Despertar
o amor por si
CÍNTHIA
CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR
Devemos
nos amar como somos, mas dispostos a melhorias e crescimento, pois progresso é
a maior certeza de que precisamos, porém sem o esquecimento de tudo também o
que já alcançamos.
Dificilmente
se pode amar se ainda não houver o amor por si porque se não fizer o que é bom
por si, de fato, de outro remotamente virá. Tudo o que valorizamos é também o
que devemos fazer por nós como se o respeito é eminente, antes devo
respeitar-me; se a paciência é sinônimo de sabedoria, então, assim, devo ser
comigo mais paciente do que ter a fria ansiedade; se a repreensão machuca, devo
comigo ser mais doçura, porém mostrando-me a verdade. Tão de fato é que só
serei o melhor ao outro se para mim for antes assim.
Quando
nos compulsamos a uma maneira dolorosa de tratamento ‒ penso que seja uma das
maiores crueldades ‒ não há voz ou pedido de socorro que se possa ouvir, pois
sufocamos o nosso ser indefeso e tão sedento de amor. Se, muitas vezes, nos
indignamos com os maus-tratos a alguém, quão triste é quando fazemos isso conosco
sem deixarmos ninguém perceber, sem haver ninguém para nos livrar... de nós
mesmos.
Devemos
ser para nós o nosso grande amor; a nossa doce mãe; o nosso protetor pai; o
nosso melhor amigo, irmão; a nossa mais confiável companhia para, dessa forma,
também nos sentirmos amados, felizes e seguros conosco, pois seremos sempre nós
onde quer que estejamos.
E como
é extraordinário sentir-se em casa em si próprio, ter alegria em estar consigo,
levar-se a passear, cuidar-se, desejar viver na própria companhia, ser mais
presente e deixar de ser ausente a si, ou seja, amar-se com a verdade do
sentimento e ser o melhor que puder antes a si.
A vida
nos ensina e nos explica que não podemos doar o que ainda não temos, mas, sim,
a partir do que conhecemos e podemos sentir. E quando nosso coração está
amoroso e cuidadoso por nós sentimo-nos em paz e começamos a compreender a doce
lei do amor.
E será
tão comum sorrirmos para nós mesmos e dizermos: amo-me profundamente e sou
feliz.
E,
tantos outros corações, poderemos tornar mais leves e confiantes e o Planeta
começará a respirar mais aliviado.
Tudo
começa em nós.
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