Realizou-se
hoje à noite no “Nosso Lar”, em Londrina, mais uma reunião de estudo da obra Nos Domínios da Mediunidade, de André
Luiz (Espírito), psicografada pelo médium Chico Xavier.
Eis as
questões propostas:
1. O material
plástico necessário à materialização de um Espírito é constituído de quais
elementos?
2. Conforme
seu preparo, os participantes de uma sessão de efeitos físicos podem prejudicar
o êxito do trabalho?
3. As sessões
mediúnicas, mesmo quando envolvem somente fenômenos de efeitos físicos,
requerem um objetivo moral elevado?
*
Depois dos comentários
pertinentes às questões citadas, foram lidas e discutidas as respostas,
seguindo-se a leitura e o estudo do texto-base pertinente aos assuntos da reunião.
A seguir, as
respostas dadas às perguntas a que nos reportamos:
1. O material plástico necessário à
materialização de um Espírito é constituído de quais elementos?
Segundo
Aulus, há nesse material plástico três elementos essenciais, a saber: fluidos
A, representando as forças superiores e sutis da esfera espiritual; fluidos B,
definindo os recursos do médium e dos companheiros que o assistem, e fluidos C,
constituindo energias tomadas à Natureza terrestre. Os fluidos A podem ser os
mais puros e os fluidos C podem ser os mais dóceis; no entanto, os fluidos B,
nascidos da atuação dos companheiros encarnados e, muito notadamente, do
médium, são capazes de estragar os mais nobres projetos.
Nos círculos,
aliás raríssimos, em que os elementos A encontram segura colaboração das
energias B, a materialização de ordem elevada assume os mais altos característicos,
raiando pela sublimidade dos fenômenos; contudo, onde predominam os elementos
B, o concurso espiritual é consideravelmente reduzido. (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 28, págs. 264 a 266.)
2. Conforme seu preparo, os participantes
de uma sessão de efeitos físicos podem prejudicar o êxito do trabalho?
Sim. Foi o
que ocorreu na sessão descrita por André Luiz, na qual o campo fluídico no
recinto se fizera demasiado espesso. Os pequenos jactos de força ectoplásmica,
arremessados até lá, em caráter experimental, tornavam ao gabinete, revelando
forte teor de toxinas de variada classificação. É que as catorze pessoas reunidas
no recinto eram catorze caprichos diferentes. Ninguém ali mostrava bastante
compreensão do esforço despendido pelas entidades... E, ao invés de ajudar o
médium, cada companheiro pesava sobre ele com inauditas exigências.
Em face
disso, o médium não contava com suficiente tranquilidade e parecia um animal
raro, acicatado por múltiplos aguilhões, tais os pensamentos descabidos de que
se via objeto. A materialização de ordem superior tornava-se, assim, inviável. (Obra citada, cap. 28, págs. 266 a 268.)
3. As sessões mediúnicas, mesmo quando
envolvem somente fenômenos de efeitos físicos, requerem um objetivo moral
elevado?
Certamente. A
sessão mediúnica a que nos referimos era uma prova disso, porque ficava nítida
ali a falta de compromisso com os objetivos que trabalhos dessa espécie
requerem. "A posição neuropsíquica dos companheiros encarnados que nos
compartilham a tarefa, no momento, não ajuda", informou Aulus. André Luiz
observou, então, que efetivamente escuras emissões mentais esguichavam contínuas,
entrechocando-se de maneira lastimável.
Os encarnados
mais pareciam crianças inconscientes, pensando em termos indesejáveis e
expressando petições absurdas, no aparente silêncio a que se acomodavam, irrequietos.
Exigindo a presença de amigos desencarnados, sem cogitarem da oportunidade e do
merecimento imprescindíveis, criticavam essa ou aquela particularidade do fenômeno
ou prendiam a imaginação a problemas aviltantes da experiência vulgar. (Obra citada, cap. 28, págs. 268 e 269.)
*
Na próxima
terça-feira publicaremos o resumo das questões estudadas, para que o leitor,
desde que o queira, possa acompanhar o desenvolvimento dos nossos estudos.
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