segunda-feira, 26 de abril de 2021

 



Nas Fronteiras da Loucura

 

Manoel Philomeno de Miranda

 

Parte 3

 

Continuamos neste espaço o estudo – sob a forma dialogada – do livro Nas Fronteiras da Loucura, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco.

Este estudo será publicado neste blog sempre às segundas-feiras.

Caso o leitor queira ter em mãos o texto condensado da obra em foco, para complementar o estudo ora iniciado, basta clicar em http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/estudosespiritas/principal.html#MANOEL  e, em seguida, no verbete "Nas Fronteiras da Loucura”.

Eis as questões de hoje:

 

17. Por que uma programação reencarnatória, feita com todo o cuidado, pode mesmo assim falhar?

Segundo Dr. Bezerra de Menezes, são as paixões inferiores muito arraigadas nos Espíritos que põem a perder todo o esforço despendido, com o que se complica sua situação, levando-os, mais tarde, a reclamar, lamentando a própria sorte. (Nas Fronteiras da Loucura, cap. 4, pp. 43 a 45.)

18. Reencarnamos, comumente, na família que merecemos?

Não. Nem sempre renascemos onde merecemos, mas onde os fatores e as condições são-nos mais propícios para o avanço espiritual. (Obra citada, cap. 5, pp. 46 e 47.)

19. Como Dr. Bezerra de Menezes define o carnaval?

Segundo Dr. Bezerra, o carnaval é vestígio da barbárie e do primitivismo ainda reinantes, mas que um dia desaparecerão da Terra, quando a alegria pura, a jovialidade, a satisfação e o júbilo real substituírem as paixões do prazer violento e o homem houver despertado para a beleza, a arte, sem agressão nem promiscuidade. (Obra citada, cap. 6, pp. 51 a 53.) 

20. Como o carnaval era visto agora por Noel Rosa (espírito), o conhecido compositor que no plano espiritual fazia parte da equipe de cooperadores do Posto Central?

Ele o via com desalento. "O carnaval, para mim, é passado de dor”, declarou ele a Manoel Philomeno. A prática da caridade é que agora constituía, para ele, a festa de todo dia, como a primavera que surge após o inverno sombrio. "Apesar da noite vitoriosa – acrescentou o poeta da Vila –, o dia de luz sempre triunfa e o bem soberano tudo conquista..." (Obra citada, cap. 6, pp. 55 e 56.)

21. Edificado na própria crosta, como o Posto Central foi construído?

A tarefa foi atribuída a engenheiros do plano espiritual. Substância ectoplásmica, retirada das pessoas residentes nas cercanias, como da Natureza, foi movimentada para a edificação do conjunto e das muralhas defensivas que renteavam, internamente, com as grades protetoras do parque. Amplos barracões, semelhantes a tendas revestidas de lona, espalhavam-se pelo recinto, onde camas colocadas em filas duplas receberiam os desencarnados enfermos. (Obra citada, cap. 7, pp. 57 e 58.)

22. No tocante aos Espíritos submetidos a grande sofrimento no plano espiritual, em que momento se dá seu resgate pelos benfeitores espirituais?

Quanto aos sofrimentos que experimentam, o instrutor Genézio explicou que tais Espíritos sofrem o que fizeram os outros sofrer... Por algum tempo sua consciência sabe que necessitam da lapidação rude a que se submetem, prosseguindo nos enleios que os prendem aos grupos afins de que fazem parte. Logo, porém, que se abrem ao desejo de reparar seus erros, de reconhecer sua incúria e de recomeçar, mudam de faixa vibratória e são resgatados pela Bondade Excelsa, que de ninguém esquece. (Obra citada, cap. 7, pp. 60 a 62.) 

23. Há no meio espírita pessoas que se negam ao estudo sistemático, mesmo quando têm oportunidade de fazê-lo?

Sim. Segundo Manoel Philomeno de Miranda, tais pessoas existem e não são poucas. Elas acercam-se do Espiritismo desinformadas e, negando-se ao estudo sistemático da doutrina e preferindo as leituras rápidas, em que não se aprofundam, ainda pretendem submeter a Doutrina ao talante das suas opiniões. (Obra citada, cap. 8, pp. 64 a 66.)

24. Morrer é fácil? E liberar-se da morte?

Diz o Dr. Bezerra de Menezes que morrer é fácil, sim. Liberar-se da morte, depois dela, é que se torna difícil. Encerrando-se um capítulo da vida, outro se inicia em plenitude de forças. “Acabar, jamais!", afirma o conhecido benfeitor espiritual. (Obra citada, cap. 8, pp. 68 e 69.)

 

 

Observação:

Para acessar a Parte 2 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2021/04/blog-post_19.html

 

 

 

 

 

Como consultar as matérias deste blog? Se você não conhece a estrutura deste blog, clique neste link: https://goo.gl/ZCUsF8, e verá como utilizá-lo.

 

 

 

 

 

 

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