sábado, 21 de outubro de 2017

Contos e crônicas





Atentado à fé alheia e pedofilia não é arte...

JORGE LEITE DE OLIVEIRA
jojorgeleite@gmail.com
De Brasília-DF

Leitor amigo. Em nome da arte, o que vemos em nossos dias faria vergonha aos artistas que participaram da Semana de Arte Moderna em 1922. Monteiro Lobato, que publicou, anos antes, artigo polêmico, intitulado Paranoia ou Mistificação, sobre as exposições em tela de Anita Malfatti, assim como a própria pintora, ficariam horrorizados com o que se considera arte hodiernamente.
Algumas músicas atuais, se é que podemos chamá-las assim, são verdadeiros atentados ao bom senso e ao pudor das famílias educadas dentro dos princípios éticos.
Supostos quadros artísticos, que mais se caracterizam por violação ao Estatuto da criança e do adolescente, por estimularem com suas cenas eróticas a pedofilia, são expostos não somente em “mostras artísticas”, como também na mídia, em geral. Em nome da liberdade de imprensa, o que se vê atualmente é atentado ao pudor e desrespeito às nossas crianças, ainda impossibilitadas de distinguir o bem do mal.
É então que, lembrando o excelente artigo de Marta Antunes, publicado na revista Reformador, da Federação Espírita Brasileira, neste mês, ratifico sua opinião de que, para haver liberdade real, há que se respeitar a igualdade e a fraternidade, lema da Revolução Francesa, em 1789: “Liberté, égalité, fraternité”. Só é livre quem não age desigualmente com seu irmão, pois todos somos filhos de Deus, como afirmou o Cristo.
Aos ateus, como aos crentes de todas as denominações religiosas ou filosóficas, cabe muito bem a frase do filósofo Herbert Spencer citada por nossa irmã Marta Antunes: “A liberdade de cada um termina onde começa a liberdade do outro”. Antunes lembra ainda o conteúdo das questões números 826 e 833, em O livro dos espíritos, de Allan Kardec. Ali somos informados de que a liberdade absoluta somente é a do eremita no deserto, bem como a que se localiza exclusivamente em nossos pensamentos.
É lamentável que pessoas doutas e de respeitável conhecimento espírita e irmãos de outras crenças, com base em conceitos acadêmicos puramente materialistas, defendam o direito “inalienável” de expressão artística, com base em falsas premissas, relacionadas à liberdade de manifestação do pensamento. Pornografia, em nosso entendimento, em especial quando expõe nossas crianças a atitudes pedófilas e ofendem as crenças alheias, não é arte, mas, sim, crime grave contra todos os princípios morais que sustentam as famílias e as sociedades humanas.
A história registra que, quando os costumes se afrouxam e as sociedades se degradam, os povos não sobrevivem. O mundo possui, atualmente, cerca de 7,5 bilhões de pessoas, e já há quem diga que muitos governos incentivam a degradação moral atual com a intenção egoísta e cruel de redução de gastos com o aumento populacional. Assim se explica a nefasta teoria de identidades de gênero que serve de pretexto para o incentivo aos desvios de conduta moral da atualidade.
Isso não significa que não respeitamos as opções sexuais de alguém, que é problema afeito ao livre-arbítrio pessoal. A situação atual, porém, chegou a tal nível que até o presidente russo, país de governo materialista, manifestou, publicamente, sua repulsa ao processo de degradação moral ensinado em obras didáticas adotadas nas escolas de diversos países.
E nós fazemos coro ao seu protesto, apelando a todos os cidadãos de bem do Brasil para coibirem tais aberrações, expostas especialmente às nossas crianças. Não estamos sós em nossa crítica. Graças a Deus, conosco há a indignação de diversos profissionais, em especial, dos meios de comunicação deste país de dimensão continental.
Não matriculem seus filhos em escolas que estimulem teorias de mentes doentias, em nome da identidade de gênero, que tem sido provada pelos cientistas éticos atuais ser uma falácia de uma minoria enferma do corpo e da alma.
Desliguem a televisão, especialmente a de redes que apoiem a pornografia e a pedofilia. Tais programas são verdadeiro atentado à evolução moral do ser humano, cuja extinção, se não ocorrer por meio de uma guerra nuclear ou por outras catástrofes anunciadas, acontecerá quando já não houver família que possa reproduzir-se e subsistir, como secretamente desejam governantes materialistas inescrupulosos. 
As pandemias são outra forma de extinção humana, e elas ocorrem principalmente nas sociedades cujos valores morais “apodreceram”. Por isso, dizem os espíritos citados pela Marta: “O bem é sempre o bem, e o mal é sempre o mal”.
Com a Natureza não se brinca, dolosamente, sem que as consequências se manifestem dolorosamente.
Seremos livres quando respeitarmos a regra áurea proposta por Jesus Cristo: “Fazei a outrem apenas aquilo que desejais que outrem vos faça”. Daí resulta que a liberdade verdadeira é indissociável da fraternidade e da igualdade. Não podemos, pois, submeter nossas crianças às imposições de falsas teorias de uma minoria ateia inescrupulosa.
Atentado ao pudor, iniciativas que ataquem a fé alheia e, principalmente, pedofilia, a nosso ver, não é arte e, sim, crime de lesa-humanidade.






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