Possui a vida algum sentido?
Um amigo nos perguntou: “Diante de
tantas tragédias que vêm ocorrendo em nosso mundo, tem-se a impressão de que a
vida não possui sentido algum. Você concorda com esse pensamento?”
Pergunta parecida com esta foi
apresentada a um conhecido cronista brasileiro em um debate com estudantes, que
lhe indagaram o que estaria faltando para que o homem, a história, o mundo,
enfim, tivessem um sentido.
O cronista, em sua resposta aos jovens,
afirmou então que, segundo seu modo de ver as coisas, falta à história e ao mundo
uma edição final – a mesma edição que é feita no cinema, nos espetáculos e nos
jornais. O mundo, a história e o homem não passariam de um making of, uma sucessão atabalhoada de cenas, frases, emoções que
necessitam de uma montagem posterior.
Com efeito, observou o cronista, o que
temos visto na atualidade são guerras e massacres idiotas, cidades erguidas e
destruídas, homens matando outros, crianças morrendo de fome, doenças que
surgem e doentes que se vão, sem falar dos terremotos, das tempestades e dos
furacões. Que sentido pode ter tudo isso? Quando virá um editor final para dar
sentido a tudo?
A pergunta formulada pelo amigo é, como
se vê, dessas questões que têm intrigado e continuarão a intrigar gerações de
pessoas. E não existe, obviamente, uma resposta fácil para ela, porque as
filosofias e religiões conhecidas não têm discutido, como deviam, o problema.
A Terra, já o disse certa vez Emmanuel,
que foi mentor espiritual do médium Chico Xavier, é uma casa em reforma.
O mundo em que vivemos é um planeta
ainda bastante atrasado e as pessoas que nele nascem necessitam, por isso, de
passar por provas, expiações e reparações, nessa caminhada que levará a todos,
passo a passo, à perfeição possível.
Se repudiarmos a ideia de reencarnação,
é claro que a visão do mundo e da humanidade será tão caótica quanto
aparentemente o é o estado de coisas descrito pelo cronista.
O planeta Terra não está, porém, como
muitos pensam, à deriva.
Nosso orbe é, em verdade, uma nave
extraordinária que tem no seu comando um condutor preparado, o ser mais evoluído
que o planeta já viu e que se chama Jesus.
A toda ação corresponde uma reação,
quem matar pela espada morrerá sob a espada, quem com ferro fere com ferro será
ferido, a semeadura é livre mas a colheita é obrigatória, a cada um segundo as
suas obras.
Essas regras tão conhecidas, estatuídas
por Deus, é que dirigem com sabedoria o roteiro, as locações, as alternativas
da vida, que parecem tão confusas e improvisadas e, no entanto, obedecem a uma
programação meticulosa e a uma ordem que não podem ser compreendidas pelas
doutrinas materialistas e por seus partidários.
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