Um
mundo novo
CÍNTHIA
CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR
Descontentamento. Talvez seja esse
um dos sentimentos mais percebidos ultimamente. Talvez o comportamento humano
esteja se revelando bastante primitivo ainda ou estivesse apenas oculto entre
as distrações mundanas. O que fazer? Será que a queixa melhorará essa situação?
Certamente não, pois se reclamações melhorassem a vida no Planeta, aqui já
seria o paraíso. Isso está bem distante.
Se se deseja uma vida mais aprazível
basta modificar o próprio comportamento e o pensamento, já que tudo é composto
pela resposta energética, com a mesma maneira que realizar algo assim o
retornará. Se se deseja mais atitudes coerentes, respeitosas e caridosas dessa
forma já se deve agir. Não é o mundo alheio que precisa mudar, é o próprio
mundo que necessita aprimorar-se. Tudo o que se deseja, já se deve começar a
fazer. Esperar o quê? Somos os próprios construtores de um mundo melhor.
Quando se deseja amor precisa-se
antes amar; quando se deseja doação antes se necessita doar; quando os olhos
desejam as lindas flores, as mãos já devem tê-las plantado; quando se carece de
amparo já se deve antes ter amparado. Se se perde tempo com descontentamentos e
lamentações não há percepção de qual mundo necessita mudar. O outro, a ele
próprio pertence.
Enquanto o velho homem insistir com
suas atitudes descabidas, o sofrimento tende a continuar, pois nenhuma
plantação de doces morangos surgirá de outros plantios ou de terra seca. Que
cada agricultor cuide de sua plantação e, assim, haverá alimentos para todos.
O que muito atrapalha o bom
andamento humano é o apego material, é o lapso da criação do espírito. Os
prazeres terrenos são tão ilusoriamente fenomenais que se perde a real noção do
que se faz aqui.
Talvez devamos nos lembrar mais
assiduamente de nossa essência, Quem nos criou, quanto podemos fazer e o
resultado de cada ação. Talvez devamos compreender melhor sobre eternidade e
efemeridade. Talvez devamos aprimorar cotidianamente o nosso mundo sem nos
preocuparmos tanto com o que o próximo faz e, assim, o nosso bom exemplo começa
a brotar como as lindas onze-horas mesmo sob um sol escaldante.
É o nosso mundo interior que mais
necessita melhorar para que o Universo nos reconheça como seus habitantes
eternos, habitantes que buscam mais luz em vez do gris ainda mais negro que só
tende a retardar o caminho de paz.
Não há tempo a perder. Há somente o
tempo para recomeçar e a forma de nossa ação será retribuída pelo mundo.
Se queremos renovação devemos, antes
de tudo, nos renovar.
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