A morte, atestam os fatos, é apenas uma passagem
Algum
tempo atrás, o Jornal de Espiritismo,
publicado em Portugal, entrevistou o psicólogo inglês David G. J. Fontana (1934-2010),
então um dos mais conceituados cientistas em atividade na Inglaterra e, naquela
oportunidade, vice-presidente da Society
for Physical Research e presidente do Survival
Research Commitee, que se dedica à pesquisa da sobrevivência. Ambas as
instituições têm sede na cidade de Londres.
A
entrevista com David G. J. Fontana levou-nos a recordar outra personalidade
importante no campo da pesquisa dos fenômenos paranormais, o padre François
Brune, autor do livro Os Mortos nos Falam,
publicado no Brasil pela Edicel.
Na
introdução do seu livro, François Brune diz que é incompreensível o silêncio, o
desdém e mesmo a censura exercida pela Ciência e pela Igreja a respeito da
descoberta mais extraordinária de nosso tempo: a existência de vida após a vida
e a possibilidade de comunicar-nos com os chamados mortos.
Havendo
acompanhado e estudado as pesquisas mais recentes realizadas nesse campo, François
Brune diz que suas conclusões ultrapassaram o que havia previsto, ou seja, não
apenas a veracidade das experiências com os chamados mortos encontra-se
confirmada e não pode mais ser posta em dúvida, como a prodigiosa riqueza dessa
literatura do Além reanimou nele o que séculos de intelectualismo teológico haviam
extinguido.
“A
morte – afirma François Brune – é apenas uma passagem.” Nossa vida continua,
sem qualquer interrupção, até o fim dos tempos, e, portanto, levaremos conosco
para o Além nossa personalidade, nossas lembranças, nosso caráter.
Para
referendar suas conclusões acerca da sobrevivência da alma após a morte, ele
menciona e esmiúça em seu livro seis ordens de fenômenos:
I
– as experiências nas fronteiras da morte (E.F.M.), que envolvem pessoas
consideradas mortas e que, no entanto, retornaram à vida;
II – a gravação direta das vozes dos defuntos
em fitas magnéticas;
III
– a fotografia de pessoas falecidas;
IV
– a filmagem de imagens do Além que, conforme o método adotado por Ernest
Senkowski, aparecem em uma tela de televisão e podem ser gravadas em vídeo por
uma câmera;
V
– a reprodução, mediante um aparelho chamado cronovisor, de imagens e vozes
antigas pertinentes a pessoas, quando encarnadas, uma iniciativa que se deve ao
padre Ernetti, da Universidade de Veneza, ajudado por vários cientistas; e, por
fim,
VI
– as chamadas telefônicas a partir do Além.
As
informações transmitidas no livro Os
Mortos nos Falam indicam-nos que é mera questão de tempo o advento de uma
época em que assistiremos em nosso planeta a uma fase que certamente nos fará
recordar os episódios ocorridos a partir de 1848 em Hydesville, tendo como
personagens as meninas da família Fox. Como se sabe, foram aqueles episódios,
ao se propagarem para outras cidades e outros países, que acabaram dando origem
ao Espiritismo moderno.
No
tocante especificamente às pesquisas ora feitas no Velho Mundo, atentemos para
o que David Fontana declarou na entrevista publicada pelo Jornal de Espiritismo, de Portugal:
Jornal de Espiritismo: O que pensa ser
necessário fazer, atualmente, para alterar os veredictos científicos, no que
respeita à sobrevivência do espírito como sendo uma realidade comprovada?
David Fontana: Penso que não há
dúvidas, temos evidências suficientes para demonstrar que esses acontecimentos
paranormais acontecem. Demonstramos isso em condições inequívocas. O próximo
passo é o de demonstrar, para satisfação dos cientistas cépticos, que parecem
ser muito difíceis de convencer, que não se trata apenas de possíveis
capacidades psíquicas, mas sim que a vida continua após a morte. Aliás, não
devemos chamá-los de mortos, porque, na verdade, eles estão bem vivos, uma vez
que têm o poder de produzir tais fenômenos. Em complemento, é certo que
obtivemos determinadas informações que nenhum dos vivos sabia. Obtivemos
comunicações de pessoas que nem sequer conhecíamos, tendo pesquisado e chegado
à conclusão de que tinham existido e que os detalhes que nos tinham sido
fornecidos estavam corretos. Vejamos, nenhum “vivo” possui necessidades
emocionais de produzir essa espécie de informação detalhada. Eles não conhecem
as pessoas, nem quem são, nada conhecem do seu passado, não têm qualquer
ligação com elas, ou qualquer coisa do gênero e, mesmo assim, a informação é totalmente
verdadeira.
A
morte, como bem demonstrado pelas experiências aqui lembradas, é apenas uma
passagem, um intervalo, um momento na vida imperecível dos Espíritos, cuja
sobrevivência no Além está, por assim dizer, documentada e não se fundamenta somente
em nossas crenças individuais.
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