terça-feira, 17 de maio de 2022

 



Não o mesmo espírito para sempre

 

CÍNTHIA CORTEGOSO

cinthiacortegoso@gmail.com

De Londrina-PR

 

Somos espíritos e podem passar existências a fio, mas nunca o mesmo espírito para sempre. Necessitamos avançar, crescer, melhorar, depurar, pensar no amor bem mais do que em qualquer outra coisa. Se paramos por certo tempo, envolvidos em nossos conflitos, e isso passa a se repetir ou, então, se cultivamos mais o estado de letargia em vez do desenvolvimento, infelizmente, mais apático, triste e sem brilho o nosso espírito estará.

É bem natural ainda não apresentarmos dinamismo frequente ‒ ainda somos novatos no campo do progresso disciplinado ‒, pois, com facilidade, desanimamos e até retomarmos demora um pouco. O problema é que essas nossas paradas são com frequência, mas, por outro lado, somos eternos e o que importa é tornarmo-nos luz. E a vida é ininterrupta. E continuamos.

E deveríamos seguir com o propósito de conquistarmos a cada dia, pelo menos, um pouquinho mais de intensidade para nossa luz, pois somente nós é que podemos assim nos iluminar. Os gestos benditos do outro iluminarão o seu caminho e os nossos gestos bondosos iluminarão o nosso. A vida é tão sábia que o seu impulso natural é sempre pelo progresso, porém, como somos filhos mais difíceis do que harmoniosos, insistimos pela estrada com pedras e mais opaca em lugar do caminho mais uniforme e colorido que está constantemente a nos aguardar.

Mas seguimos.

E há tanto a se viver, a conhecer, a sentir, há tanta luz a ser vista e quanto mais lapidados estivermos, mais entendedores e apreciadores da vida poderemos ser. Não nos deveria bastar a vivência dos dias, mas deveria ser comum desejarmos seguir com amor todos os dias. Sim, já muito ouvimos sobre isso, no entanto por ser a verdade.

Quando lá estivermos durante a nossa verificação quanto ao aproveitamento dos exames realizados na escola da Terra, tão mais precioso será o comentário do orientador em reconhecimento ao tempo frutífero de aprendizado em vez da observação de, novamente, termos desperdiçado mais do que usufruído outra existência.

Certo dia, li num livro ditado de lá que a vida não é coisa pouca não, mas, sim, a maior grandeza abaixo de Deus.

Se assim o é e se somos espíritos, então, que não sejamos o mesmo espírito, mas, a cada vez, um espírito reformado e melhorado.

 

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