segunda-feira, 21 de janeiro de 2019




Da lista de erros comuns que se verificam no uso do nosso idioma, eis mais cinco exemplos:
1 - Evite que a bomba exploda.
O correto: Evite que a bomba possa explodir.
A explicação: o verbo “explodir” só apresenta as formas em que depois do “d” vêm as letras “e” ou “i”: explode, explodiu, explodiram. Não existem, pois: explodo, expluda, exploda.
2 - Ele fez o que quiz.
O correto: Ele fez o que quis.
A explicação: não aparece a letra “z”, mas sim “s”, nas formas verbais do verbo querer: quis, quisesse, quiseram, quiséssemos.
3 - A tese onde o autor diz...
O correto: A tese em que o autor diz...
A explicação: o pronome “onde” deve ser usado apenas quando se refira a lugar: A casa onde ele mora. O jardim onde plantou a roseira. O parquinho onde as crianças brincam. Nos demais casos devemos usar “em que”: A tese em que o autor diz isso. O livro em que fixou suas memórias. A entrevista em que relatou o caso.
4 - Eu não puz a mesa, como ela pediu.
O correto: Eu não pus a mesa, como ela pediu.
A explicação: não existe a letra “z”, mas sim “s”, nas formas verbais do verbo pôr: pôs, pus, pusesse, puseram, puséssemos.
5 - João possue muitos bens na cidade.
O correto: João possui muitos bens na cidade.
A explicação: o verbo possuir apresenta no presente do indicativo as seguintes formas: possuo, possuis, possui, possuímos, possuís, possuem.




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