Nas Fronteiras
da Loucura
Manoel Philomeno de Miranda
Parte 8
Continuamos neste espaço o estudo – sob a forma dialogada – do livro Nas Fronteiras da Loucura, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco.
Este estudo será publicado neste blog sempre às
segundas-feiras.
Caso o leitor queira ter em mãos o texto condensado da obra em
foco, para complementar o estudo ora iniciado, basta clicar em http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/estudosespiritas/principal.html#MANOEL
e, em seguida, no verbete "Nas
Fronteiras da Loucura”.
Eis as questões de hoje:
57. Que devemos entender por silêncio mental?
A explicação é dada
por Dr. Bezerra: "Em nossa área de ação, o silêncio não é decorrência da
cessação da voz, a parada dos ruídos que ferem o tímpano, como ocorre na Terra.
Sendo o pensamento o agente, é natural que, em descontrole, produza tal descarga
magnética, especialmente em casos desta ordem, que repercutiriam na enferma
como sendo explosão de granadas, gritos, exclamações, o que, em verdade, está
acontecendo no campo vibratório dos familiares, embora sem ressonância na área
física”. "No mundo é difícil, para muita gente, fazer silêncio oral,
quanto mais de ordem mental." Philomeno compreendeu a lição, recordando-se
dos males que produzem tanto a palavra leviana, quanto os ruídos mentais
desgovernados, quando o indivíduo se cala mas reage com o pensamento em revolta
e desejos de revide ou vingança, despejando cargas de magnetismo dissolvente
sobre seus opositores ou desafetos. (Nas
Fronteiras da Loucura, cap. 24, pp. 175 a 177.)
58. A oração em favor de uma pessoa chega a produzir um
efeito material?
Sim. Segundo Dr.
Bezerra de Menezes, a oração intercessória realizada com unção, com sentimentos
elevados, envolve aquele por quem oramos, considerando-se que toda emissão
mental, de acordo com sua intensidade e o conteúdo que lhe dá frequência,
termina por alcançar o objetivo ou a pessoa a que se destina. "A prece é
vibração poderosa de que o homem não tem sabido valer-se como seria de
desejar." (Obra citada, cap. 25, pp. 178 e 179.)
59. Como é possível alguns Espíritos – como os benfeitores
espirituais – não serem vistos por outros presentes no mesmo recinto?
O fato demonstra a
grandeza das Soberanas Leis. A frase é de Manoel Philomeno, que diz que, embora
estivessem todos no mesmo espaço, ele e o Mentor podiam ver as Entidades
delinquentes, sem que a estas isso fosse facultado. Isso ocorria porque
sintonizavam em outra faixa vibratória, inacessível à percepção espiritual dos
Espíritos que naquele momento estavam voltados à prática do mal. (Obra citada,
cap. 25, pp. 179 e 180.)
60. Na sessão mediúnica, o Espírito comunicante (Ricardo)
quis agredir o esclarecedor, mas não o conseguiu. Por quê?
O que ocorreu
deveria ser a regra em todos os grupos mediúnicos que seguem as orientações da
doutrina espírita. O Espírito não logrou agredir o interlocutor porque na
mediunidade educada, mesmo em estado sonambúlico, o Espírito do médium exerce
vigilância sobre o comunicante, não lhe permitindo exorbitar, visto que o
perispírito do médium é o veículo pelo qual o desencarnado se utiliza dos
recursos necessários à exteriorização dos seus sentimentos. Quando,
contrariamente a isso, fatos infelizes desse porte sucedem, o médium é
corresponsável e o grupo necessita de reestruturação. (Obra citada, cap. 25,
pp. 183 e 184.)
61. Na mesma reunião, o Espírito foi submetido ao chamado “choque
anímico”. Isso produziu nele algum efeito?
Sim. A partir
daquele momento, o Espírito de Ricardo passou a experimentar sensações
agradáveis, a que estava desacostumado. O mergulho nos fluidos salutares do
médium Jonas propiciou-lhe rápida desintoxicação, modificando-lhe a densa
psicosfera em que se situava. (Obra citada, cap. 26, pp. 185 e 186.)
62. Apesar da vigilância exercida por guardas espirituais
postos em seu quarto no Hospital, de que maneira Julinda, ao liberar-se do
corpo que dormia, pôde sair sem ser vista?
Antes de sair,
Julinda recebeu passes que lhe facultavam liberar-se daquela conjuntura, de
modo a facilitar sua condução. Em seguida, o grupo partiu e ninguém viu, porque
Dr. Bezerra produziu uma cortina vibratória, que tornou a todos eles invisíveis
aos guardas de Elvídio. (Obra citada, cap. 26, pp. 191 e 192.)
63. Qual o conselho do Dr. Bezerra para os integrantes de um
grupo espírita, relativamente ao seu comportamento após o encerramento dos
trabalhos mediúnicos?
Segundo Dr. Bezerra,
é de bom alvitre que os cooperadores encarnados, após o encerramento dos
trabalhos mediúnicos, se mantenham, quanto possível, no clima psíquico que
fruíram durante a reunião, meditando no que ouviram, digerindo mentalmente
melhor as comunicações, incorporando aos hábitos as lições recebidas e orando.
(Obra citada, cap. 26, pp. 192 a 194.)
64. Na sessão manifestou-se um Espírito com a forma
perispiritual degenerada, em um caso típico de zoantropia. Que fato levou esse
Espírito a essa condição?
O Espírito, apesar
de contido pelo psiquismo do médium e pelo controle mental do Mentor,
extravasava desconcerto e fúria. Era o ódio o agente daquela situação dolorosa.
O monoideísmo, mantido por longos anos, encarregara-se de degenerar sua forma
perispiritual, moldando-a conforme a aspiração íntima acalentada. O desejo
irrefreável de vingança, a alucinação decorrente da sede de desforço não
logrado, respondiam pelo autossupliciamento que a si mesmo se impusera. (Obra
citada, cap. 27, pp. 199 e 200.)
Observação:
Para acessar a Parte 7 deste estudo, publicada na semana
passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2021/05/blog-post_24.html
Como consultar as matérias deste
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