No Invisível
Léon Denis
Parte 39
Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial do clássico No Invisível, de Léon Denis, cujo título no original francês é Dans l'Invisible.
Nossa expectativa é que este estudo sirva para o leitor
como uma forma de iniciação aos chamados Clássicos do Espiritismo.
Cada parte do estudo compõe-se de:
a) questões preliminares;
b) texto para leitura.
As respostas às questões propostas encontram-se no final do
texto indicado para leitura.
Este estudo é publicado sempre às sextas-feiras.
Questões preliminares
A. Um dos fatos de manifestação
de Espíritos citados nesta obra ocorreu em São Paulo. Em que consistiu o
fenômeno?
B. Pode um Espírito comunicar-se
com alguém valendo-se do método utilizado pelos surdos-mudos?
C. Quando o corpo de alguém que
morreu não é encontrado, sua localização pode ser feita pelo próprio Espírito
do falecido?
Texto para
leitura
1032. O reverendo Minot-Savage, célebre orador nos Estados
Unidos, cita um comovente caso de identificação, que dispensa comentários. No
curso de uma das sessões com a Sra. Piper, uma personalidade, que se afirmava
seu filho, apresentou-se, não o tendo jamais o médium conhecido. “Papá – disse
com ansiedade –, eu desejaria que, sem demora, fosse ao aposento que eu
ocupava. Abre a minha gaveta e, entre os numerosos papéis que lá estão,
encontrarás um que te peço destruas imediatamente.”
1033. Posto que semelhante pedido parecesse inexplicável ao
reverendo Minot-Savage, para quem seu filho nunca tivera segredo algum,
encaminhou-se ele para a rua Joy, em Boston, último domicílio do finado,
penetrou no aposento, que nunca vira, e deu busca na gaveta indicada. Nela
realmente encontrou documentos de grande importância, que o moço por coisa
alguma deste mundo tornaria públicos e que plenamente justificavam a ansiedade
manifestada na comunicação.
1034. O fato seguinte ocorreu em S. Paulo, Brasil, em casa
do Dr. O. Vidigal, residente à Alameda do Triunfo nº 2, com sua família,
composta de sua esposa, dois filhos e seu velho pai. Sua mãe falecera havia
três meses. O médium era uma rapariguinha espanhola de 12 anos, aceita como
criada, na repartição de imigrantes, no mesmo dia em que acabava de chegar. Não
conhecia uma única palavra em português, nunca vira a cidade nem conhecia o
doutor. Um amigo da família, o Dr. Eduardo Silva, que sabia espanhol, falando
com a rapariguinha, teve espontaneamente a ideia de a magnetizar. Deixou-se ela
adormecer e, em alguns instantes, caiu em sonambulismo profundo.
1035. Afirmava estar vendo seu pai, que lhe falava e lhe
dizia estar presente uma senhora idosa, que tinha uma comunicação a transmitir
ao Dr. Vidigal. Fez uma descrição tão exata dessa senhora que todos da família
reconheceram a falecida mãe do doutor. O Espírito ordenou a seu filho que fosse
ao seu quarto (em que ninguém penetrara depois de sua desencarnação), que
tirasse de um bolso cosido do vestido de seda preta, pendurado na parede, a
quantia de 75$000 e a entregasse a seu marido. O Dr. Vidigal, depois de
refletir um momento, resolveu-se a penetrar, em companhia do Dr. Eduardo Silva
e de outras testemunhas, no aposento, o que só com dificuldade conseguiu, por
estar enferrujada a fechadura, e encontrou as coisas tais quais como lhe haviam
sido indicadas.
1036. O Sr. Vicente Tornaro faz circunstanciada narrativa
das singularidades do Espírito “Baccala”, cujas provas de identidade foram de
fácil verificação. Tinha sido ele corretor, quando na Terra, e era um homem
jovial, muito espirituoso e dissoluto, qualidades que se refletiam nas
comunicações, as quais, todavia, apresentavam, apesar disso, um real interesse
no ponto de vista experimental, em razão das provas de identidade fornecidas
sob as mais variadas formas e até mediante espontâneas materializações.
1037. Entre as numerosas experiências feitas com “Baccala”
o Sr. Vicente Tornaro cita a mais impressiva de todas:
“Meu pai estava gravemente enfermo de uma terrível afecção
nos brônquios, em consequência de uma influenza mal tratada. Tinham sido
chamados os mais ilustres médicos; uns nos torturavam o coração com os mais
funestos prognósticos; outros nos reanimavam com palavras de esperança. Todos
os nossos cuidados se concentravam em conservar a vida ao nosso caro doente.
Nessas dolorosas recordações “Baccala” teve sua parte. Uma noite, em meio do
desânimo que transtorna a alma e o cérebro, que nos faz pensar no impossível,
para nos agarrarmos a toda esperança, pedimos a “Baccala” que nos pusesse em
comunicação com o Espírito de um dos mais notáveis médicos e ele nos respondeu
que ia satisfazer-nos imediatamente.
Pouco depois, com efeito, as pancadas na mesinha nos
advertiram de que se achava presente um Espírito. Perguntamos-lhe o nome;
respondeu – “Domênico Cotugno!”. “Baccala” fizera uma ótima escolha... Pedimos
ao Espírito Cotugno que examinasse nosso pai e nos dissesse a verdade, fosse
qual fosse. Meu pai estava dormindo; nesse momento acordou com um sentimento de
desagrado e nos repreendeu, porque – dizia – o tínhamos sacudido; e ainda
sonolento, sem reparar que ninguém estava ao seu lado, continuou a
admoestar-nos de o estarmos virando e revirando, a bater-lhe no peito e nas
costas. Evidentemente, o exame se efetuava e nós tremíamos; o coração batia-nos
com violência, tínhamos o espírito suspenso.
Logo em seguida a mesinha fez um leve movimento;
interrogamos ansiosos: uma única, horrível palavra nos foi dita em resposta:
“Resignação!” Compreendemos, e quinze dias depois cobria-se de luto a nossa
casa.”
1038. O Dr. Moutin, presidente da Sociedade de Estudos dos
Fenômenos Psíquicos, de Paris, comunicou à Revue Scientifique et Morale
(março de 1901) o seguinte fato:
“Em 1884, em Marselha, durante a epidemia de cólera, assisti
aos últimos momentos de uma das minhas parentas, que foi acometida e sucumbiu
dentro de algumas horas. Antes de morrer, quando já não podia mais falar,
quis-me comunicar alguma coisa que eu acreditava importante, a julgar por seus
gestos de desespero. Fazendo, por fim, um derradeiro esforço, ela articulou
duas vezes a palavra “espelho”, indicando com a mão o que ornava o fogão.
Seu marido, o Sr. J., estava no mar, nessa ocasião.
Informado do ocorrido, em seu regresso, e sabendo que a falecida tinha a mania
de esconder o dinheiro um pouco por toda parte, não vacilou em retirar a parte
posterior do espelho, mas sem resultado.
Quinze meses mais tarde, assistindo eu a uma sessão em casa
da Sra. Decius Deo, em Avignon, na Rua dos Mercadores, e estando essa senhora
em transe, o Espírito da Sra. J. me dirigiu a palavra pela sua boca,
chamando-me por meu nome próprio, que o médium certamente não conhecia:
‘Luciano, venho dizer-te o que te não pude fazer antes de minha morte. Eu tinha
colocado um título de 500 francos da Companhia Fraissinet entre o vidro e o
fundo do espelho que está na cozinha. Meu marido vai mudar-se e vender, talvez,
esse objeto. É preciso preveni-lo disso’. Escrevi ao Sr. J., que deu a
necessária busca, e achou o título no lugar indicado.”
1039. Clara Galichou, em seu livro Souveniers et
Problèmes Spirites, refere (págs. 208 e seguintes) que, tendo evocado
Beethoven, pediu ao Espírito que se havia manifestado em nome do célebre
compositor que lhe desse uma prova de identidade, mencionando um fato de sua
vida, que nem ela conhecesse nem a Srta. R., que assistia à sessão. O Espírito
respondeu: “De bom grado, e vem a ser: tive em minha vida um grande amor e uma
profunda admiração: o amor pela Julita, a admiração por Napoleão. Foi para ele
que compus a Sinfonia heroica”.
1040. Essas duas asserções, que a Srta. R. e Clara G.
ignoravam, são exatas. Beethoven não se casou, mas esteve muitos anos
apaixonado pela Srta. Júlia de Guicciardi, que foi desposada, mais tarde, pelo
Conde de Gallenberg. Sabe-se igualmente que Beethoven tinha sido um admirador
do gênio de Napoleão I, em quem via um herói dotado das maiores virtudes
patrióticas. Quando começou a escrever a “Sinfonia heroica”, tencionava dar-lhe
o nome de “Bonaparte” e pretendia dedicá-la ao primeiro cônsul da República Francesa.
Tinha já escrito a dedicatória, quando um dia um de seus amigos lhe veio
anunciar que o primeiro cônsul acabava de se fazer proclamar imperador.
Beethoven exclamou: “Ora, pois! é um ambicioso como todos”. E, em lugar da
simples denominação “Bonaparte”, pôs esta outra: “Sinfonia eroica per
festeggiare il sovvenire dun grand'uomo”.
1041. Certos Espíritos revelam sua identidade, no transe,
por uma linguagem convencional, ignorada pelo médium. Tal é o caso do Espírito
Fourcade, que se comunicou com o abade Grimaud, em Avignon, em 1899, por meio
de sinais usados entre os surdos-mudos, e segundo um método especial de que
fora ele o inventor. A manifestação se produziu numa reunião em que só esse
eclesiástico lhe podia compreender o sentido.
1042. Aksakof cita um caso análogo. O Espírito de uma
senhora falecida, que em vida fora surda e muda, transmitiu a seu marido, por
intermédio da médium Sra. Corwin, em Siracusa (Estados Unidos), uma comunicação
mediante o alfabeto dos surdos-mudos: “Era comovedora a cena: o marido
conservava-se diante da médium em transe e dirigia à sua mulher diversas
perguntas, por sinais, e esta respondia a seus pensamentos do mesmo modo, por
intermédio de um organismo estranho, de uma pessoa que nunca praticara esse
modo de conversação.”
1043. Outros Espíritos, vítimas de acidentes, guiam as
pessoas incumbidas de lhes encontrar os corpos. Tendo soçobrado um barco no
porto de Argel, em 1895, um homem se afogou e não foi possível encontrar-lhe o
cadáver. O Comandante Courmes, da Marinha de Guerra, assistindo naquela cidade
a uma reunião espírita, fez evocar o afogado. Este acudiu à evocação,
incorporou-se no médium, que mudou de voz e de atitude, e fez uma narração
neste sentido: “Quando o barco soçobrou, eu estava na escada e caí; minha perna
direita enfiou por entre duas travessas e o braço de alavanca do casco
produziu-me uma fratura da perna que me impediu de desvencilhar-me. Hão de
achar preso o meu corpo na escada, quando puserem de novo o barco a flutuar. É
inútil procurá-lo noutro lugar”.
1044. As manifestações pela mesa não são menos abundantes
em provas de identidade. O Comandante P. Martin (aliás Dauvil), em suas “Notas
antigas”, refere o seguinte fato que sucedeu no seio da família de sua mulher,
na ilha da Reunião, em 1860, e é confirmado pelos testemunhos de vários de seus
parentes:
“Uma tarde em que estava reunida a família B. em torno de
uma mesa, no grande salão, em plena luz, um Espírito pediu que chamassem o Sr.
A. B., avô de minha mulher (a qual ainda não era nascida), a fim de lhe
transmitir uma comunicação muito importante. O Sr. A. B. fumava tranquilamente
o seu cachimbo, no alpendre, pensando em suas plantações de cana, em sua usina,
mais que nos Espíritos, nos quais não acreditava. Chamaram-no então pela segunda
vez: ‘Vinde, meu querido pai, o Espírito vos espera, para dizer-vos seu nome.’
– ‘Deixai-me em paz, meus filhos, com essas brincadeiras.’ Finalmente, uma de
suas filhas lhe veio suplicar que fosse ao salão: – ‘Vamos lá, minha filha, ver
o que teu Espírito quer de mim.’ E o excelente homem se aproximou da mesa, que
todos os seus filhos rodeavam, pronunciando a fórmula – ‘Espírito, que me
queres tu?’ e o invisível ditou: – ‘Meu caro Sr. B., eu sou o Capitão Régnier;
sem dúvida vos recordais de que carreguei vossa última partida de açúcar no
veleiro Bois Rouge, há dois meses. Fiz-me de vela no dia (exata, a data),
estais lembrado?’ – ‘Sim. E então?’ – ‘Então, eu venho dizer-vos que o vosso
veleiro Bois Rouge perdeu-se totalmente, com a tempestade, nos penhascos de
Simon's Bay, no cabo da Boa Esperança, há dez dias. Eu e todos os meus
marinheiros perecemos e minha alma não podia abandonar as ondas, sobre as quais
erra desde aquele dia. Não ficarei tranquilo senão depois de vos ter assegurado
que fizemos tudo para salvar o navio; porém o mar estava muito encapelado e a
vontade de Deus se cumpriu.’ – ‘Se o ato é verdadeiro – respondeu o Sr. B. – o
que eu mais deploro é vossa morte e a de vossos bravos marinheiros; mas, até
prova do contrário, permiti-me duvidar da veracidade dessa triste nova. Se vos
afogastes, como podeis estar aí nessa mesa?’ – ‘É, entretanto, a verdade
verdadeira – ditou a mesa, agitando-a e batendo com um pé rapidamente; –
vereis, meu caro Sr. B., que o armador de Nantes vos confirmará a notícia daqui
a quatro meses. Adeus, Sr. B.; passai bem, vós e vossa família.’
‘E precisamente quatro meses depois desse dia – dizia o
querido avô de minha mulher, contando-me essa história trinta e cinco anos mais
tarde – porque nessa época não tínhamos como hoje os vapores que nos levam o
correio duas vezes por mês, chegou a notícia da perda do navio Bois Rouge, de
sua equipagem e do bravo Capitão Régnier, o que foi realmente confirmado.’ ‘Que
responder a isso?’ – acrescentava filosoficamente o querido velho.”
1045. Um outro caso demonstrativo é o seguinte, atestado
por W. Stead e reproduzido pela Revue Scientifique et Morale du Spiritisme,
de janeiro de 1904:
“Durante semanas e meses antes da morte de meu irmão,
conversávamos acerca da comunhão dos Espíritos, quando certa manhã me pediu ele
que lhe desse um pedaço de louça de barro, pena e tinta. Fez duas marcas a
tinta num dos lados e uma no outro; quebrando em seguida em dois o fragmento de
barro, deu-me um dos pedaços, recomendando-me que o guardasse com cuidado e
pouco tempo depois escondeu o outro num lugar somente dele conhecido, na
intenção de me vir, depois de sua morte, revelar onde se achava. Ser-me-ia
então possível compará-lo, o que provaria ter ele vindo comunicar-se, sem minha
intervenção mental, pois que eu ignoraria completamente o esconderijo do
objeto.
Depois de sua morte e de várias tentativas, nos sentamos,
eu e minha mãe, à mesa, e eis que, pelo alfabeto soletrado, nos foi dito: ‘O
pedaço de louça está no meu escritório, debaixo do tomahawk. – Benja’. (1)
Fui ao seu escritório, que depois de sua morte se conservava fechado, encontrei
o fragmento em questão no lugar indicado e, aproximando-o do que havia
guardado, vi que os dois se ajustavam perfeitamente e que os sinais com que
tinham sido marcados concordavam em absoluto.”
1046. W. Stead menciona ainda outro incidente, que tem para
ele tanto valor como o pré-citado: “Meu irmão escreveu-me uma carta, na mesma
ocasião em que me havia dado o fragmento de louça, lacrou-a e me disse que não
a lesse, porque me indicaria o seu conteúdo. Foi ainda pelo método alfabético
de pancadas com a mesa que vim a saber o conteúdo da carta, que rezava assim:
‘Júlia! procede bem e sê feliz! – Benja’. Era exato: as palavras da carta
haviam sido essas. Não tenho a mínima hesitação em assinar meu nome, porque só
digo a verdade.” (Continua no próximo número.)
(1) Tomahawk é um tipo de machado de pequena
dimensão, usado sobretudo pelos ameríndios. Era uma ferramenta de uso geral e
não somente uma arma.
Respostas às
questões preliminares
A. Um dos fatos de manifestação de Espíritos
citados nesta obra ocorreu em São Paulo. Em que consistiu o fenômeno?
O fato se deu na residência do Dr. O. Vidigal, onde ele vivia com esposa,
filhos e seu pai. Sua mãe, que havia falecido três meses antes, comunicou-se
por meio de uma menina de 12 anos recém-chegada da Espanha, que não falava
nosso idioma, nunca vira a cidade nem conhecia o doutor Vidigal. Magnetizada
por um amigo da família que sabia espanhol, a menina caiu em sonambulismo
profundo. Em transe, a menina descreveu a falecida mãe do doutor que ali se
fazia presente, e informou que havia no quarto dela, num bolso de um vestido de
seda preta pendurado na parede determinada quantia que deveria ser entregue
àquele que fora seu marido. O Dr. Vidigal, em companhia de outras pessoas,
penetrou o aposento e encontrou, de fato, a quantia que o Espírito havia
mencionado. (No Invisível - O Espiritismo experimental: Os fatos - XXI -
Identidade dos Espíritos.)
B. Pode um Espírito comunicar-se com alguém
valendo-se do método utilizado pelos surdos-mudos?
Sim. Tal é o caso do Espírito Fourcade, que se comunicou com o abade
Grimaud, em Avignon, em 1899, por meio de sinais usados entre os surdos-mudos e
segundo um método especial de que fora ele o inventor. A manifestação se
produziu numa reunião em que só esse eclesiástico podia compreender-lhe o
sentido. Aksakof cita um caso análogo. O Espírito de uma senhora falecida, que
em vida fora surda e muda, transmitiu a seu marido, por intermédio da médium
Sra. Corwin, em Siracusa (Estados Unidos), uma comunicação mediante o alfabeto
dos surdos-mudos. (Obra citada - O Espiritismo experimental: Os fatos - XXI -
Identidade dos Espíritos.)
Pode. Não é raro
Espíritos, vítimas de acidentes, guiarem as pessoas incumbidas de lhes
encontrar os corpos. Eis um caso desses: tendo soçobrado um barco no porto de
Argel, em 1895, um homem se afogou e não foi possível encontrar-lhe o cadáver.
O Comandante Courmes, da Marinha de Guerra, assistindo naquela cidade a uma
reunião espírita, fez evocar o afogado. Este acudiu à evocação, incorporou-se no médium, que mudou de voz e de atitude, e fez
uma narração neste sentido: “Quando o barco soçobrou, eu estava na escada e caí;
minha perna direita enfiou por entre duas travessas e o braço de alavanca do
casco produziu-me uma fratura da perna que me impediu de desvencilhar-me. Hão
de achar preso o meu corpo na escada, quando puserem de novo o barco a flutuar.
É inútil procurá-lo noutro lugar”. (Obra citada - O Espiritismo experimental:
Os fatos - XXI - Identidade dos Espíritos.)
Observação:
Para acessar a Parte 38 deste estudo, publicada na
semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2023/10/no-invisivel-leon-denis-parte-38-damos.html
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