Temas da Vida e da Morte
Manoel Philomeno de Miranda
Parte 1
Iniciamos nesta edição o estudo metódico e sequencial do livro Temas da Vida e da Morte, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco.
Caso o leitor queira ter em mãos o texto condensado da obra em
foco, para complementar o estudo ora iniciado, basta clicar em http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/estudosespiritas/principal.html#MANOEL
e, em seguida, no verbete "Temas da Vida e da Morte”.
Eis as questões de hoje:
1. Qual é, nas palavras de Allan Kardec, a bandeira do
Espiritismo?
Eis as palavras
escritas pelo Codificador da doutrina espírita: “A bandeira que desfraldamos
bem alto é a do Espiritismo cristão e humanitário, em torno da qual já temos a
ventura de ver, em todas as partes do globo, congregados tantos homens, por
compreenderem que aí é que está a âncora de salvação, a salvaguarda da ordem
pública, o sinal de uma era nova para a Humanidade”. (Temas da Vida e da Morte, Considerações Espíritas, pp. 10 a 12.)
2. Como se dá a planificação para a reencarnação?
No tocante à
reencarnação, a planificação é quase infinita e obedece a critérios que
decorrem das conquistas morais ou dos prejuízos ocasionais de cada candidato.
Na generalidade, existem estabelecidos automatismos que funcionam sem maiores
preocupações por parte dos técnicos em renascimento, e pelos quais a grande
maioria dos Espíritos retorna à carne, assinalados pelas próprias injunções
evolutivas. Ao lado desse automatismo das leis da reencarnação, há programas e
labores especializados para atendimento de finalidades específicas. Os
candidatos em nível médio de evolução, antes de serem encaminhados às
experiências terrenas, requerem a oportunidade, empenhando nisso os melhores
propósitos e apresentando os recursos que esperam utilizar, a fim de granjearem
a bênção do recomeço, na bendita escola humana. Examinados por hábeis e
dedicados programadores, que recorrem a técnicas especiais de avaliação das
possibilidades apresentadas, são eles submetidos a demorados treinamentos, de
acordo com o serviço a empreender, com vistas ao bem-estar da Humanidade, após
o que são selecionados os melhores, o que reduz a margem de insucesso. (Obra
citada, Reencarnação – Dádiva de Deus, pp. 13 e 14.)
3. Os filhos programados para um determinado casal convivem
com os futuros pais na Erraticidade?
Quando o
planejamento é feito com antecedência, os membros do futuro clã convivem, primeiro,
na Erraticidade, de onde partem já com a família adredemente estabelecida. Em
outros casos, se os futuros genitores já se encontram reencarnados, é feita, de
acordo com a ficha pessoal do candidato, pesquisa sobre aqueles que lhe podem
oferecer guarida, dentro dos mapas cármicos, providenciando-se necessários
encontros ou reencontros na esfera dos sonhos. (Obra citada, Reencarnação –
Dádiva de Deus, pp. 14 e 15.)
4. Que fazem os Benfeitores Espirituais quando, na existência
corpórea, seus pupilos seguem caminhos equivocados?
Quando seus pupilos
se afastam de sua influência benéfica e se transferem espontaneamente de área
vibratória, entregando-se aos envolvimentos perniciosos e destrutivos, os
Benfeitores Espirituais instam para que eles retornem ao roteiro traçado,
valendo-se de mil recursos sutis, ou de interferências mais vigorosas, tais
como as enfermidades inesperadas, os acidentes imprevistos, as dificuldades
econômicas, a carência afetiva, de modo a despertarem do anestésico da ilusão
os que se enovelaram nos fios da leviandade ou se intoxicaram pelo bafio do
orgulho, do egoísmo, da cólera. Outras vezes, recorrem a outros amigos e
benfeitores, a favores da vida e a ajudas que lhes facilitem a marcha,
perseverando até quando, rechaçados, ficam à distância, aguardando. (Obra
citada - Reencarnação – Dádiva de Deus, pp. 15 e 16.)
5. É verdade que o Espírito jamais retrograda no seu processo
evolutivo?
Sim. Em face disso,
seus insucessos na vida não atingem suas conquistas, que permanecem, agravando,
porém, o programa de responsabilidades de que ele se desobrigará – quando
falharem as provações remissoras – mediante as expiações redentoras que serão
utilizadas como terapêutica final. As conquistas da inteligência permanecem e
sempre são logradas novas etapas, nesse campo, em cada encarnação, embora as
aquisições morais, mais lentas, porém mais importantes, somente através de
sacrifício e renúncia, de amor e devotamento, conseguem ser alcançadas. (Obra
citada - Reencarnação – Dádiva de Deus, pp. 16 e 17.)
6. Podemos dizer, com base na doutrina espírita, que o
Espírito é o herdeiro de suas próprias conquistas?
Sim. Se, devido à
lei de hereditariedade, ocorrem entre pais e filhos semelhanças físicas e até
psicológicas, estas adquiridas mediante convivência familiar, o mesmo não se dá
nos campos moral e intelectual. O Espírito é o herdeiro das próprias conquistas
passadas, graças às quais se expressa no campo da atividade nova. Os
comportamentos familiares, no entanto, influem sobre a conduta do reencarnante,
que se impregna – especialmente quando se trata de Espírito imperfeito – dos
conflitos e das vibrações perniciosas que lhe irão influenciar profundamente o
procedimento. Reações de várias ordens se manifestarão na criança, como
resultantes da insegurança que experimenta no berço novo, desdobrando-se em
rebeldia e insatisfação, nervosismo e incapacidade intelectual, durante a
infância e a adolescência, com agravantes para o futuro, caso o amor dos pais
não interrompa a caudal das reminiscências infelizes. (Obra citada -
Reminiscências e conflitos psicológicos, pp. 20 a 22.)
7. O sono é indispensável ao refazimento orgânico?
Sim. O sono é
necessário para o refazimento orgânico, o restabelecimento de energias do corpo
e o reequilíbrio das funções que o acionam. Contudo, logo que o corpo adormece,
afrouxam-se os liames que atam o Espírito à matéria, e ele se desprende,
parcialmente, rumando para os lugares e pessoas aos quais se vincula. (Obra
citada - Vida, Sono e Sonho, pp. 25 e 26.)
8. Desprendido do corpo físico, para onde se dirige o
Espírito durante o sono corpóreo?
Muitos Espíritos,
durante o sono, dirigem-se aos ambientes de felicidade e progresso, onde se
cultiva o bem, o bom e o belo. Mas há aqueles que, habituados aos pensamentos
ultrajantes ou obscenos, em que se comprazem, são levados aos redutos do crime
ou de perversão, onde se lhes ampliam as percepções negativas. Crimes
vergonhosos e programas vis são concertados nesses ambientes espirituais, que
pululam nas cercanias da Terra, onde se urdem obsessões e vinditas em clima de
perversidade sob o comando de mentes implacáveis. (Obra citada - Vida, Sono e
Sonho, pp. 26 e 27.)
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