E a Vida
Continua...
André Luiz
Parte 3
Prosseguimos o estudo da obra E a Vida Continua..., de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada em 1968 pela Federação Espírita Brasileira.
Esta é a décima primeira obra do mesmo autor integrante da Série
Nosso Lar, que temos estudado metodicamente às quartas-feiras neste blog.
Eis as questões de hoje:
17. O hospital
em que Evelina estava ficava isolado em determinada região do espaço, ou fazia
parte de alguma cidade espiritual?
Fazia parte de uma cidade espiritual. O hospital estava
rodeado por vida citadina muito intensa. Viam-se ali residências, escolas,
instituições, templos, indústrias, veículos e entretenimentos públicos, uma
notícia que surpreendeu muito Evelina e Ernesto. "É como lhes digo. Isto
aqui – informou Dona Alzira – é uma cidade relativamente grande. Nada menos de
cem mil habitantes e, ao que dizem, com administração das melhores." (E a Vida Continua..., cap. 7, pp. 53 e
54.)
18. Havia pianos
na cidade espiritual mencionada nesta obra?
Sim. Visitando uma residência daquela cidade, Dona Alzira
informou que em determinado momento alguém tocou ao piano a canção Sonho de Amor, de Liszt. Era Nicomedes,
pai de Corina, a jovem que a recepcionou em seu lar, que dedilhava o
instrumento com grande mestria. Dona Alzira enterneceu-se de tal modo que
manifestou o desejo de ouvi-lo mais de perto. Corina conduziu-a, então, à sala
de música. Foi um deslumbramento. O irmão Nicomedes, absorto, revelava-se num
mundo de alegrias profundas, que se lhe irradiavam da vida interior, em forma
de melodias, das notáveis melodias que se sucediam umas às outras. (Obra
citada, cap. 7, pp. 53 e 54.)
19. Como devemos
interpretar a vida na Terra?
Segundo o instrutor Cláudio, a vida na Terra deve ser
interpretada como um trabalho especial para o espírito. "Cada qual nasce
para determinada tarefa, com possibilidades de evolver para outras, sempre mais
importantes, e que, por isso mesmo, não será possível arrebatar às criaturas os
princípios religiosos de que dispõem, sem prejuízos calamitosos para elas
próprias", aduziu o expositor. O Espírito renasce no mundo físico, tantas
vezes quantas se façam necessárias para aperfeiçoar-se, lucificar-se; e, à
medida que se aprimora, vai percebendo que a existência carnal é um ofício ou missão
a desempenhar, de que dará ele a conta certa ao término da empreitada. (Obra
citada, cap. 8, pp. 61 e 62.)
20. Após a morte
corpórea, os Espíritos registam sensações iguais entre si?
Não. Cada qual de nós é um mundo por si e, em razão disso,
cada individualidade, após largar o carro físico, encontrará emoções, lugares,
pessoas, afinidades e oportunidades, conforme desempenhou o ofício, ou melhor,
os deveres que lhe competiam na existência, na Terra. "Ninguém – disse o
instrutor Cláudio – pode conhecer o que não estuda, nem reter qualidades que
não adquiriu." (Obra citada, cap. 8, pp. 62 e 63.)
21. É verdade
que Evelina ficou lívida ao ser informada a respeito de sua desencarnação?
Sim. Ao ouvir tal notícia, ela ficou lívida e quis intervir,
mas Irmão Cláudio, sorrindo, cortou-lhe a palavra. (Obra citada, cap. 9, pp. 64
e 65.)
22. É correto
dizer que a matéria densa não é senão a energia radiante condensada?
Sim. Essas foram as palavras usadas pelo instrutor Cláudio.
Disse ele a Evelina que qualquer aprendiz de ciência elementar, no Planeta,
sabe disso. E acrescentou: “Em última análise, chegaremos a saber que a matéria
é luz coagulada, substância divina, que nos sugere a onipresença de Deus”. (Obra
citada, cap. 9, pp. 66 e 67.)
23. Que
denominações o instrutor Cláudio utilizou para referir-se ao mundo espiritual
em que ele, Fantini e Evelina se encontravam?
Eis as palavras usadas por Cláudio, em resposta a uma
pergunta feita por Fantini: "Chame-se a este mundo em que existimos, neste
momento, outra vida, outro lado, região extrafísica ou esfera
do Espírito, estamos num centro de atividade tão material quanto aquele em
que se movimentam os homens, nossos irmãos ainda encarnados, condicionados ao
tipo de impressões que ainda lhes governam, quase que de todo, os recursos
sensoriais. O mundo terrestre é aquilo que o pensamento do homem faz dele.
Aqui, é a mesma coisa. A matéria se resume a energia. Cá e lá, o que se vê é a
projeção temporária de nossas criações mentais”. (Obra citada, cap. 9, pp. 66 e
67.)
24. Existem no
mundo espiritual as chamadas regiões inferiores?
A essa pergunta, feita também por Fantini, o instrutor
Cláudio esclareceu: "Fantini, precisamos certificar-nos de que esses
lugares não são infelizes, de vez que infortunados são os irmãos que os povoam...
Os jardins e pomares que enriquecem um manicômio deixarão de ser jardins e
pomares porque existam enfermos a desfrutar-lhes as emanações nutrientes? Pois
é, meu caro, as áreas do espaço, às vezes enormes, ocupadas por legiões de
criaturas padecentes ou desequilibradas, estão circunscritas e policiadas, por
maiores que sejam, funcionando à maneira dos sítios terrestres, utilizados por
grandes instituições para a recuperação dos enfermos da mente. Você não ignora
que existem doentes da alma, consumindo larga faixa da existência nos hospícios
acolhedores da Terra. Isso acontece aqui também. Ladeando o nosso vilarejo,
temos vasto território, empregado no asilo a irmãos desajustados, aos milhares,
mantidos e vigiados por muitas organizações de beneficência, que trabalham no
socorro fraternal". (Obra citada, cap. 9, pp. 68 a 70.)
Observação:
Para acessar a Parte 2 deste estudo, publicada na semana
passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2021/12/blog-post.html
Como consultar as matérias deste
blog? Se você não conhece a estrutura deste blog, clique neste link: https://goo.gl/ZCUsF8, e verá como utilizá-lo. |
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