A
vida é infinitamente mais
CÍNTHIA
CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR
Se
observarmos as motivações para muitos dos sofrimentos humanos, bem fácil a
vergonha nos abarcar, pois normalmente insistimos em dar um sentido limitado a
tudo, sentido esse que o ser humano – ainda subdesenvolvido – possui. A vida
não cabe em nenhum regimento preestabelecido, também não cabe em pormenores
inúteis, caprichos, nem em opiniões superficiais e imaturas, muito menos em
nenhum formato humano. A vida é imensurável, cósmica, eterna, infinita. Tudo é
infinitamente mais.
Quando
nos fechamos nos próprios lamentos, nas dores criadas por nós, na ignorância
que insistimos em alimentar, na pequenez doída diante do horizonte, sim, o
sofrimento nos abraça e nos limita tanto os passos, o pensamento e a ação, a
maneira de sentirmos e o nosso entendimento.
É tempo
de expansão, de renovação – tantas vezes já falada −, de deixar morrer o velho
homem para fazer nascer o novo. É tempo de mudança porque não há mais sintonia
com os velhos atos e pensamentos, com o passado; o caminho agora é o novo, é o
presente dando a base para o bom futuro.
O novo
tempo exige e demonstra claramente que a sociedade humana precisa fortalecer-se
por meio do amor, empatia, respeito, reconstrução e proteção para o Planeta.
Menos sofrimento só será resultado de nossa conduta melhorada, não há segredos,
e à medida que compreendemos mais sobre a vida também entendemos melhor o nosso
papel.
Tudo é
magnanimamente maior; a vida é criação divina, perfeita e completa. As estrelas
pulsam como tudo o que existe no Universo. As flores, o ar, os animais, os
átomos, as sinapses, tudo é parte da criação, assim como nós. E penso, como
podemos ser tão limitados quanto à vida? Fomos criados ignorantes – a resposta
me vem −, mas o problema é que demoramos muito a querer crescer.
Quanto
menor for o sentido à vida, maior será o nosso sofrimento. A vida é
imensurável, infinita, completa e perfeita... é cósmica. Quanto mais quisermos
compreendê-la, mais próximos estaremos das estrelas. Quanto mais imersos em
nossa pequenez, o abismo nos espera.
E, assim,
a nossa alegria dependerá da importância que dermos às grandes ou às pequenas
coisas, aos valores imutáveis ou relativos. Se quisermos sorrir mais, busquemos
os bons motivos para isso.
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