domingo, 24 de julho de 2022

 



Fumar não é uma opção, mas uma doença

 

 ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO

aoofilho@gmail.com

De Londrina-PR

 

Intensificam-se no mundo todo as campanhas contrárias ao tabagismo, cujos malefícios à saúde humana devem ser lembrados sempre, se desejamos um futuro melhor para as nossas crianças e nossos jovens.

Responsável por 30% de todos os casos de câncer e por outras 25 diferentes doenças, o tabaco jamais enfrentou uma campanha tão grande, em que médicos, psicólogos e outros profissionais da saúde vêm-se aliando ao governo num cerrado combate ao vício de fumar.

Duas décadas atrás, o tabagismo passou a ser considerado uma epidemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que estimou que existiam à época mais de 1 bilhão de fumantes em todo o mundo, um número que no Brasil, segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde realizada em 2019, atingia 22% da população, entre usuários do tabaco e  fumantes passivos.

Radicais no combate ao fumo, há especialistas, como a médica Vera Luíza da Costa e Silva, que se destacou pelo trabalho realizado no Instituto Nacional do Câncer e como consultora da Organização Mundial da Saúde, que entendem que o fumante deve ser tratado como um dependente de droga – a nicotina –, da mesma forma que os dependentes de álcool, cocaína ou morfina.

Em entrevista publicada oportunamente, a referida médica elogiou as empresas que delimitam áreas para os fumantes, mas propôs medidas mais rigorosas para coibir o fumo, porque fumar não é uma opção de vida, e sim um caso de dependência. Segundo ela, é fundamental criar ambientes livres do fumo porque se sabe que o tabagismo passivo também causa doenças; mas é igualmente indispensável mostrar com maior clareza os malefícios a que a pessoa se submete ao consumir o cigarro.

Em Curitiba, algum tempo atrás, uma caminhada com centenas de participantes, iniciada na Boca Maldita, no centro da cidade, até o Jardim Botânico, foi a forma pela qual a Liga Paranaense de Combate ao Câncer chamou a atenção da população para essa grave questão de saúde pública. Com o propósito de atrair a atenção dos mais jovens, mais acessíveis que os adultos a campanhas desse tipo, a entidade nutria a esperança de que fossem redobrados os esforços do governo no sentido de mostrar com clareza que o fumo pode realmente matar.

Nós, os espíritas, sabemos, por informação de André Luiz, autor da conhecida Série Nosso Lar, que são poucos os indivíduos reencarnados na Terra que cumprem aqui o tempo previsto para a sua existência corpórea. Os que conseguem essa façanha são, devido a isso, chamados de completistas, nome que diz tudo.

Ora, se o consumo do fumo encurta os anos da existência corpórea, como os médicos apregoam há muito tempo, aqueles que partem da Terra mais cedo por causa do tabagismo adentram o mundo espiritual na condição de suicidas, ainda que de forma inconsciente ou involuntária.

Em tais casos, duas são as hipóteses do que pode ocorrer com essas pessoas: serem consideradas simplesmente não completistas ou, então, tratadas como suicidas involuntários. Haverá então – ninguém duvide – choro e ranger de dentes. Não é assim que Jesus falava?

 

 

 

 

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