Da série de erros frequentes no uso do idioma
português, eis mais cinco casos:
1. O carinho que ele recebia mostrava o quanto era
amado.
2. Seria muito bom se tivéssemos menos intolerância aos que não pensam
como nós.
3. Dê lembranças minhas às suas filhas, à primogênita e a outra.
4. Quando se examina as coisas que ela fez, Maria empalidece.
5. Venha para casa o quanto antes.
Eis os textos depois de corrigidos:
1. O carinho que ele recebia mostrava quanto era amado.
2. Seria muito bom se tivéssemos menos intolerância com os que não pensam como nós.
3. Dê lembranças minhas às suas filhas, à primogênita e à outra.
4. Quando se examinam as
coisas que ela fez, Maria empalidece.
5. Venha para casa quanto
antes.
Explicação:
· Nas frases 1 e 5, como já dissemos em outra
oportunidade, os vocábulos “quanto” e “quão” rejeitam o artigo antes deles.
· Na frase 2, diz Francisco Fernandes, em seu
clássico Dicionário de Regimes de Substantivos
e Adjetivos, que intolerância com
(e não intolerância a) é a forma correta. Exemplo por ele citado: “Ele é de uma
incrível intolerância com os
calvinistas”.
· Na frase 3, o uso de crase em “à outra” é medida óbvia.
Se em vez de filhas, a frase mencionasse filhos, ela seria redigida assim: “Dê
lembranças minhas a seus filhos, ao primogênito e ao outro”.
· Na frase 4, estamos diante de um caso de voz
passiva sintética, em que o verbo concorda com o sujeito. O assunto foi explanado
na edição 107 da revista O Consolador.
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