilho de vida.
Que estação adorável!
Traços simetricamente perfeitos, cores inimagináveis, mais ainda, suas
combinações.
Os parques e jardins
do mundo, a seu tempo, são compostos e energizados por essas lindas e puras
“ladies”.
E caminhando por um
parque londrino, verificava, encantada, a formosura das flores. Eram
arredondadas, profundas, ovaladas ou nem tanto, aveludadas, com textura de
cetim, com delicadeza e perfeição.
Cada flor era um
completo universo. Sentei-me, com cuidado, num banco no parque e observava o
tapete natural colorido, harmonizado, e parei para ouvir a vida.
Veio uma linda
borboleta azul-turquesa e me olhou... ah, já foi.
Veja o besourinho,
ele caminha por onde lhe é mais seguro, desvia dos obstáculos, demora um
pouquinho, porém sempre chega.
Quer saber de uma
coisa, deitei-me no gramado que não se pode copiar. Coloquei as mãos abertas
sob a cabeça. Quero ver o céu azul na primavera.
Olhei o infinito,
azulado, com brilho de ouro... então vi Deus. Puramente porque o Pai é energia
onipotente e onipresente. E naquele parque, em Londres, essa energia também
estava. Em todos os lugares, células e ares, a criação divina é a maior certeza
de ser.
Pode estar num parque
da Europa ou num da América do Sul, num da Ásia, da África ou em qualquer outro
parque, a riqueza plena pulsará na atmosfera do mundo. Pode ser tangível ou da
outra dimensão, o bem-estar contagiará a alma, o espírito.
E ainda admirando a
beleza das flores, observei o fim da tarde e o anúncio do Big Ben. Eram 6 da
tarde no parque de Londres.
Tão feliz senti-me,
começo a querer viver mais a vida, a valorizá-la a partir da compreensão de que
o tempo não me pertence. E tampouco me espera. Tudo o que tenho cabe no meu
presente. Sempre.
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