Os mortos nos falam
Padre François Brune
Parte 3
Continuamos o estudo metódico e sequencial do livro Os mortos nos falam, de autoria do padre François Brune. O estudo baseia-se na primeira edição em português desta obra, publicada pela Edicel em 1991.
Embora este livro não seja,
propriamente falando, um clássico espírita, trata-se de uma ótima contribuição
de publicação recente que confirma a realidade das manifestações dos chamados
mortos.
Cada parte do estudo compõe-se de:
a) questões preliminares;
b) texto para leitura.
As respostas às questões propostas
encontram-se no final do texto abaixo.
Questões preliminares
A. Como explicar o funcionamento do “cronovisor”, um
aparelho utilizado pelo padre Ernetti para gravar sons e imagens de
acontecimentos verificados no passado em nosso mundo?
B. Que diz o padre François Brune a respeito do corpo
espiritual ou perispírito?
C. Os cemitérios estão vazios?
Texto para
leitura
27. Pierre Monnier, um jovem oficial
francês morto em 1915, revelava do Além, em 1919, um fenômeno que poderia
explicar, ao menos parcialmente, o funcionamento do cronovisor. Indo,
posteriormente, aos lugares onde o filho tombara, sua mãe teve a estranha
impressão de ver e ouvir alguma coisa do horrível combate. Pierre explicou-lhe
que não era impressão, nem ilusão, nem imaginação, mas um fenômeno real, muito
generalizado, que poucos percebiam: “Permanece sempre uma imagem indelével dos
quadros do passado”, disse Pierre à sua mãe. (PP. 39 e 40)
28. Ora, se o Universo está assim
repleto de ondas do passado, que, em certas circunstâncias, podem encontrar-se
e ser reativadas, é plenamente possível captá-las, como padre Ernetti parecia
fazer. (PP. 41 a 45)
29. Além das vozes gravadas e das
imagens de Espíritos e da paisagem espiritual, um outro tipo de fenômeno foi
detectado nos últimos anos: as chamadas telefônicas a partir do Além, que Theo
Locher, presidente da Associação Suíça de Parapsicologia, analisa em dois
números do Parastimme, o boletim da
Associação Alemã de Transcomunicação, de abril e agosto de 1986. (PP. 46 a 48)
30. Capítulo II - A morte é um segundo nascimento – A morte, portanto,
não é a morte. Ela não é senão uma passagem para uma nova forma de vida, como
um novo nascimento. E podemos dizer: é maravilhoso morrer! (P. 49)
31. A existência do corpo espiritual
está demonstrada por inúmeros testemunhos e o padre Brune apresenta várias
citações a respeito. (PP. 51 a 54)
32. A grande passagem pode produzir-se
sem que se perceba, como ocorre, com frequência, em casos de acidente. O corpo
espiritual é, nesses casos, projetado para fora de seu invólucro carnal, diz
padre Brune, afirmando que existem numerosas narrativas de pessoas que se viram
a alguns metros de distância de seus carros. (P. 55)
33. De passagem, Brune cita alguns
fatos relacionados com o transe da morte. (PP. 56 a 59)
34. Um dos fatos de manifestação dos
Espíritos mais duradoura é relatado pelo padre Brune. Trata-se de Pierre
Monnier, já citado linhas atrás, morto no front de Argonne em 8 de janeiro de
1915. De formação protestante, sua mãe nada tinha de fanática e foi através
dela, a partir de 1918, que Pierre comunicou-se com o mundo físico por quase
dezenove anos, até 1937. De início, suas mensagens eram diárias; depois, um
pouco mais espaçadas, formando no total sete grossos volumes, com cerca de 450
páginas cada um, grafadas pela mãe pelo método da escrita automática ou
psicográfica. (PP. 59 a 62)
35. Belline, médium bem conhecido,
contou num belo livro que, após a morte de seu filho único, Michel, conseguiu
comunicar-se com ele pelo pensamento. Michel, a exemplo de outros Espíritos,
disse ao pai que sua morte deveria acontecer de qualquer maneira, porque a hora
de seu retorno estava traçada. (PP. 63 e 64)
36. Elisabeth Kübler-Ross, a grande
iniciadora de todas as pesquisas modernas sobre a morte, interessou-se
particularmente pelas crianças em estágio terminal e descobriu que as crianças
sabem, quase sempre, por antecipação, que vão morrer, qualquer que seja a causa
da morte. (P. 64)
37. Padre Brune transcreve a propósito
um dos exemplos fornecidos pela dra. Kübler-Ross. (PP. 64 a 66)
38. Capítulo III - Nosso novo corpo na outra vida – Todos os cemitérios
estão vazios, ou seja, os túmulos não contêm mais do que velhas vestimentas em
processo de decomposição. Sob aquelas lajes não jaz ninguém, não descansa
ninguém. (P. 69)
39. Requiescat in pace (Descanse em paz), diz sempre o padre quando do
sepultamento de alguém. A paz em questão não é, porém, um repouso. A vida
continua sem prazos. Daí as preces pelos mortos. Daí as preces aos santos para
que nos assistam agora. A teoria do desaparecimento completo do ser após a
morte e de uma reconstituição ou recriação por Deus, no fim dos tempos, é
apenas uma invenção muito recente de certos meios protestantes. (P. 69)
Respostas às
questões preliminares
A. Como explicar o funcionamento do “cronovisor”, um
aparelho utilizado pelo padre Ernetti para gravar sons e imagens de
acontecimentos verificados no passado em nosso mundo?
Como já vimos, o padre Ernetti, com o
uso do cronovisor, conseguiu captar o som e as imagens de uma tragédia antiga,
encenada em Roma em 169 a.C. O cronovisor recuperou o texto e seu
acompanhamento musical. Pierre Monnier, um jovem oficial francês morto em 1915,
revelou do Além, em 1919, um fenômeno que poderia explicar, ao menos parcialmente,
o funcionamento de semelhante aparelho. Indo, certa vez, aos lugares onde o
filho tombara, sua mãe teve a estranha impressão de ver e ouvir alguma coisa do
horrível combate. O Espírito de Pierre explicou-lhe que não era impressão, nem
ilusão, nem imaginação, mas um fenômeno real, muito generalizado, que poucos
percebiam: “Permanece sempre uma imagem indelével dos quadros do passado”,
disse Pierre à sua mãe. Ora, se o Universo está assim repleto de ondas do
passado, que, em certas circunstâncias, podem encontrar-se e ser reativadas, é
plenamente possível captá-las, como padre Ernetti parecia fazer. (Os mortos nos falam, pp. 38 a 45.)
B. Que diz o padre François Brune a respeito do corpo
espiritual ou perispírito?
Segundo ele, a existência do corpo espiritual
está demonstrada por inúmeros testemunhos. Padre Brune apresenta em seu livro
várias citações a respeito. Escrevendo a respeito da passagem que se segue à
morte corpórea, Brune diz que esse fato pode produzir-se sem que se perceba,
como ocorre, com frequência, em casos de acidente. O corpo espiritual é, nesses
casos, projetado para fora de seu invólucro carnal. Afirma ele que existem
numerosas narrativas de pessoas que se viram a alguns metros de distância de
seus carros. (Obra citada, pp. 51 a 55.)
C. Os cemitérios estão vazios?
Evidentemente. Padre Brune é
categórico: Todos os cemitérios estão vazios, ou seja, os túmulos não contêm
mais do que velhas vestimentas em processo de decomposição. Sob aquelas lajes
não jaz ninguém, não descansa ninguém. Requiescat
in pace (Descanse em paz), diz sempre o padre quando do sepultamento de
alguém. A paz em questão não é, porém, um repouso. A vida continua sem prazos.
Daí as preces pelos mortos. Daí as preces aos santos para que nos assistam
agora. A teoria do desaparecimento completo do ser após a morte e de uma
reconstituição ou recriação por Deus, no fim dos tempos, é apenas uma invenção
muito recente de certos meios protestantes. (Obra citada, pág. 69.)
Observação:
Para acessar a Parte 2 deste
estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2021/11/blog-post_12.html
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Amei esse tipo de estudo! Parabéns
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