Nosso Lar
André Luiz
A partir desta quarta-feira, faremos neste espaço o estudo –
sob a forma dialogada – de onze livros escritos por André Luiz e que integram a
chamada Série Nosso Lar. As obras selecionadas para o nosso estudo têm em comum
a forma novelesca, que tanto sucesso alcançou no meio espírita desde que
apareceu em 1944 o livro Nosso Lar,
psicografado por Francisco Cândido Xavier.
Serão ao todo 960 questões objetivas distribuídas em 120
partes, cada qual com oito perguntas e respostas. Os textos serão publicados
neste blog sempre às quartas-feiras.
Iniciamos com o livro Nosso
Lar, ao qual se seguirão os demais livros, observada a ordem cronológica de
sua publicação pela Federação Espírita Brasileira.
Parte 1
1. Que representa a
existência corpórea para nós?
A existência corpórea é indispensável ao progresso humano. A Terra é
oficina sagrada, e ninguém a menosprezará sem conhecer o preço do terrível
engano a que houver submetido o próprio coração. A experiência de André Luiz
diz bem alto que não basta à criatura apegar-se à existência humana, mas
precisa saber aproveitá-la dignamente. (Nosso
Lar, prefácio de Emmanuel, pág. 11.)
2. Como André Luiz
conceitua a vida e a morte?
A vida não cessa, a vida é fonte eterna e a morte é o jogo escuro das
ilusões. Permutar a roupagem física não
decide o problema fundamental da iluminação. Uma existência é um ato. Um corpo
– uma veste. Um século – um dia. Um serviço – uma experiência. Um triunfo – uma
aquisição. Uma morte – um sopro renovador. (Obra cit., págs. 13 e 14.)
3. Como André descreve o
Umbral?
Silêncio implacável, cortado às vezes por gargalhadas sinistras e uma
paisagem, quando não totalmente escura, banhada de luz alvacenta, como que
amortalhada em neblina espessa, essa era a região em que André Luiz viveu por
vários anos, assediado por seres monstruosos e vultos negros que o acordavam
irônicos e lhe dirigiam acusações impensáveis. Eis o que André diz do chamado
Umbral no capítulo inicial deste livro. (Obra cit., págs. 17 a 21.)
4. Que razões levaram André
Luiz a fracassar na existência terrena?
O próprio André afirma que a filosofia do imediatismo o absorvera no
mundo. A existência terrestre não fora assinalada de lances diferentes da
craveira comum. Ele havia conquistado os títulos universitários sem maior
sacrifício e perseguira situações estáveis que garantissem a tranquilidade
econômica do seu grupo familiar, mas não desenvolvera os germes divinos que o
Senhor colocara em sua alma; ao contrário, sufocara-os criminosamente, no
desejo incontido de bem-estar. (Obra cit., pág. 19.)
5. Que efeito teve a prece
na reabilitação de André Luiz?
Quando as energias lhe faltaram de todo, quando se sentiu absolutamente
colado ao lodo da Terra, sem forças para reerguer-se, André Luiz pediu ao
Supremo Autor da Natureza lhe estendesse mãos paternais naquela amargurosa
emergência. Então, de imediato, graças ao efeito extraordinário da oração, as
neblinas espessas se dissiparam e alguém surgiu, como um emissário dos Céus.
Era o ministro Clarêncio que, sorrindo, lhe disse: "Coragem, meu filho! O
Senhor não te desampara". (Obra cit., págs. 23 e 24.)
6. Quais foram os primeiros
socorros recebidos por André?
Inicialmente, transportado num alvo lençol que funcionava à guisa de
maca improvisada, André foi levado a um lugar por ele ignorado. Conduzido a
confortável aposento de amplas proporções, ricamente mobiliado, ofereceram-lhe
um leito acolhedor. Em seguida serviram-lhe caldo reconfortante, acompanhado de
água muito fresca, que lhe pareceu portadora de fluidos divinos. (Obra cit.,
págs. 26 e 27.)
7. Que se verifica na colônia
“Nosso Lar” à hora do crepúsculo?
Quando chega o crepúsculo em "Nosso Lar", em todos os núcleos
da colônia de trabalho estabelece-se uma ligação direta com as preces da
Governadoria. De onde estava, André pôde contemplar ao fundo, em tela
gigantesca, um prodigioso quadro de luz quase feérica. Obedecendo a processos
adiantados de televisão, surgiu o cenário de um templo maravilhoso. Sentado em
lugar de destaque, um ancião coroado de luz fixava o Alto, em atitude de prece.
Era o Governador da colônia. (Obra cit., págs. 28 a 30.)
8. Por que André foi
considerado suicida?
O próprio médico Henrique de Luna explicou-lhe: "Talvez o amigo
não tenha ponderado bastante. O organismo espiritual apresenta em si mesmo a
história completa das ações praticadas no mundo". A oclusão intestinal que
o vitimou derivava de elementos cancerosos e estes, por sua vez, de algumas
leviandades de André no campo da sífilis. A moléstia talvez não assumisse
características tão graves se seu procedimento mental no planeta estivesse
enquadrado nos princípios da fraternidade e da temperança. Seu modo especial de
agir, muita vez exasperado e sombrio, captara destruidoras vibrações nos que o
rodeavam. A ausência de autodomínio, a inadvertência no trato com as pessoas, a
quem muitas vezes ele ofendeu sem refletir, conduziam-no com frequência à
esfera dos seres doentes e inferiores. Foi isso que agravou o seu estado. Todo
o aparelho gástrico fora destruído à custa de excessos de alimentação e de
bebidas alcoólicas. A sífilis devorou-lhe energias essenciais. O suicídio,
embora inconsciente, era incontestável. (Obra cit., págs. 31 a 35.)
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Muito bom....
ResponderExcluirMaravilha! Super didático e esclarecedor!
ResponderExcluirAdorei!!! Já estou firme nesse estudo!!��
ResponderExcluirRecomendo,pois é muito bom.
ResponderExcluirNão perderei a oportunidade de participar do estudo, lendo e refletindo toda semana, sobre o assunto abordado.
Que Jesus permaneça inspirando o nosso querido irmão Astolfo. Magnífica contribuição doutrinária.
ResponderExcluirMuito instrutivo. Devemos sim dar mais ênfase a esses estudos que a cada dia sabemos que ainda nada sabemos. Forte abraço Sr. Astolfo.
ResponderExcluirMuito didático e exclarecedor. Fiquei entusiasmada em estudar as obras do André Luiz novamente. Obrigado.
ResponderExcluirMaravilhoso estudo! Obrigado pela oportunidade de reciclarmos!
ResponderExcluirEstudar, estudar e....estudar sempre👏🏻👏🏻
ResponderExcluirEstou entusiasmada com esse estudo. Gratidão sr Astolfo!
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