sexta-feira, 4 de agosto de 2023

 



No Invisível

 

Léon Denis

 

Parte 28

 

Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial do clássico No Invisível, de Léon Denis, cujo título no original francês é Dans l'Invisible.

Nossa expectativa é que este estudo sirva para o leitor como uma forma de iniciação aos chamados Clássicos do Espiritismo.

Cada parte do estudo compõe-se de:

a) questões preliminares;

b) texto para leitura.

As respostas às questões propostas encontram-se no final do texto indicado para leitura.

Este estudo é publicado sempre às sextas-feiras.

 

Questões preliminares

 

A. É verdade que o reverendo Stainton Moses sempre teve cuidado em evitar que seus pensamentos tivessem qualquer influência sobre as comunicações que ele recebia mediunicamente?

B. Em que consiste a cross-correspondence?

C. O escritor W. Stead instalou em Londres o Escritório Júlia. Que objetivo o moveu ao criá-lo?

 

Texto para leitura

 

758. O grande escritor Hasden, senador romeno, historiador e filólogo, contava 53 anos quando perdeu a filha única, vitimada aos 16 anos pela tuberculose. Essa perda provocou nova orientação no espírito de Hasden, dando motivo à sua iniciação no Espiritismo, conforme explicou no prefácio de “Sic Cogito”, a única de suas obras escritas sobre o assunto:

“Haviam decorridos seis meses da morte de minha filha; estávamos em março (1889), cessara o Inverno, tardando, porém, ainda a Primavera. Em uma tarde úmida e desagradável, achava-me eu, sozinho, sentado à minha mesa de trabalho, tendo, como de costume, diante de mim uma resma de folhas de papel e vários lápis.

Como foi? Ignoro-o; mas, sem o saber, minha mão tomou um lápis, cuja ponta apoiou sobre o papel, e eu comecei a sentir na têmpora esquerda pancadas rápidas e intensas, exatamente como se nela me houvessem introduzido um aparelho telegráfico. De repente, a mão se me pôs em movimento, sem parar. Cinco minutos, no máximo. Quando se me deteve o braço e o lápis me escapou dos dedos, acreditei despertar de um sono, certo embora que estava de não haver adormecido. Olhei para o papel e li sem a menor dificuldade: ‘Sou feliz; amo-te, havemos de nos tornar a ver; isso te deve bastar. – Julie Hasden.’ Estava escrito e assinado com a própria letra de minha filha.”

759. Toda a obra “Sic Cogito” se destina a explicar esse fato, o primeiro de uma longa série de comunicações espíritas que se haviam de estabelecer entre o Espírito Júlia Hasden, a “Lilica”, como lhe chamava o pai, e a inteligência do próprio Hasden. As comunicações mediúnicas exerceram desde então influência até mesmo nos trabalhos literários de Hasden.

760. Num artigo a seu respeito, publicado no Mercure de France, de 16 de novembro de 1907, o Sr. M. Craiovan reproduz o fac-símile de algumas linhas de escrita automática obtida por Hasden, numa sessão de Espiritismo realizada em sua casa, no dia 13 de novembro de 1890, na qual tomaram parte o D. Steiner, os professores Florescu e Sperantia, o cavaleiro de Sazzara, cônsul-geral austro-húngaro, e, finalmente, V. Cosmovici, que serviu de médium. De repente Hasden recebeu, em russo, uma comunicação, que parecia proveniente de seu pai, cujo texto rezava assim: “Na qualidade de último descendente da família, deves desenvolver o tesouro da língua moldávia: Etimologicum magnum Romaniae.”

761. Esse documento automático teve sempre para Hasden o valor de verdadeira revelação, provando-lhe a realidade das inspirações que se faziam sentir em sua vida mental. Ele fez, e não sem um certo espírito crítico, longa exposição dos motivos que o levaram a acreditar no caráter espirítico dessa revelação, já lhe tendo, ao demais, calado no ânimo a ideia, por Luiz Figuier exposta, de que os artistas, pensadores e escritores, depois de haver perdido um ser caro, sentem uma como ampliação de suas faculdades. Dir-se-ia que as aptidões intelectuais da pessoa falecida se vêm acrescentar às suas e enriquecer-lhes o gênio. De todo modo, essa comunicação mediúnica valeu à România uma obra filológica que, embora não tendo ficado terminada, é indubitavelmente um dos mais preciosos tesouros da sua língua.

762. Um dia, em que remoques idiotas atingiam o seu Espiritismo, “única religião experimental!” possível, na sua opinião, Hasden se acreditou obrigado a demonstrar a sua boa-fé:

“Em História – escreveu ele –, em Filologia, em todas as esferas do conhecimento, sempre fui céptico, repelindo o autoritarismo de cima e a popularidade cá de baixo, e por toda parte me franqueando, mediante minhas próprias investigações e indo à fonte de tudo, um rumo novo, bom ou mau, conforme o entendia, mas com o coração limpo, sem temor de quem quer que fosse, sem utilidade pessoal, sem bajulação nem preconício.” (3) (Sic Cogito, capítulo I.)

763. O reverendo Stainton Moses, pastor da Igreja Anglicana, erudito e venerado pensador, imbuído dos dogmas da teologia protestante, veio a tornar-se médium escrevente mecânico. Em sua obra “Ensinos Espiritualistas”, expõe ele o estado de espírito em que acolhia as comunicações do mundo invisível. As ideias, para ele novas, que continham os ditados, provocavam-lhe protestos, e só depois de muitas lutas interiores foi que acabou por adotá-las como mais conformes com a justiça e a bondade de Deus.

764. Moses empregou sempre o máximo cuidado em evitar que seus próprios pensamentos exercessem qualquer influência sobre os assuntos tratados, a ponto de pôr-se a ler, no próprio texto, obras gregas, enquanto sua mão obedecia ao impulso estranho. Havia entre ele e seus instrutores espirituais, conhecidos sob os nomes de Imperator, Rector e Prudens, tal divergência de opiniões, que é verdadeiramente impossível atribuir essas personalidades distintas a desdobramentos inconscientes do médium.

765. Stainton Moses afirma que esses Espíritos muitas vezes lhe revelavam fatos absolutamente desconhecidos de todas as pessoas que tomavam parte nas sessões, fatos ulteriormente reconhecidos verdadeiros. Aqui está um desses casos, extraído da obra acima indicada:

“No dia 29 de março de 1894 foi escrita uma comunicação em meu canhenho. (1) A letra me era desconhecida, muito trêmula e desigual; parecia traçada por pessoa extremamente idosa e fraca. A assinatura conservou-se um enigma, até que foi decifrada pelo Espírito-fiscal. Esse ditado provinha de uma velha, de quem jamais eu ouvira falar, e que falecera com mais de 90 anos, numa casa pouco distante daquela em que se reunia o nosso grupo. O nome do lugar em que se haviam passado os primeiros anos dessa senhora, sua idade, a data do falecimento, foram dados com a máxima exatidão. O Espírito deixara a Terra havia alguns meses. Ao despertar no Espaço, atraíra-o sua velha habitação, depois o grupo, que se achava na vizinhança imediata.”

766. Na França encontramos os mesmos fatos. Diversas obras foram escritas ou ditadas pelos Espíritos. Podem-se citar: La Clef de la Vie, dois grossos volumes escritos em 1856 por Michel de Figanières, jovem camponês do Var, de 22 anos de idade, e que foram assinalados no Le Siècle, num excelente artigo de Louis Jourdan; “Les vies mysterieuses et successives de l'être humain et de l'être terre”; depois “Les origines et les fins”, obra importante obtida pela ação mediúnica de diversas senhoras lionesas, sobrepondo as mãos umas às outras. Devemos, além disso, assinalar “Le Survie, écho de l'au-de-là”, coleção de notáveis comunicações ditadas por Espíritos e publicadas pela Sra. Noeggerath, em 1897, com prefácio do Sr. Camille Flammarion.

767. O Bulletin de la Société d'Études Psychiques de Nancy de 1901 publicou uma comunicação transmitida em sessão dessa sociedade, a 29 de março, pelo Sr. Fouquet, redator-chefe da Étoile de l'Est, sobre fenômenos de escrita mediúnica, obtidos em sua presença pelo Sr. P., seu colaborador, materialista convencido. Dela destacaremos as seguintes passagens:

“A escrita variava ao infinito, conforme o Espírito que ditava. Reconhecia-se facilmente cada uma delas e logo às primeiras palavras já sabíamos com quem nos havermos. Nesses ditados tão dessemelhantes, jamais reconheci o estilo do Sr. P., e ter-lhe-ia sido preciso notável talento de falsário para revestir tão múltiplas formas. P. ignorava absolutamente o que escrevia. Enquanto sua mão traçava os caracteres, o olhar se lhe tornava ligeiramente fixo e nunca se voltava na direção do papel. Entretanto, ele não dormia.

Um dia, manifestou-se nova personalidade, sob o nome de Alfantis, dizendo ter vivido no século VII, na Armênia, onde era pontífice. Desconfiamos de uma mistificação e lhe dissemos: Dai-nos vosso nome em caracteres armênios. Imediatamente a letra do médium mudou, e vimos aparecer uma espécie de assinatura em caracteres desconhecidos, depois uma frase completa, em caracteres análogos e, em seguida, a tradução.

Nenhum de nós sabia o armênio e não podíamos, assim, fazer a verificação. Tive a ideia de pedir ao Espírito o alfabeto armênio, a fim de ter um meio de tirar a prova. Veio o alfabeto, com as letras correspondentes. Comparando-as com as frases escritas antes e o próprio nome de Alfantis, reconhecemos que havia concordância.

Alfantis nos deu, sobre a história e a geografia da antiga Armênia, informações que em parte pudemos verificar. O médium não conhecia essas particularidades.

Os experimentadores não conseguiram obter fragmento algum de escrita armênia do século VII, mas unicamente uma frase em armênio moderno. Posto que muito diferente uma da outra –, como seria o francês moderno comparado com o do século VII – o Espírito pôde traduzi-la e um estudante búlgaro, que conhecia um pouco o armênio, confirmou a tradução.”

768. Extrairemos da memória apresentada pelo Dr. Dusart ao Congresso Espírita de Paris, em 1900, os parágrafos seguintes, relativos aos médiuns escreventes que ele utiliza em suas experiências:

“Maria D. escreve automaticamente. O caráter da escrita e a ortografia variam conforme os manifestantes. O autor é reconhecido antes que tenha assinado o nome. Em muitos casos, o confronto entre a escrita do desencarnado e a de que ele usava quando na Terra acusa admirável semelhança.

Quatro criancinhas, de 9 a 23 meses e de 3 a 4 anos, escreveram sós, ou reunidas a uma mesma mesa. As comunicações obtidas, quando eram simultâneas, representavam o mesmo pensamento sob três formas diferentes. Essas crianças agitavam os braços e as mãos, como para escapar a uma constrição.

A Sra. B., lavradora, completamente iletrada, a tal ponto que mais de um mês de lições e de esforços não conseguiram habituá-la a firmar sua assinatura, num ato perante o tabelião, obteve, sob a influência de um Espírito, meia página de uma escrita, informe, contendo vários conselhos.”

769. Citaremos ainda, reproduzindo-o da revista Luce e Ombra, de Milão (julho de 1905), este fato:

“Modesto porteiro da repartição dos Correios, chamado Peziárdi, mal conhecia um pouco do italiano e, não obstante, escrevia poesias em línguas que ignorava. Certa noite, encheu uma folha de papel almaço com uma série de sinais que ninguém conseguia interpretar. Foi apresentado esse estranho escrito ao professor Gorrésio, célebre paleógrafo, a esse tempo diretor da Biblioteca da Universidade. Profundamente admirado, perguntou ele quem havia escrito semelhante página, e foi-lhe narrada toda a ocorrência. Impossível seria de descrever o assombro do sábio e mais ainda o do visitante, ao saber que aquele escrito era a reprodução integral de uma inscrição rúnica, havia muitos anos, conservada intraduzível no Museu de Arqueologia, e que diversas vezes o professor Gorrésio tentara interpretar, mas inutilmente, porque o tempo havia apagado muitos sinais; além disso, estando quebrada a pedra, fora impossível adivinhar o resto. De posse agora do texto completo, lia ele que um certo chefe bárbaro implorava a proteção da divindade para sua tribo, etc. Desde esse dia, converteu-se Gorei-o ao Espiritismo. Numa sessão subsequente, manifestou-se o chefe bárbaro, declarando exata a tradução do paleógrafo e acrescentando que a sua inscrição fora despedaçada por um raio.”

770. Sob o nome de cross-correspondence (2), os experimentadores ingleses imaginaram, mediante a escrita mediúnica, um novo processo de comunicação, que seria de natureza a estabelecer, do modo mais positivo, a identidade dos manifestantes. São estes os termos em que o Sr. Oliver Lodge, reitor da Universidade de Birmingham, relata essas experiências em seu discurso, de 30 de janeiro de 1908, na Society for Psychical Researchs:

“Compreenderam tão bem como nós os ostensivos comunicantes a necessidade das provas de identidade e empregaram todos os esforços para satisfazer essa exigência racional. Alguns dentre nós entendem que o conseguiram; outros duvidam ainda. Pertenço ao número dos que, desejando obter novas provas, mais eficientes e contínuas, pensam, entretanto, que já foi dado um grande passo e que é legítimo admitir esses lúcidos momentos de correspondência com as pessoas falecidas, que, nos melhores casos, nos vêm trazer nova soma de argumentos, como a fazer dessa hipótese a melhor hipótese de trabalho. Achamos, com efeito, que amigos cuja perda lamentamos, como Ed. Gurney, Rich, Hodgson, F. Myers e outros menos conhecidos, parece entrarem conosco em comunicação constante, com a ideia bem determinada e expressa de pacientemente nos demonstrar sua identidade e nos permitir a verificação recíproca de médiuns estranhos entre si. Achamos, igualmente, que suas respostas a perguntas especiais são dadas por forma que caracteriza sua bem conhecida personalidade e revela conhecimentos que eram de sua competência.”

771. A cross-correspondence – acrescenta Sir Lodge – isto é, parte de uma comunicação recebida por um médium e outra parte por outro médium, não podendo cada uma dessas partes ser compreendida sem o complemento da outra, constitui excelente prova de que uma mesma inteligência opera nos dois automatistas. Se, além disso, a mensagem traz os característicos de uma pessoa falecida e a esse título é recebida por pessoas que não a conheciam intimamente, pode-se ver nesse fato a prova da persistência da atividade intelectual dessa pessoa. Se dela, finalmente, recebemos um trecho de crítica literária que está eminentemente em seu feitio e não poderia provir de indivíduos ordinários, então eu declaro que tal prova é de todo ponto concludente, com tendência a adquirir o caráter de crucial.

772. Na busca da verdade, os cientistas ingleses, dado o espírito de iniciativa que lhes é próprio, foram além. Fundaram um escritório de comunicações regulares com o outro mundo, e foi o intrépido escritor W. Stead quem o instalou em Londres, a instâncias de uma amiga desencarnada, Srta. Júlia Ames. Daí a sua denominação: Escritório Júlia. Propõe-se esse Espírito vir em auxílio assim de todos os desencarnados desejosos de entrar em relação com os vivos que aqui deixaram, como dos encarnados aflitos pela perda de um ente caro. Para ser admitido a solicitar comunicação, Júlia, que dirige pessoalmente as sessões, só exige duas coisas: afeição lícita e sincera entre o vivo e o morto e estudo prévio do problema espírita. Nenhuma retribuição é por ela admitida. O postulante, uma vez tomado em consideração seu pedido, é levado à presença de três médiuns diferentes e todos os resultados são registrados.

773. Esse escritório conseguiu, desde a sua fundação, estabelecer numerosas relações com o invisível. “Lançou uma ponte de uma a outra margem do túmulo”, disse com alguma razão W. Stead. A clientela do Escritório Júlia é, sobretudo, composta de pessoas ilustres e instruídas: doutores, advogados, professores etc. Um repórter do “Daily News” escreve que acompanhou, certo dia, um bem conhecido autor, cujo nome causaria admiração saber-se ligado a esse negócio. Desejava obter ele a manifestação de um amigo falecido. Concedida por Júlia a autorização, foi ele, conforme a praxe, posto em contacto sucessivo com três médiuns, assistidos por um estenógrafo, sendo lavrada minuciosa ata de cada sessão. Numa das sessões, foi a casa de sua residência exatamente descrita, com as respectivas adjacências; numa outra, recebeu ele uma mensagem, que reconheceu provir com certeza de seu falecido amigo. (Continua no próximo número.)

 

(1) Canhenho significa: caderneta; registro de lembranças; (fig.) memória.

(2) Cross-correspondence é o termo em inglês de correspondência-cruzada. É o mesmo que mensagens complementares, expressão proposta por Th. Flournoy.

(3) Preconício significa: reclamo, propaganda, divulgação.

 

Respostas às questões preliminares

 

A. É verdade que o reverendo Stainton Moses sempre teve cuidado em evitar que seus pensamentos tivessem qualquer influência sobre as comunicações que ele recebia mediunicamente?

Sim. Seus cuidados eram tão grandes e inusitados que ele chegou a ponto de pôr-se a ler obras escritas em grego enquanto sua mão obedecia ao impulso do comunicante desencarnado. (No Invisível - O Espiritismo experimental: Os fatos - XVIII - Escrita direta. Escrita mediúnica.)

B. Em que consiste a cross-correspondence?

Cross-correspondence é o termo em inglês de correspondência-cruzada. É o mesmo que mensagens complementares, expressão proposta por Th. Flournoy. Nesse tipo de fenômeno, uma parte da comunicação é recebida por um médium e outra parte por outro médium, não podendo cada uma dessas partes ser compreendida sem o complemento da outra, fato que constitui excelente prova de que uma mesma inteligência opera nos dois sensitivos. (Obra citada - O Espiritismo experimental: Os fatos - XVIII - Escrita direta. Escrita mediúnica.)

C. O escritor W. Stead instalou em Londres o Escritório Júlia. Que objetivo o moveu ao criá-lo?

O Escritório Júlia foi instalado por W. Stead por sugestão da Srta. Júlia Ames, uma amiga desencarnada, que se propôs vir em auxílio de todos os desencarnados desejosos de entrar em relação com os vivos que aqui deixaram, como dos encarnados aflitos pela perda de um ente caro. Para ser admitido a solicitar comunicação, Júlia, que dirigia pessoalmente as sessões, só exigia duas coisas: afeição lícita e sincera entre o vivo e o morto e estudo prévio do problema espírita. Nenhuma retribuição era por ela admitida. O postulante, uma vez tomado em consideração seu pedido, era levado à presença de três médiuns diferentes e todos os resultados eram então registrados. Segundo Léon Denis, o Escritório Júlia conseguiu estabelecer numerosas relações com o invisível. “Lançou uma ponte de uma a outra margem do túmulo”, disse com alguma razão W. Stead. (Obra citada - O Espiritismo experimental: Os fatos - XVIII - Escrita direta. Escrita mediúnica.)

 

 

Observação:

Para acessar a Parte 27 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2023/07/no-invisivel-leon-denis-parte-27-damos.html

 

 

 

 


 

 

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