Da lista de erros comuns
que se verificam no uso do nosso idioma, eis mais cinco exemplos:
1 - Evite que a bomba exploda.
O correto: Evite
que a bomba possa explodir.
A explicação: o verbo “explodir” só apresenta as
formas em que depois do “d” vêm as letras “e” ou “i”: explode, explodiu,
explodiram. Não existem, pois: explodo, expluda, exploda.
2 - Ele fez o que quiz.
O correto: Ele fez
o que quis.
A explicação: não aparece a letra “z”, mas sim “s”,
nas formas verbais do verbo querer: quis, quisesse, quiseram, quiséssemos.
3 - A tese onde o autor diz...
O correto: A
tese em que o autor diz...
A explicação: o pronome “onde” deve ser usado apenas
quando se refira a lugar: A casa onde ele mora. O jardim onde plantou a
roseira. O parquinho onde as crianças brincam. Nos demais casos devemos usar
“em que”: A tese em que o autor diz isso. O livro em que fixou suas memórias. A
entrevista em que relatou o caso.
4 - Eu não puz a mesa, como ela pediu.
O correto: Eu
não pus a mesa, como ela pediu.
A explicação: não existe a letra “z”, mas sim “s”, nas
formas verbais do verbo pôr: pôs, pus, pusesse, puseram, puséssemos.
5 - João possue muitos bens na cidade.
O correto: João
possui muitos bens na cidade.
A explicação: o verbo possuir apresenta no presente do
indicativo as seguintes formas: possuo, possuis, possui, possuímos, possuís,
possuem.
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