Concluindo
o que dissemos na edição passada sobre a flexão verbal quando o sujeito da
oração é composto, eis mais cinco casos especiais pertinentes ao assunto:
1. Quando houver gradação entre os núcleos: o
verbo pode concordar com todos os núcleos (concordância lógica) ou apenas com o
núcleo mais próximo.
Exemplos:
Uma palavra, um gesto, um olhar bastavam.
Uma palavra, um gesto, um olhar bastava.
2. Quando os sujeitos forem resumidos pelas palavras nada,
tudo, ninguém: o verbo concordará com o aposto resumidor.
Exemplos:
Os pedidos, as súplicas, o desespero, nada o comoveu.
As lutas, as provas, as dificuldades, tudo contribuiu
para fortalecê-lo.
3. Quando o sujeito for constituído pelas expressões um
e outro, nem um nem outro: o verbo poderá ficar no singular
ou no plural.
Exemplos:
Nem um nem outro chegou.
Nem um nem outro chegaram.
4. Quando os núcleos do sujeito estiverem ligados pela
palavra ou: o verbo irá para o singular quando o pensamento for de
exclusão, ou plural quando for de inclusão.
Exemplos:
João ou Paulo ganhará o prêmio (o pensamento aqui é de
exclusão).
A poluição do ar ou a poluição sonora são nocivas ao
homem (o pensamento aqui é de inclusão ou adição).
5. Quando os sujeitos estiverem ligados pelas séries
correlativas tanto...como/ assim...como/ não só...mas também, ou semelhantes: o
mais comum é o verbo ir para o plural, embora o singular seja aceitável se os
núcleos estiverem no singular.
Exemplos:
Não só o pai mas também o filho viajaram para o litoral.
Não só o pai mas também o filho viajou para o litoral.
Tanto Mitterrand como o Lula perderam várias eleições.
Tanto Mitterrand como o Lula perdeu várias eleições.
Observação:
Para acessar o estudo publicado no sábado
anterior, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2025/06/ja-vimos-os-casos-de-flexao-verbal.html
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