No Invisível
Léon Denis
Parte 33
Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial do clássico No Invisível, de Léon Denis, cujo título no original francês é Dans l'Invisible.
Nossa expectativa é que este estudo sirva para o leitor
como uma forma de iniciação aos chamados Clássicos do Espiritismo.
Cada parte do estudo compõe-se de:
a) questões preliminares;
b) texto para leitura.
As respostas às questões propostas encontram-se no final do
texto indicado para leitura.
Este estudo é publicado sempre às sextas-feiras.
Questões preliminares
A. A regressão da memória a vidas
passadas era conhecida na época em que viveu Léon Denis?
B. Podemos afirmar que a
personalidade, a consciência, é una e que o “eu” não se fraciona?
C. Que fenômenos mais vivamente
impressionam os experimentadores?
Texto para
leitura
886. No estado de exteriorização total, o despertar é
completo. O Espírito readquire, com a plenitude de suas faculdades latentes, de
seus conhecimentos e recordações, uma liberdade e uma energia de ação
amplificadas. Atinge o seu máximo de vibrações e pode reconstituir seu passado.
887. Há, portanto, duas ordens de fatos no transe e é
preciso distingui-los com cuidado: primeiramente a intervenção dos
desencarnados, e depois os outros casos, em que o médium, sob o influxo
magnético de seu guia espiritual, se reconstitui numa de suas anteriores
existências. No caso de Helena Smith, que o Sr. Flournoy, professor de Psicologia
da Universidade de Genebra, estudou durante quatro anos, a médium em transe
reproduz as cenas de uma de suas existências, passada na Índia, no século XII.
888. Nesse estado, ela serve-se frequentemente de termos
sanscríticos, língua que ela ignora no estado normal. Fornece, a respeito de
personagens históricas da Índia, indicações positivas, impossíveis de achar em
obra alguma usual, e cuja confirmação, depois de muitas pesquisas, o professor
descobre numa obra de Marlès, historiador pouco conhecido e inteiramente fora
do alcance da sensitiva.
889. Helena Smith, nas fases do transe, assume atitude que
enleva e impressiona. Eis o que a respeito diz o Sr. Flournoy:
“Há em todo o seu ser, na expressão da fisionomia, nos
movimentos, no timbre da voz, quando fala ou canta em hindu, uma graça
indolente, um abandono, uma doçura melancólica, alguma coisa de encantador e
lânguido que corresponde maravilhosamente ao caráter do Oriente. Toda a mímica
de Helena, tão diferente, e esse falar exótico têm tal cunho de originalidade,
próprio, natural, que se chega a perguntar com estupefação donde vem a essa
filha das ribeiras do Lemen, sem educação artística nem conhecimentos especiais
do Oriente, uma perfeição de desempenho que a melhor atriz não alcançaria senão
à custa de demorados estudos ou de longa permanência nas margens do Ganges.”
890. No que se refere à escrita e à linguagem hindus, o Sr.
Flournoy acrescenta que, em suas pesquisas para as experiências, todas as
pistas que pôde descobrir eram “falsas”, e pede ao leitor que “o dispense de
pormenorizar seus insucessos”. Todas essas experiências, porém – diz ele – o
induziram a “divertir-se”. Depois do que, conclui rejeitando a teoria dos
Espíritos, para ver nos fenômenos espíritas unicamente uma criação, um manejo
da consciência “subliminal”.
891. Observemos que as conclusões do Sr. Flournoy estão em
contradição com os fatos observados. No transe, a Srta. Smith vê muitas vezes
seu Guia, Leopoldo, a seu lado, e ouve-lhe a voz. Ele tem vontade própria e
procede como entende, muitas vezes se estabelecendo luta entre eles. A Srta.
Smith discute e resiste, ao querer ele tomar posse do seu organismo. E quando,
apesar de seus esforços, esta se torna completa, toda a sua pessoa se
transforma; muda-se a voz; é a de um homem, lenta e grave, de pronúncia
italiana; o aspecto se lhe torna majestoso.
892. Quando Leopoldo se apodera da mão de Helena, para a
fazer escrever, a escrita é inteiramente diversa, e a ortografia é a do século
XVIII, época em que ele viveu na Terra. Mais ainda: ele “intervém
constantemente em sua vida de modo sensível e quase físico, não deixando margem
à menor dúvida”. Eis um exemplo: Numa sessão, o Espírito Leopoldo levanta a
médium com a almofada em que repousa, sem o concurso de nenhum dos assistentes.
Ocorre aí um fenômeno de levitação perfeitamente caracterizado e que não seria
lícito atribuir ao “subliminal”, pois que exige a intervenção de uma força e de
agente exterior.
893. Certamente, nem tudo é de fácil explicação nos
fenômenos de que a Srta. Smith é o foco. Em seu caso, cumpre reconhecê-lo, são
abundantes as dificuldades, e fatores diversos parecem intervir. Nota-se um
entrelaçamento de fatos espíritas e de fatos de animismo, de produtos da
subconsciência intercalados com intervenções de Inteligências exteriores e
super-humanas, que complicam singularmente o problema.
894. Desse conjunto um tanto confuso destacam-se, todavia,
provas de identidade claras, nítidas, positivas, como, por exemplo: a
manifestação de João, o cavouqueiro(1), cuja personalidade se revela com
particularidades convincentes; a do cura Burnier e a do síndico Chaumontet,
falecidos há cerca de meio século, cuja escrita e assinatura a médium reproduz
automaticamente e são reconhecidas, após averiguações, exatamente iguais às que
figuram em grande número de termos de nascimentos, casamentos e óbitos, que
formam os arquivos da Comuna de Chessenaz, onde a Srta. Smith nunca esteve.
895. Somos levados a crer que nessa médium a força psíquica
é muitas vezes insuficiente, as fases do transe extremamente desiguais e
frequente o despertar da própria personalidade. Daí, contudo, não se segue que
os fatos observados se possam explicar, como pretende o Sr. Flournoy, pelo
mecanismo das faculdades da memória associadas ao poder de imaginação da
subconsciência. Além disso, o professor, em sua disposição de “divertir-se”,
terá mais de uma vez atraído Espíritos galhofeiros a essas sessões, em que –
diz ele – “ria-se bastante”.
896. Os mistificadores são para recear em casos tais. E é
aí que se compreende a utilidade das regras que indicamos: unidade e elevação
de pensamento dos assistentes, como meio de facilitar a ação dos agentes
exteriores. Rir, brincar, interromper a todo instante, interrogar fora de
propósito, tudo isso constitui péssimas condições para experiências sérias.
897. Não é caso insulado o de Helena Smith. Um médium do
nosso grupo reproduziu diversas vezes, em transe, sob a influência do Espírito-guia,
cenas de sua vida anterior. Um magnetizador, amparado pela ação oculta dos
Espíritos protetores, pode também provocar esses fenômenos em certos
sensitivos. Fernandez Colavida, presidente do Grupo de Estudos Psíquicos de
Barcelona, obteve resultados que acreditamos dever assinalar.
898. Eis o que a tal respeito consta no relatório dos delegados
espanhóis ao Congresso Espírita de 1900:
“Magnetizado o médium no mais alto grau, F. Colavida lhe ordenou que
dissesse o que havia feito na véspera, na antevéspera, uma semana, um mês, um
ano antes, e o fez sucessivamente recuar até à infância, que explicou em todas
as suas particularidades. Impelido sempre pela mesma vontade, o médium referiu
sua vida no Espaço, sua morte na última encarnação e, continuamente estimulado,
chegou até quatro encarnações, a mais antiga das quais era uma existência
inteiramente selvagem. A cada existência, as feições do médium mudavam de
expressão. Para ser restituído a seu estado habitual, foi gradualmente
reconduzido até sua presente encarnação e despertado em seguida.”
899. Num intuito de verificação, o experimentador fez magnetizar o sensitivo por uma outra pessoa e sugerir-lhe que suas anteriores narrativas eram falsas. Apesar dessa sugestão, o médium reproduziu a série de quatro existências, como antes o fizera.
900. Esteva Marata, presidente da União Espírita de
Catalunha, declara ter obtido análogos resultados, pelos mesmos processos, em
sua esposa, em estado de transe. Essas experiências poderiam ser multiplicadas
e obteríamos assim numerosos elementos de certeza sobre o fato das existências
anteriores da alma; elas, todavia, exigem grande prudência. O experimentador
deve escolher sensitivos que sejam dotados de muita sensibilidade e bem
desenvolvidos. Deve ser assistido por um Espírito bastante poderoso para
afastar todas as influências estranhas, todas as causas de perturbação, e
preservar o médium de possíveis acidentes.
901. Recapitulemos, então: A teoria da subconsciência é
verdadeira no sentido de que nossa consciência plena é mais extensa que nossa
consciência normal. Dela emerge nos estados sonambúlicos, domina-a e a
ultrapassa, sem dela jamais se separar. A teoria da subconsciência é falsa se
pretender-se considerar esta como segunda consciência autônoma, como dupla
personalidade. Não há em nós dois seres que coexistam, ignorando-se. A
personalidade, a consciência, é una. O que simplesmente acontece é que ela se
apresenta sob dois aspectos diferentes: ora, durante a vida material, nos
restritos limites do corpo físico, com uma memória e faculdades circunscritas;
ora, durante a vida psíquica, na plenitude de suas aquisições intelectuais e de
suas recordações. Nesse caso, abrange todas as fases de seu passado e as pode
fazer reviver.
902. Todas as teorias dos Srs. Pierre Janet, Binet, Taine,
Ribot etc. assentam sobre aparências vãs. O “eu” não se fraciona. As faculdades
extraordinárias, reveladas no transe, convergem, ao contrário, no sentido de
uma unidade tanto mais grandiosa quanto mais completa é a exteriorização.
Infelizmente a situação nem sempre é clara, nem o desprendimento suficiente. Às
vezes se produzem umas espécies de intercalação, de fluxo e refluxo vibratório
entre as causas atuantes, que tornam obscuro e confuso o fenômeno. É
principalmente o caso quando se manifestam diversas personalidades invisíveis e
nenhuma delas tem a força nem a vontade necessárias para afastar os motivos de
erro.
903. As causas em ação podem confundir-se nos estados
sonambúlicos parciais e incompletos. Há, porém, um estado superior, em que o
Espírito se apresenta em todo o seu poder vital, em sua penetração íntima das
coisas. Pode-se então assistir a fenômenos realmente grandiosos. Para os obter
é preciso, porém, proceder de modo mais sério do que o fazem os psicólogos “hílares
(2) e brincalhões”.
904. São dessa ordem as manifestações de George Pelham,
Robert Hyslop e, principalmente, as de Imperator, de Jerônimo e do Espírito
Azul. Nelas, os sinais característicos, as provas de identidade são abundantes;
nenhuma dúvida poderia existir. O mesmo acontece nos casos em que numerosas
personalidades, apresentando grande variedade de caracteres e opiniões, se
sucedem com precisão e regularidade no corpo de um médium e fazem ouvir, pela
mesma boca, ora a linguagem mais trivial, ora a linguagem seleta e elevada,
exprimindo nobres e delicados sentimentos, apreciações tão profundas que
extasiam todo o auditório.
905. As manifestações de Espíritos desventurados, que vêm,
guiados por almas compassivas, referir-nos seus sofrimentos, suas dores e
aflições, buscar ensinos e conforto, não são também imposturas do subliminal.
Temos a esse propósito muitas vezes observado um fato: a influência fluídica dos
Espíritos inferiores incomoda os médiuns, causa-lhes indisposições durante o
transe e violentas dores de cabeça ao despertar, a ponto de reclamar o
desligamento imediato por meio de passes magnéticos. Nos mesmos sensitivos, ao
contrário, com outras entidades elevadas, como, por exemplo, o Espírito Azul, o
transe é doce, a influência benéfica, o médium desperta sob impressão de calma,
como saturado de uma atmosfera de paz e de serenidade.
906. As teorias da subconsciência e da dupla personalidade
são impotentes para explicar esses fatos. O subconsciente é simplesmente um
estado da memória, cujas camadas profundas, silenciosas na vida normal,
despertam e vibram durante a exteriorização. É o que demonstram os casos de
reconstituição das vidas anteriores nos médiuns. Há nisso magnífico objeto de
estudo, para chegar-se ao conhecimento do ser e das leis de sua evolução.
907. Aí encontramos a prova de que o “eu” consciente não é
uma criação espontânea, mas constituiu sua individualidade mediante sucessivas
aquisições, através de longa série de existências. Não tendo o organismo físico
atual contribuído para algumas dessas aquisições, é evidente que não poderia o
Espírito ser considerado a resultante desse organismo, pois que existiu antes
deste e lhe sobreviverá.
908. Assim se deriva a teoria espírita, em toda a sua
lógica e esplendor, de um conjunto de fatos que só ela é capaz de explicar. A
alma neles se revela, independente do corpo, em sua personalidade indivisível,
em seu “ego” lentamente constituído através dos tempos, com o auxílio de
materiais que conserva latentes em si mesma, e cuja posse readquire no estado
de desprendimento: assim no sono, como no transe, ou por ocasião da morte.
909. Aparições e materializações de Espíritos – São
os fenômenos de aparição e materialização os que mais vivamente impressionam os
experimentadores. Nas manifestações de que precedentemente nos ocupamos, o
Espírito atua por meio de objetos materiais ou de organismos estranhos. Vamos
agora apreciá-lo diretamente em ação. Cônscio de que entre as provas de sua
sobrevivência nenhuma é mais convincente que sua vida terrestre, vai procurar o
Espírito reconstituir essa forma por meio dos elementos fluídicos e da força
vital hauridos nos assistentes.
910. Em certas sessões, na presença de médiuns dotados de
considerável força psíquica, veem-se formar mãos, rostos, bustos e mesmo corpos
inteiros, que têm todas as aparências de vida: calor, tangibilidade, movimento.
Essas mãos nos tocam, nos acariciam ou batem; mudam de lugar os objetos e fazem
vibrar os instrumentos de música; esses rostos se animam e falam; esses corpos
se movem e passeiam por entre os assistentes. Pode-se agarrá-los, palpá-los;
depois, eles se desvanecem num repente, passando do estado sólido ao fluídico,
após efêmera duração.
911. Assim como os fenômenos de incorporação nos iniciam
nas leis profundas da Psicologia, a reconstituição das formas de Espíritos nos
vai familiarizar com os estados menos conhecidos da matéria. Mostrando-nos que
ação pode a vontade exercer sobre os imponderáveis, ela nos fará penetrar nos
mais íntimos segredos da Criação, ou, antes, da renovação perpétua do Universo.
912. Sabemos que o fluido universal, ou fluido cósmico
etéreo, representa o estado mais simples da matéria; sua sutileza é tal que
escapa a toda análise. E, entretanto, desse fluido procedem, mediante
condensações graduais, todos os corpos sólidos e pesados que constituem a base
da matéria terrestre. Esses corpos não são tão densos, tão compactos como
parecem. Com a maior facilidade os atravessam os fluidos, assim como os
próprios Espíritos. Estes, pela concentração da vontade, secundados pela força
psíquica, os podem desagregar, dissociar-lhes os elementos, restituí-los ao
estado fluídico, depois transportá-los e os reconstituir em seu primitivo
estado. Assim se explica o fenômeno dos transportes.
913. Percorrendo sucessivos graus de sua rarefação, a
matéria passa do sólido ao líquido, depois ao estado gasoso, e finalmente ao
estado de fluido. Os corpos mais duros podem assim voltar ao estado etéreo e
invisível. Em sentido inverso, o fluido mais sutil se pode gradualmente
converter em corpo tangível e opaco. Toda a Natureza nos mostra o encadeamento
das transformações que conduzem a matéria, do mais puro ao mais grosseiro estado
físico.
914. À medida que se rarefaz e se torna mais sutil, a
matéria adquire novas propriedades, potências de intensidade progressiva. Disso
nos fornecem exemplos os explosivos, as radiações de certas substâncias, o
poder de penetração dos raios catódicos, a ação a grande distância das ondas
hertzianas. Por eles somos levados a considerar o éter cósmico o meio em que a
matéria e a energia se confundem, o grande foco das atividades dinâmicas, a
fonte das inesgotáveis forças que a vontade divina impulsiona e donde se
expandem, em ondas incessantes, as harmonias da vida e do pensamento eterno.
915. Pois bem: a ação exercida pelo poder criador sobre o
fluido universal para engendrar sistemas de mundos, vamos de novo encontrá-la
num plano mais modesto, porém submetida a leis idênticas, na ação do Espírito a
reconstituir as formas transitórias que estabelecerão, aos olhos dos homens,
sua existência e identidade. (Continua
no próximo número.)
(1) Cavouqueiro: Aquele que cavouca, que abre cavoucos;
cavoucador, cavador. Aquele que trabalha em minas ou pedreiras. Bras. MT Indivíduo mentiroso. [Var.: cabouqueiro.]
Cavouco: Escavação aberta para alicerces de uma construção. Cova, vala, fosso.
O vão em que gira o rodízio do moinho. Bras.
V. cabocó. [Var.: cabouco.]
(2) Hílare: Alegre, risonho, contente, folgazão. Que denota
alegria, contentamento; alegre. [Sin. ger.: hilário. Pl.: hílares.]
Respostas às
questões preliminares
A. A regressão da memória a vidas
passadas era conhecida na época em que viveu Léon Denis?
Sim. Além do caso de Helena Smith, um médium
do grupo dirigido por Léon Denis reproduziu diversas vezes, em transe, sob a
influência do Espírito-guia, cenas de sua vida anterior. Um magnetizador,
amparado pela ação oculta dos Espíritos protetores, pode também provocar esses
fenômenos em certos sensitivos, tal como fez Fernandez Colavida, presidente do
Grupo de Estudos Psíquicos de Barcelona, conforme relato por ele apresentado no
Congresso Espírita de 1900. Esteva Marata, presidente da União Espírita de
Catalunha, declarou ter obtido também análogos resultados, pelos mesmos processos.
(No Invisível - O Espiritismo experimental: Os fatos - XIX - Transe e
incorporações.)
B. Podemos afirmar que a
personalidade, a consciência, é una e que o “eu” não se fraciona?
Sim. A personalidade é una. O que simplesmente
acontece é que ela se apresenta sob dois aspectos diferentes: ora, durante a
vida material, nos restritos limites do corpo físico, com uma memória e
faculdades circunscritas; ora, durante a vida psíquica, na plenitude de suas
aquisições intelectuais e de suas recordações. Nesse caso, abrange todas as
fases de seu passado e as pode fazer reviver. As teorias dos Srs. Pierre Janet,
Binet, Taine, Ribot etc. assentam, portanto, sobre aparências vãs. O “eu” não
se fraciona. As faculdades extraordinárias, reveladas no transe, convergem, ao
contrário, no sentido de uma unidade tanto mais grandiosa quanto mais completa
é a exteriorização. (Obra citada - O Espiritismo experimental: Os fatos - XIX -
Transe e incorporações.)
C. Que fenômenos mais vivamente
impressionam os experimentadores?
São os fenômenos de aparição e materialização.
Em certas sessões, na presença de médiuns dotados de considerável força
psíquica, veem-se formar mãos, rostos, bustos e mesmo corpos inteiros, que têm
todas as aparências de vida: calor, tangibilidade, movimento. Essas mãos nos
tocam, nos acariciam ou batem; mudam de lugar os objetos e fazem vibrar os
instrumentos de música; esses rostos se animam e falam; esses corpos se movem e
passeiam por entre os assistentes. Pode-se agarrá-los, palpá-los; depois, eles se
desvanecem num repente, passando do estado sólido ao fluídico, após efêmera
duração. (Obra citada - O Espiritismo experimental: Os fatos - XX - Aparições e
materializações de Espíritos.)
Observação:
Para acessar a Parte 32 deste estudo, publicada na
semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2023/09/no-invisivel-leon-denis-parte-32-damos.html
Como consultar as matérias deste
blog? Se você não o conhece, clique em Espiritismo Século XXI e verá como utilizá-lo e seus vários recursos. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário