Donde vem a felicidade?
JORGE LEITE DE OLIVEIRA
jojorgeleite@gmail.com
De Brasília-DF
Salve, leitores amigos!
Neste tempo de pandemia, é recomendável
que cuidemos tanto do corpo quanto da alma.
Nesse sentido, são de grande valor as palavras que ouvi no programa do canal 2, criado
há 23 anos, na TV Supren, de excelente programação: "A felicidade vem do
amor que sentimos por outras pessoas". Internalizar o amor é cuidar da
alma. Exercitar o amor é cuidar do corpo.
Outro cuidado que devemos ter é não
confundir amor por outrem com apego ou paixão, desejo de posse, exclusividade,
embora devamos respeitar os compromissos assumidos ante a constituição do lar e
da família, além de quem se una a nós nesse consórcio sublime... Nosso destino
não é rebaixar o espírito com base nos instintos inferiores, mas domar esses
instintos com a força de vontade, até que o verdadeiro amor, que ama com
desapego, nos eleve às esferas superiores do espírito.
O diretor do programa citado
lembrou-nos sobre o grande avanço do pensamento religioso da igreja católica, expresso
no Concílio sobre a Fraternidade Universal anunciada pelo papa Francisco. Um
dos princípios reforçados pelo papa é o de que somos todos irmãos e, como tais,
devemos nos tratar, respeitando a diversidade ideias, mesmo que não concordemos
com elas, pois não somos os donos da verdade. Salvo se tais ideias forem
patentemente nocivas e contrárias ao que pregou o Cristo, modelo concedido à
humanidade por Deus.
Outras ideias elevadas ouvidas no
programa, com as quais concordo, são
as seguintes:
a) as grandes transformações sociais, embora todos os
progressos científicos e tecnológicos atuais, são as transformações da mente
superior;
b) devemos respeito a todas as religiões, tanto quanto aos
ateus ou agnósticos. Pois todos possuem seus motivos pessoais de crer ou não
nisso ou naquilo, mas nem por isso deixam, como nós, de ser filhos de Deus e
nossos irmãos, segundo nos afirmou o Cristo;
c) a caridade é a manifestação do amor no socorro não somente na
área individual como também no campo coletivo. Disso decorre que nossa
preocupação em ajudar deve estar comprometida tanto individual como
coletivamente;
d) precisamos de políticas públicas com ênfase na educação,
saúde e meio ambiente. A Terra é um "ser vivo" que reage com
pandemias e catástrofes sísmicas e marinhas às agressões humanas.
Em decorrência do que expôs, concordo
com o presidente da União Planetária de que "o partidarismo político"
não é saudável. E vou além: nenhuma imposição de um grupo qualquer, seja ele
político, acadêmico, científico, filosófico ou religioso, é saudável. Útil somente é o que beneficia a toda a população
sem privilégios a qualquer dos seus membros.
Por isso mesmo, ao observar que os
grupos acima defendem, principalmente, seus pontos de vista e sua ideologia,
com exclusão e, por vezes, perseguição a quem não compartilha de sua visão, ainda
anotei para minha reflexão estas sábias palavras: "Não devemos criticar,
falar mal, confrontar seja quem for e, sim, trabalhar com a luz".
Confrontos, luta, desentendimento não trazem solução. Isso vem sendo divulgado
por Jesus há mais de 2.000 anos, e, pelo Espiritismo Cristão, o Consolador que aquele
nos anunciara, desde o século XIX.
Precisamos vivenciar plenamente o amor.
Foi isso mesmo que Jesus nos recomendou, quando disse: Brilhe a vossa luz.
Quer ser feliz, leitor? Viva com
alegria, respeite as ideias e atitudes alheias, ainda que não concorde com elas,
e viva para servir, pois, como já escrevi há algum tempo: servir é a forma
ideal de vir a ser cada vez melhor e mais feliz.
É disso que vem a felicidade: servir
para vir a ser...
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