Atentado à fé alheia e pedofilia não é arte...
JORGE LEITE DE OLIVEIRA
jojorgeleite@gmail.com
De Brasília-DF
Leitor amigo. Em nome da arte, o que
vemos em nossos dias faria vergonha aos artistas que participaram da Semana de Arte Moderna em 1922. Monteiro
Lobato, que publicou, anos antes, artigo polêmico, intitulado Paranoia ou Mistificação, sobre as
exposições em tela de Anita Malfatti, assim como a própria pintora, ficariam
horrorizados com o que se considera arte hodiernamente.
Algumas músicas atuais, se é que
podemos chamá-las assim, são verdadeiros atentados ao bom senso e ao pudor das
famílias educadas dentro dos princípios éticos.
Supostos quadros artísticos, que mais
se caracterizam por violação ao Estatuto
da criança e do adolescente, por estimularem com suas cenas eróticas a
pedofilia, são expostos não somente em “mostras artísticas”, como também na
mídia, em geral. Em nome da liberdade de imprensa, o que se vê atualmente é
atentado ao pudor e desrespeito às nossas crianças, ainda impossibilitadas de
distinguir o bem do mal.
É então que, lembrando o excelente
artigo de Marta Antunes, publicado na revista Reformador, da Federação Espírita Brasileira, neste mês, ratifico
sua opinião de que, para haver liberdade real, há que se respeitar a igualdade
e a fraternidade, lema da Revolução Francesa, em 1789: “Liberté, égalité, fraternité”. Só é livre quem não age desigualmente
com seu irmão, pois todos somos filhos de Deus, como afirmou o Cristo.
Aos ateus, como aos crentes de todas as
denominações religiosas ou filosóficas, cabe muito bem a frase do filósofo
Herbert Spencer citada por nossa irmã Marta Antunes: “A liberdade de cada um
termina onde começa a liberdade do outro”. Antunes lembra ainda o conteúdo das
questões números 826 e 833, em O livro
dos espíritos, de Allan Kardec. Ali somos informados de que a liberdade
absoluta somente é a do eremita no deserto, bem como a que se localiza exclusivamente em nossos pensamentos.
É lamentável que pessoas doutas e de
respeitável conhecimento espírita e irmãos de outras crenças, com base em
conceitos acadêmicos puramente materialistas, defendam o direito “inalienável”
de expressão artística, com base em falsas premissas, relacionadas à liberdade
de manifestação do pensamento. Pornografia, em nosso entendimento, em especial
quando expõe nossas crianças a atitudes pedófilas e ofendem as crenças alheias,
não é arte, mas, sim, crime grave contra todos os princípios morais que
sustentam as famílias e as sociedades humanas.
A história registra que, quando os
costumes se afrouxam e as sociedades se degradam, os povos não sobrevivem. O
mundo possui, atualmente, cerca de 7,5 bilhões de pessoas, e já há quem diga
que muitos governos incentivam a degradação moral atual com a intenção egoísta
e cruel de redução de gastos com o aumento populacional. Assim se explica a
nefasta teoria de identidades de gênero
que serve de pretexto para o incentivo aos desvios de conduta moral da
atualidade.
Isso não significa que não respeitamos
as opções sexuais de alguém, que é problema afeito ao livre-arbítrio pessoal. A
situação atual, porém, chegou a tal nível que até o presidente russo, país de
governo materialista, manifestou, publicamente, sua repulsa ao processo de
degradação moral ensinado em obras didáticas adotadas nas escolas de diversos
países.
E nós fazemos coro ao seu protesto,
apelando a todos os cidadãos de bem do Brasil para coibirem tais aberrações,
expostas especialmente às nossas crianças. Não estamos sós em nossa crítica.
Graças a Deus, conosco há a indignação de diversos profissionais, em especial,
dos meios de comunicação deste país de dimensão continental.
Não matriculem seus filhos em escolas
que estimulem teorias de mentes doentias, em nome da identidade de gênero, que
tem sido provada pelos cientistas éticos atuais ser uma falácia de uma minoria
enferma do corpo e da alma.
Desliguem a televisão, especialmente a
de redes que apoiem a pornografia e a pedofilia. Tais programas são verdadeiro
atentado à evolução moral do ser humano, cuja extinção, se não ocorrer por meio
de uma guerra nuclear ou por outras catástrofes anunciadas, acontecerá quando
já não houver família que possa reproduzir-se e subsistir, como secretamente
desejam governantes materialistas inescrupulosos.
As pandemias são outra forma de
extinção humana, e elas ocorrem principalmente nas sociedades cujos valores
morais “apodreceram”. Por isso, dizem os espíritos citados pela Marta: “O bem é
sempre o bem, e o mal é sempre o mal”.
Com a Natureza não se brinca,
dolosamente, sem que as consequências se manifestem dolorosamente.
Seremos livres quando respeitarmos a
regra áurea proposta por Jesus Cristo: “Fazei a outrem apenas aquilo que
desejais que outrem vos faça”. Daí resulta que a liberdade verdadeira é
indissociável da fraternidade e da igualdade. Não podemos, pois, submeter
nossas crianças às imposições de falsas teorias de uma minoria ateia
inescrupulosa.
Atentado ao pudor, iniciativas que
ataquem a fé alheia e, principalmente, pedofilia, a nosso ver, não é arte e,
sim, crime de lesa-humanidade.
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