sábado, 30 de outubro de 2021

 



História de Jacaré

 

JORGE LEITE DE OLIVEIRA

jojorgeleite@gmail.com

De Brasília-DF

             

Salve, leitores!

Estive lendo uma informação na internet que fez minha mulher rir muito. Na Praia da Macumba, uma das cinco praias do Recreio dos Bandeirantes, no meu saudoso Rio de Janeiro, um senhor utilizou seu bichinho de estimação, que não é um cachorro, nem gato, mas um filhote de jacaré, como arma para se defender de briga com o salva-vidas local, que não lhe permitiu passear com o animal ali.

 

Leiam agora o caso do jacaré em versos:

 

Jacaré na praia

 

Recreio dos Bandeirantes

É bairro de belas praias:

Pontal, Secreto, Recreio

São três praias elegantes...

 

Mas lá existem também

A Prainha e a Macumba,

Que, para ter proteção,

Faz despachos para o Além.

 

Recreio dos Bandeirantes

Onde a Praia da Macumba

Nunca mais será como antes

Após tremenda quizumba.

 

Tudo porque um cidadão,

Pela falta de mulher,

Pra matar a solidão

Adotou um jacaré.

 

O salva-vidas da praia

Foi logo ver o que era

E quase se afogou

Quando viu o jacaré.

 

Por isso, notificou

O causador da infração,

Mesmo sabendo que o bicho

Era de estimação.

 

Foi então que o jacaré,

Lendo a lei da evolução,

Optou por escrever

Que também é nosso irmão.

 

Mas,  pensando em Charles Darwin

E nos direitos iguais...

Ouviu de Russel Wallace:

— Deixe os hominais em paz.

 

Desde então, foi proibido

Amizade a jacaré,

Que ao rio foi devolvido,

Pois ali não tem maré...

 

Agora, lá na Macumba,

Após despachos das sombras,

Jacaré só se permite,

Se for deslize nas ondas.

 

Acesse o blog: www.jojorgeleite.blogspot.com

 

 

 

 

 

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