sexta-feira, 25 de agosto de 2023

 



No Invisível

 

Léon Denis

 

Parte 31

 

Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial do clássico No Invisível, de Léon Denis, cujo título no original francês é Dans l'Invisible.

Nossa expectativa é que este estudo sirva para o leitor como uma forma de iniciação aos chamados Clássicos do Espiritismo.

Cada parte do estudo compõe-se de:

a) questões preliminares;

b) texto para leitura.

As respostas às questões propostas encontram-se no final do texto indicado para leitura.

Este estudo é publicado sempre às sextas-feiras.

 

Questões preliminares

 

A. O que é fundamental para a qualidade das manifestações espíritas?

B. No campo da oratória, como ocorre no caso de Divaldo Franco, existem outros exemplos de médiuns que, no estado de transe, proferiam discursos eloquentes e arrebatadores?

C. Padres em atividade que se declaravam adeptos do Espiritismo não eram algo comum na história do Espiritismo. Léon Denis cita, porém, um deles. Quem foi esse padre?

 

Texto para leitura

 

831. Para transformar a esse ponto a opinião de um homem tão prevenido como o Dr. Hodgson, foram precisos fatos bem eloquentes. O mais significativo é a manifestação espontânea de seu amigo George Pelham, homem de letras, falecido havia alguns meses, e que a médium não podia conhecer. A identidade do defunto foi estabelecida de modo muito positivo, no curso de numerosos diálogos.

832. O Dr. Hodgson trouxe à presença da médium adormecida todos os antigos amigos de G. Pelham que pôde encontrar – cerca de uns trinta. O Espírito os reconheceu a todos, logo à chegada, e os acolheu com ditos imprevistos. Não somente os chamava por seus nomes, como lhes falava no mesmo tom familiar, usando das expressões habituais de que se servia com cada um deles, segundo o grau de intimidade que os ligava na Terra, e isso sem a menor hesitação da parte da médium. A todos forneceu também as mais minuciosas provas de identidade. Um deles, o professor Newbold, propôs a Pelham uma tradução do grego, língua que ele conhecia, mas que a Sra. Piper ignorava absolutamente. O Espírito traduziu com exatidão, acompanhando o texto literal grego.

833. Durante a primeira fase das experiências, o médium é influenciado, dirigido, fiscalizado (segundo a expressão americana) por Espíritos pouco adiantados. Um certo Phinuit responde de modo incoerente às perguntas formuladas e torna-se necessária toda a paciência anglo-saxônia para acompanhar o desenvolvimento do fenômeno durante anos, através do labirinto de suas divagações. É provável que investigadores franceses não tivessem tido essa perseverança e houvessem perdido todo o benefício das concludentes manifestações que sucederam a esse período confuso.

834. Com George Pelham as comunicações se tornam mais claras; mas, no correr do tempo, sente-se a falta de direção competente. Phinuit e Pelham não são Espíritos que tenham bastante força nem aptidões para manterem o transe em grau profundo e impedirem a personalidade do sensitivo de imiscuir-se algumas vezes nos fenômenos e os perturbar. Estimulada por influências contrárias, a médium se esgota rapidamente. A “máquina”, conforme a expressão dos guias, se deteriora. As manifestações se tornam de novo confusas.

835. Evoca-se o Espírito Stainton Moses, autor dos “Ensinos Espiritualistas”, há pouco restituído à vida do Espaço, e trava-se com ele controvérsia sobre um ponto de doutrina. O escritor inglês afirmava em seu livro que os Espíritos atrasados conservam no outro mundo suas paixões e apetites terrestres e ainda os procuram satisfazer. Essa teoria desagrada em extremo ao professor Newbold, que pede a Stainton Moses se retrate. Este acede imediatamente, e suas explicações são deploráveis. Certos escritores, comentando este fato, acreditaram dele poder tirar conclusões desfavoráveis à filosofia espírita.

836. As condições em que Stainton Moses se pronunciou nos parecem suspeitas. A médium funcionava mal; o Espírito não pôde sobre ela firmar seu império, nem mesmo chegou a provar sua identidade. Talvez não houvesse afinidade suficiente entre seu organismo fluídico e o da Sra. Piper. É essa uma dificuldade que os críticos não tomam bastante em consideração. Por seu lado, o professor Newbold, com sua opinião muito arraigada, teria exercido ação sugestiva sobre o sensitivo.

837. De resto, aí estão os fatos, aos milhares, para demonstrar a inanidade dessa teoria muito cômoda, dessa opinião de que a morte bastaria para nos desembaraçar de nossos vícios. O Espírito, na realidade, conserva-se o mesmo que se fez durante a vida terrestre. As necessidades procedem do corpo e com ele se extinguem. Os desejos e as paixões são do Espírito e o acompanham.

838. Quase todos os fenômenos das casas mal-assombradas são produzidos por Espíritos atrasados que vêm satisfazer, post mortem, rancores nascidos aqui na Terra, de males ou de prejuízos causados por certas famílias, que assim se tornam presa de nefastas influências. O mesmo se dá em todos os fatos de obsessão e em certos casos de loucura. A sensualidade e a avareza subsistem nas almas inferiores. Os fenômenos produzidos por Espíritos “íncubos” e “súcubos” não são imaginários e assentam em testemunhos formais. É fácil negar; seria preferível observar e curar.

839. A manifestação efêmera de Stainton Moses e a discussão de seus “Ensaios” sugeriram aos experimentadores a ideia de evocar os Espíritos que os haviam ditado, Espíritos superiores, designados nessa obra sob os nomes de Imperator, Rector, Doctor e Prudens. Estes acudiram ao chamado, e imediatamente o aspecto das sessões mudou. Sentiu-se que ação nova e combinada se exercia sob a direção de alta Inteligência. Cessam as incoerências; as obscuridades, os erros se dissipam; as explicações se tornam claras, as provas abundantes; as últimas dúvidas dos experimentadores se desvanecem. O médium é objeto de cuidados fluídicos assíduos; a “máquina”, reparada, funciona daí em diante com precisão.

840. Rector é especialmente preposto a sua guarda e afasta os intrusos, os Espíritos levianos. Todas as manifestações têm que se submeter à sua fiscalização. É ele quem se encarregará de transmitir as comunicações úteis, as respostas às perguntas formuladas. Imperator começa sempre por uma prece. Quando fala pela boca da Sra. Piper, sua voz é grave, imponente; impressiona e comove. Suas vibrações provocam o recolhimento, restabelecem a harmonia nos pensamentos dos consultantes.

841. Esse fato vem confirmar o que tantas vezes notamos em nosso longo tirocínio de experimentadores. Quando se empreende o estudo dos fenômenos, como diletante, sem nenhum cuidado pelas condições psíquicas a preencher, raramente se obtêm resultados perfeitos e satisfatórios. Nas sessões que eu dirigia, de acordo com um método rigoroso, desde que a unidade e elevação dos pensamentos cessavam entre os assistentes, desde que o recolhimento era interrompido por conversas ou discussões inoportunas e surgiam divergências de opinião, logo as manifestações diminuíam de valor e intensidade. Espíritos inferiores se intrometiam e, sob a sua influência, as faculdades dos médiuns se turbavam, não produzindo mais que imperfeitíssimos resultados. Era preciso um enérgico esforço de reação interior e obter a intervenção das potências invisíveis, para restabelecer o curso regular das manifestações.

842. Na experiência espírita – não o esqueçamos – os resultados dependem da proteção oculta que podemos obter e, sobretudo, da extensão e eficácia dessa proteção. Ora, esta só se pode exercer no limite em que a tornemos possível, colocando-nos em estado moral e mental de harmonia que facilite a ação dos Espíritos adiantados. Sem afinidade de pensamento e de sentimento, sem comunhão entre si, não podem as almas comunicar-se senão confusa e acidentalmente. Eis aí a lei suprema e a suprema ciência das manifestações!

843. Que valem as críticas dos teóricos fantasistas diante da lição dos fatos? Os que só veem no Espiritismo uma ciência semelhante às outras ciências hão de forçosamente chegar a reconhecer a insuficiência de suas concepções, desde que, passando da teoria à prática, verifiquem o mau resultado de seus esforços, ou, pelo menos, a indigência dos resultados obtidos.

844. Outro notável investigador, tão perspicaz quão escrupuloso, cujo testemunho não podemos deixar em esquecimento, é o professor Hyslop, da Universidade de Colúmbia, em Nova York. Esse sábio entregou-se a demorada pesquisa sobre a mediunidade da Sra. Piper, da qual resulta que os fenômenos obtidos não se poderiam explicar nem pela telepatia, nem pela leitura de pensamento.

845. O professor formulou 205 perguntas, dirigidas ao Espírito de seu falecido pai, por intermédio do Dr. Hodgson. Enquanto Hodgson falava, J. Hyslop, disfarçado com uma máscara e colocado por trás da médium, não proferia uma só palavra. Nessas condições, a Sra. Piper não podia ler no cérebro do interrogante respostas que este ignorava, porque o professor tivera o cuidado de escolher assuntos de caráter inteiramente íntimo, ignorados por todos.

846. Assim se pôde verificar, depois de longas e laboriosas investigações, que das 205 respostas obtidas, 152 eram perfeitamente exatas e 16 inexatas; 37 ficaram em dúvida, porque não puderam ser averiguadas. Essa verificação exigiu numerosas viagens através dos Estados Unidos, a fim de serem reconstituídas minuciosamente certas particularidades da história da família Hyslop, a que se referiam as perguntas.

847. Todas essas respostas são admiráveis por sua clareza e precisão. Nelas, a personalidade dos manifestantes, suas ideias, suas expressões familiares se patenteiam com tamanha fidelidade que impõem fatalmente aos observadores a convicção. O professor Hyslop, abrindo mão de toda desconfiança, conversa, pelo órgão da Senhora Piper em transe, e sob a vigilância de Rector, com seu pai desencarnado, “com tanta facilidade como se ele estivesse vivo”. “Nós nos compreendíamos por meias palavras – diz ele – como numa conversação ordinária.”

848. Além disso, pôde o Sr. Hyslop, em diálogos animados e cheios de incidentes, conversar com alguns de seus tios e primos falecidos, com seu irmão Carlos, morto quando ele tinha quatro anos, com suas irmãs Ana e Elisa, e de todos obteve respostas satisfatórias, cuja enumeração enche centenas de páginas de seu relatório publicado no Harpers Magazine, depois nos Proceedings da S.P.R., tomo XVI. Aí se encontram reunidos em quantidade considerável fatos miúdos, incidentes da vida de família esquecidos pelo professor e, após exame, reconhecidos verdadeiros.

849. Sobre as provas colhidas, diz o professor:

“Para o leitor estranho, a narrativa de uma sessão não pode produzir a convicção que se apodera do parente ou do amigo que torna a encontrar, depois de longo tempo, os hábitos de linguagem, as construções de frases, as expressões pitorescas, a maneira de discutir, tão bem conhecidas e que caracterizavam de modo inconfundível aquele com quem outrora convivera.”

850. Vêm depois característicos novos, desconhecidos e de profunda originalidade. Por exemplo:

“Em que subconsciente teria podido a Sra. Piper achar essas personagens – Imperator, Rector, G. Pelham, etc. – com seus modos de intervenção tão justos e apropriados a cada incidente, sem que jamais seus caracteres se confundam? A todo instante, Imperator revela seu caráter cheio de dignidade e suas tendências imperiosas, que tão bem justificam o seu pseudônimo, enquanto Rector encaminha as conversações e Pelham resolve as dúvidas e retifica os erros quanto aos fatos e, sobretudo, às pessoas e às relações entre elas e os consultantes.”

851. A telepatia, acrescenta o professor, não pode explicar melhor essas revelações. Os próprios erros, em sua opinião, contribuem para excluir a possibilidade dessa hipótese, porque diversas vezes os Espíritos se enganaram em pontos que ele, Hyslop, conhecia perfeitamente, e sobre os quais a médium tinha toda a facilidade de informar-se. E conclui nestes termos: “Considerando o problema com imparcialidade, outra explicação não há senão a intervenção dos mortos.”

852. A história do novo Espiritualismo nos fornece numerosos exemplos de médiuns que possuem, no estado de transe, faculdades extraordinárias e se exprimem com arrebatadora eloquência. Cora Tappan percorreu os Estados Unidos e a Inglaterra, fazendo ouvir em cada cidade maravilhosos discursos, em verso e em prosa. Respondia, além disso, a perguntas de todos os gêneros, dando prova de surpreendente erudição. Afirmava que suas respostas não provinham dela mesma e disso não tirava motivo de vaidade. Suas prédicas – dizia – emanavam de um grupo de Guias, sempre prontos a falar por sua boca, toda vez que seus serviços eram reclamados.

853. T. G. Forster não causava menor impressão. Eis o que dele dizia um literato de Luisiana que, depois de haver perdido três filhos e a esposa idolatrada, à força de desespero chegara a trazer consigo “o vidro fatal que deveria pôr termo às suas misérias e adormecer suas dores para sempre”:

“Fui ouvir T. G. Forster; entrei disposto a rir e divertir-me; fiquei para escutar e maravilhar-me; saí comovido e abalado, e lá voltei ainda. Esse homem falava de tudo com uma eloquência de que nunca até então pudera ter ideia. Tenho ouvido oradores célebres: li Cícero, Chatham, Pitt e outros; jamais vi coisa que se aproximasse da eloquência irrefutável desse homem adormecido. Os oradores de cátedra e de tribuna são obrigados a preencher com palavras o intervalo entre duas ideias; com ele não se dá isso: as ideias, os fatos, as datas se sucediam sem interrupção nem esforço e sem a menor hesitação. A história de todos os povos lhe era conhecida; todas as ciências lhe eram familiares, como se lhe houvesse consagrado todo o prazo de uma vida humana ao estudo de cada uma delas, e sua linguagem, ao mesmo tempo simples e elevada, sempre se conservava à altura de sua ciência. Procurei ser-lhe apresentado, quando voltou a seu estado normal, e nele encontrei um homem eminente, mas não – e bem longe disso – o homem universal de seus discursos. Ele concedeu-me uma sessão de transe e por seu intermédio conversei com o professor Drayton, seu Espírito-guia. Fiquei convencido. Sou agora outro homem; sou feliz, oh! bem feliz!”

854. O seguinte caso ocorreu na França e a pessoa do manifestante se revelou de modo irrefragável. Citamos textualmente o relatório, cujo original se acha em nosso poder:

“A 13 de janeiro de 1899, doze pessoas se haviam reunido em casa do Sr. David, à praça Corps-Saints nº 9, em Avignon, para a sessão hebdomadária de Espiritismo. Após um instante de recolhimento, vimos a médium, a Sra. Gallas, em estado de transe, voltar-se para o lado do Sr. Abade Grimaud e lhe falar na linguagem dos sinais empregados por certos surdos-mudos. Sua volubilidade mímica era tal que foi preciso pedir ao Espírito que se comunicasse mais devagar, o que imediatamente fez. Por precaução, cuja importância vai ser apreciada, o Sr. Abade Grimaud limitava-se a enunciar as letras, à medida que eram transmitidas pela médium. Como cada letra insulada nada significa, era impossível, mesmo que o tivéssemos querido, interpretar o pensamento do Espírito; e só no fim da comunicação foi que ficamos conhecendo o seu conteúdo, após a leitura dela por um dos membros do grupo encarregado de registrar os caracteres.

Ademais, a médium empregou um duplo método: o que consiste em enunciar todas as letras de uma só palavra, para indicar-lhes a ortografia, única forma perceptível à vista, e o que enuncia a articulação sem se preocupar com a forma gráfica, método inventado pelo Sr. Fourcade, e que só é usado no Instituto dos Surdos-mudos de Avignon. Estes pormenores são fornecidos pelo Abade Grimaud, diretor e fundador do estabelecimento. A comunicação, relativa à obra de excelsa filantropia a que se dedicou o Sr. Abade Grimaud, estava assinada: ‘Irmão Fourcade, falecido em Caen.’ Nenhum dos assistentes, com exceção do venerável sacerdote, conheceu nem podia conhecer, quer o autor dessa comunicação, posto que ele tivesse passado, há trinta anos, algum tempo em Avignon, quer o seu método.”

855. Subscreveram o relatório os membros do grupo que assistiram à sessão: Toursier, diretor aposentado do Banco de França; Roussel, mestre de música do 58º; Domenach, tenente do 58º; David, negociante; Bremond, Canuel, Sras. Toursier, Roussel, David, Bremond. Junto ao relatório vinha o seguinte atestado:

“Eu, abaixo assinado, Grimaud, padre, diretor-fundador do Instituto dos enfermos dos órgãos vocais, surdos-mudos, gagos e crianças anormais em Avignon, certifico a absoluta exatidão de tudo o que acima é referido. Devo dizer, em testemunho da verdade, que estava longe de esperar semelhante manifestação, da qual compreendo toda a importância, no ponto de vista da realidade do Espiritismo, de que sou fervoroso adepto. Não tenho a menor dúvida em o declarar publicamente.

Avignon, 17 de abril de 1899.

(assinado) Grimaud, padre.” (Continua no próximo número.)

 

Respostas às questões preliminares

 

A. O que é fundamental para a qualidade das manifestações espíritas?

Sem afinidade de pensamento e de sentimento, sem comunhão entre si, não podem as almas comunicar-se senão confusa e acidentalmente. Essa é a lei suprema e a suprema ciência das manifestações! Nas sessões que Léon Denis dirigia, quando a unidade e a elevação dos pensamentos cessavam entre os assistentes, assim que o recolhimento era interrompido por conversas ou discussões inoportunas e surgiam divergências de opinião, logo as manifestações diminuíam de valor e intensidade. Espíritos inferiores se intrometiam e, sob a sua influência, as faculdades dos médiuns se turbavam, não produzindo mais que imperfeitíssimos resultados. Era preciso um enérgico esforço de reação interior e obter a intervenção das potências invisíveis, para restabelecer o curso regular das manifestações. (No Invisível - O Espiritismo experimental: Os fatos - XIX - Transe e incorporações.)

B. No campo da oratória, como ocorre no caso de Divaldo Franco, existem outros exemplos de médiuns que, no estado de transe, proferiam discursos eloquentes e arrebatadores?

Sim. Esta obra menciona dois deles: Cora Tappan e T. G. Forster. Cora Tappan percorreu os Estados Unidos e a Inglaterra, fazendo ouvir em cada cidade maravilhosos discursos, em verso e em prosa. Respondia, além disso, a perguntas de todos os gêneros, dando prova de surpreendente erudição. Afirmava que suas respostas não provinham dela mesma e disso não tirava motivo de vaidade. Suas prédicas – dizia ela – emanavam de um grupo de Guias, sempre prontos a falar por sua boca, toda vez que seus serviços eram reclamados. T. G. Forster não causava menor impressão, pois, sob a ação dos Espíritos, falava de tudo com uma eloquência pouco vista. (Obra citada - O Espiritismo experimental: Os fatos - XIX - Transe e incorporações.)

C. Padres em atividade que se declaravam adeptos do Espiritismo não eram algo comum na história do Espiritismo. Léon Denis cita, porém, um deles. Quem foi esse padre?

O padre Grimaud, diretor-fundador do Instituto dos enfermos dos órgãos vocais e surdos-mudos de Avignon, França. No dia 17 de abril de 1899 ele firmou um documento em que se declarou fervoroso adepto do Espiritismo, acrescentando: “Não tenho a menor dúvida em o declarar publicamente”.  (Obra citada - O Espiritismo experimental: Os fatos - - XIX - Transe e incorporações.)

 

 

Observação:

Para acessar a Parte 30 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2023/08/no-invisivel-leon-denis-parte-30-damos.html

 

 

 

 


 


 


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