Vida e Sexo
Emmanuel
Parte
3
Prosseguimos nesta edição o estudo metódico e sequencial do livro Vida e Sexo, de autoria de Emmanuel, obra mediúnica psicografada por Francisco Cândido Xavier e publicada pela FEB.
O
estudo, que será baseado na 2ª edição do livro, publicada em 1971, será apresentado
sequencialmente sempre às sextas-feiras neste blog.
Eis
o texto e as questões de hoje:
Texto-base
para leitura e reflexão
27.
Ambiente doméstico – Decorre daí a importância dos conhecimentos
alusivos à reencarnação, nas bases da família, para que o lar não se converta,
de bendita escola que é, em pouso neurótico, albergando moléstias mentais
dificilmente reversíveis. (PÁG. 23)
28.
Energia sexual – A energia sexual, como recurso da lei de atração, é
inerente à própria vida, gerando cargas magnéticas em todos os seres, à face
das potencialidades criativas de que se reveste. (PÁG. 25)
29.
Nos seres primitivos, e em todas as criaturas que se demoram voluntariamente no
nível dos brutos, a descarga de semelhante energia opera-se inconsideradamente,
fato que lhes custa resultados angustiosos a lhes lastrearem longo tempo de
fixação em existências menos felizes, para que todos aprendamos que ninguém
abusa de alguém sem carrear prejuízo a si mesmo. (PÁGS. 25 e 26)
30.
À medida que o indivíduo evolui, passa a compreender que a energia sexual
envolve o impositivo do discernimento e da responsabilidade em sua aplicação, e
que, por isso mesmo, deve estar controlada por valores morais que garantam o
seu emprego digno, seja na procriação, asseguradora da família, ou na criação
de obras beneméritas da sensibilidade e da cultura, com vistas à evolução e ao
burilamento da vida no Planeta. (PÁG. 26)
31.
Através da poligamia, o Espírito assinala a si próprio longa marcha em
existências sucessivas de reparação e aprendizagem, em cujo transcurso adquire
a necessária disciplina do seu mundo emotivo. Fatigado de experimentos
dolorosos, em que recolhe o fruto amargo da delinquência ou do desespero que
haja estabelecido nos outros, reconhece, enfim, na monogamia o caminho certo de
suas manifestações afetivas, identificando na criatura que se lhe afina com os
propósitos e aspirações o parceiro ou a parceira ideais para a comunhão sexual,
suscetível de lhe granjear o preciso equilíbrio. (PÁG. 26)
32.
Em nenhum caso nos será lícito subestimar a importância da energia sexual que,
na essência, verte da Criação Divina para a constituição e sustentação de todas
as criaturas. Criatura alguma, no plano da razão, se utilizará dela, nas
relações com outra criatura, sem consequências felizes ou infelizes,
construtivas ou destrutivas, conforme a orientação que se lhe dê. (PÁG. 27)
33.
Compromisso afetivo – Tal como a guerra, que semeia terror e morticínio
entre as nações, a afeição erradamente orientada, através do compromisso
escarnecido, cobre o mundo de vítimas. (PÁG. 29)
34.
Os conflitos do sexo e os problemas do equilíbrio emotivo, que faceamos hoje na
Terra, são na verdade os de todos os tempos, na vida do planeta. As Leis do Universo esperar-nos-ão pelos
milênios afora, mas terminarão por se inscreverem, a caracteres de luz, em
nossas próprias consciências. (PÁG. 30)
35.
Essas Leis determinam amemos aos outros qual nos amamos. Para que não sejamos
mutilados psíquicos, urge não mutilar o próximo. (PÁG. 30)
36.
Toda vez que determinada pessoa convide outra à comunhão sexual ou aceita de
alguém um apelo nesse sentido, estabelece-se entre ambas um circuito de forças,
pelo qual a dupla se alimenta psiquicamente de energias espirituais, em regime
de reciprocidade. (PÁG. 30)
37.
Quando um dos parceiros foge ao compromisso assumido, sem razão justa, lesa o
outro na sustentação do equilíbrio emotivo, seja qual for o campo de
circunstâncias em que esse compromisso venha a ser efetuado. Criada a ruptura
no sistema de permuta das cargas magnéticas de manutenção, de alma para alma, o
parceiro prejudicado, se não dispõe de conhecimentos superiores, entra em
pânico, sem que se lhe possa prever o descontrole que, muitas vezes, raia na
delinquência. (PÁGS. 30 e 31)
38.
Tais resultados da imprudência e da invigilância repercutem no agressor, que
partilhará das consequências desencadeadas por ele próprio, debitando-se-lhe ao
caminho a sementeira partilhada de conflitos e frustrações que carreará para o
futuro. (PÁG. 31) (Continua no próximo número.)
Questões
para fixação do estudo
A. Como recurso da lei de atração, a energia sexual é
inerente à vida?
Sim. É inerente à vida e, por isso,
gera cargas magnéticas em todos os seres, à face das potencialidades criativas
de que se reveste. Nos seres primitivos, e em todas as
criaturas que se demoram voluntariamente no nível dos brutos, a descarga de
semelhante energia opera-se inconsideradamente, fato que lhes custa resultados
angustiosos. Mas, à medida que o indivíduo evolui, passa a compreender que a
energia sexual envolve o impositivo do discernimento e da responsabilidade em
sua aplicação, e que, por isso mesmo, deve estar controlada por valores morais
que garantam o seu emprego digno. (Vida e Sexo, pp. 25 e 26.)
B.
Em muitas culturas a poligamia é ainda permitida. O que ocorre com as pessoas
que a ela se afeiçoam?
Através
da poligamia, o Espírito assinala a si próprio longa marcha em existências
sucessivas de reparação e aprendizagem, em cujo transcurso adquire a necessária
disciplina do seu mundo emotivo. Fatigado de experimentos dolorosos, em que
recolhe o fruto amargo da delinquência ou do desespero que haja estabelecido
nos outros, reconhece, enfim, na monogamia o caminho certo de suas
manifestações afetivas, identificando na criatura que se lhe afina com os
propósitos e aspirações o parceiro ou a parceira ideais para a comunhão sexual,
suscetível de lhe granjear o preciso equilíbrio. (Obra citada, pp. 26 e 27.)
C.
Na comunhão afetiva, que acontece quando um dos parceiros foge ao compromisso
assumido, sem razão justa?
Toda
vez que determinada pessoa convide outra à comunhão sexual ou aceita de alguém
um apelo nesse sentido, estabelece-se entre ambas um circuito de forças, pelo
qual a dupla se alimenta psiquicamente de energias espirituais, em regime de
reciprocidade. Quando um dos parceiros foge ao compromisso assumido, sem razão
justa, lesa o outro na sustentação do equilíbrio emotivo. Criada a ruptura no
sistema de permuta das cargas magnéticas de manutenção, de alma para alma, o
parceiro prejudicado, se não dispõe de conhecimentos superiores, entra em
pânico, sem que se lhe possa prever o descontrole que, muitas vezes, raia na
delinquência. Tais resultados da imprudência e da invigilância repercutem no
agressor, que partilhará das consequências desencadeadas por ele próprio,
debitando-se-lhe ao caminho a sementeira partilhada de conflitos e frustrações
que carreará para o futuro. (Obra citada, pp. 30 e 31.)
Observação:
Para
acessar a Parte 2 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2024/11/vida-e-sexo-emmanuel-parte-2.html
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