Para
o espírito, a felicidade; para o ego, a vaidade
CÍNTHIA
CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR
Querer
ser importante, ocupar cargos de destaque e querer tanto diferenciar-se dos
simples seres, certamente, isso é característica do ego. Querer ser feliz,
sentir-se bem com a simplicidade e admirar o céu, já essas são características
do espírito. As necessidades do ego são muito efêmeras e superficiais, enquanto
as do espírito são definidas e valiosas rumo à eternidade.
Muitas
vezes, situações bastante lamentáveis são observadas como as de indivíduos que
não medem esforços para alcançarem o seu desejo. Não se preocupam se outras
pessoas serão feridas ou que toda ação possui a reação com o mesmo teor
energético. Esses indivíduos ainda não possuem apreço algum aos belos valores
que direcionam ao caminho mais próximo da paz, propósito maior de todo espírito,
mesmo ainda totalmente intrínseco.
Não
faltam exemplos, no tempo vigente, de egos alimentados diariamente com a
vaidade, o orgulho, a prepotência, o descaminho, a triste lei da vantagem, o
egoísmo e a pequenez que somente os pobres incultos tanto alimentam. Observando
esses espíritos infelizes, constata-se que a sua trajetória é mais lastimosa do
que o choro das flores em dias de aridez prolongada, já que a chuva virá algum
dia para essas flores; no entanto, para esses espíritos, eles deverão buscar a
luz do céu, terão de reformular-se.
Também
são muitos os exemplos sobre o que faz bem ao espírito. A felicidade, gerada
por belas atitudes, é uma das brilhantes propriedades almejadas pelo espírito
que não é material, mas, sim, essência do universo. Se tão absoluta é a verdade
espiritual, há de convir que esses frívolos objetivos humanos apenas
envergonham o próprio espírito encarnado que ainda os valoriza e o atrasam para
os dias felizes. É passado da hora de deixar o homem velho e conquistar o novo
homem.
E com a
vivência, torna-se cristalino que querer ser importante é atributo do ego
enquanto querer ser feliz é puramente do espírito.
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