Hilário Silva
— Absolutamente! não
aceito qualquer admoestação! devo estar no hospital com a pressa máxima — era
assim que o famoso médico Dr. Armando Carrieri se dirigia ao guarda de
trânsito.
E o moço explicava,
humilde:
— Doutor, apitei porque
o senhor não pode seguir nessa velocidade… O túnel está em conserto…
E indicando outros
carros detidos:
— Como o senhor vê, há
diversos veículos esperando informações…
— Chega de conversa! —
tornou o médico, irritado — se me dispuser a ouvir todos os apitadores do
trânsito, acabarei parando o relógio… Não diminuirei a marcha. Devo estar no
hospital com a urgência possível.
Nisso interferiu outro
médico, o Dr. Zeferino Lanza, que parara o próprio automóvel para receber
instruções igualmente:
— Armando, acalme-se… Há
tempo suficiente e o guarda não é nosso empregado. E, se fosse, deveríamos a
ele consideração e respeito.
— Ora, ora, Zeferino!
era o que faltava… Lições de boas maneiras! Depois de abraçar o Espiritismo,
você poderá chamar-se Zeferino Mole. Comigo, não! Nada de guardas ineptos a dar
ordens. Estarei no hospital sem perda de tempo!…
E pressionando o pé
sobre o acelerador, partiu a toda. Mas daí a minutos chegou a notícia de que o
Dr. Armando havia chegado efetivamente ao hospital, mas com ambas as pernas
fraturadas em grande acidente.
Do livro Almas em desfile,
obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
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