terça-feira, 27 de abril de 2021

 



A vida é infinitamente mais

 

CÍNTHIA CORTEGOSO

cinthiacortegoso@gmail.com

De Londrina-PR

 

Se observarmos as motivações para muitos dos sofrimentos humanos, bem fácil a vergonha nos abarcar, pois normalmente insistimos em dar um sentido limitado a tudo, sentido esse que o ser humano – ainda subdesenvolvido – possui. A vida não cabe em nenhum regimento preestabelecido, também não cabe em pormenores inúteis, caprichos, nem em opiniões superficiais e imaturas, muito menos em nenhum formato humano. A vida é imensurável, cósmica, eterna, infinita. Tudo é infinitamente mais.

Quando nos fechamos nos próprios lamentos, nas dores criadas por nós, na ignorância que insistimos em alimentar, na pequenez doída diante do horizonte, sim, o sofrimento nos abraça e nos limita tanto os passos, o pensamento e a ação, a maneira de sentirmos e o nosso entendimento.

É tempo de expansão, de renovação – tantas vezes já falada −, de deixar morrer o velho homem para fazer nascer o novo. É tempo de mudança porque não há mais sintonia com os velhos atos e pensamentos, com o passado; o caminho agora é o novo, é o presente dando a base para o bom futuro.

O novo tempo exige e demonstra claramente que a sociedade humana precisa fortalecer-se por meio do amor, empatia, respeito, reconstrução e proteção para o Planeta. Menos sofrimento só será resultado de nossa conduta melhorada, não há segredos, e à medida que compreendemos mais sobre a vida também entendemos melhor o nosso papel. 

Tudo é magnanimamente maior; a vida é criação divina, perfeita e completa. As estrelas pulsam como tudo o que existe no Universo. As flores, o ar, os animais, os átomos, as sinapses, tudo é parte da criação, assim como nós. E penso, como podemos ser tão limitados quanto à vida? Fomos criados ignorantes – a resposta me vem −, mas o problema é que demoramos muito a querer crescer.

Quanto menor for o sentido à vida, maior será o nosso sofrimento. A vida é imensurável, infinita, completa e perfeita... é cósmica. Quanto mais quisermos compreendê-la, mais próximos estaremos das estrelas. Quanto mais imersos em nossa pequenez, o abismo nos espera.

E, assim, a nossa alegria dependerá da importância que dermos às grandes ou às pequenas coisas, aos valores imutáveis ou relativos. Se quisermos sorrir mais, busquemos os bons motivos para isso.

 

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