Realizamos
nesta noite mais uma etapa do estudo da obra Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz (Espírito), psicografia
de Francisco Cândido Xavier.
Cinco foram
as questões examinadas:
1. Uma ideia elaborada com atenção pode
gerar formas perceptíveis por outras pessoas?
2. Pode um médium transmitir a palavra de
um Espírito ausente na reunião?
3. No tocante à mediunidade, o pensamento é
realmente importante?
4. Existe relação entre o que pensamos e a
obsessão?
5. Que é preciso para sermos espíritas à
altura desse nome?
*
Após um
rápido debate em torno das questões mencionadas, foram apresentadas e
comentadas as respostas, seguindo-se a leitura e estudo do texto-base relativo
ao tema da reunião.
Eis –
resumidamente – as respostas dadas às questões propostas:
1. Uma ideia elaborada com atenção pode
gerar formas perceptíveis por outras pessoas?
Sim. Foi o
que ocorreu com as médiuns Celina e Eugênia, que descreveram cenas que, em
verdade, derivavam do pensamento de Clementino (Espírito). Aulus assim explicou
o fato: "Importa não esquecer que ambas se encontram reunidas na faixa
magnética de Clementino, fixando as imagens que a mente dele lhes sugere. Viram-lhe
os pensamentos, relacionados com a obra de amparo aos doentes e com a formação
de uma escola, que a instituição pretende, em breve, mobilizar no socorro ao
próximo". E aduziu: "Ideias, elaboradas com atenção, geram formas,
tocadas de movimento, som e cor, perfeitamente perceptíveis por todos aqueles
que se encontrem sintonizados na onda em que se expressam”. (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 12, pp. 113 a 115.)
2. Pode um médium transmitir a palavra de
um Espírito ausente na reunião?
Pode. Na reunião
descrita por André Luiz, registrou-se um fato assim com a médium Celina que
transmitiu a palavra de um benfeitor que, apesar de ausente, sob o ponto de
vista espacial, entrou em comunhão com a médium através dos fluidos
teledinâmicos que o ligavam à mente dela. Segundo André, o fenômeno lembrou o
mecanismo da radiofonia e da televisão, pelo qual uma pessoa pode ouvir a
mensagem de um companheiro e vê-lo ao mesmo tempo, desde que ambos estejam em
perfeita sintonia, através do mesmo comprimento de onda. (Obra citada, cap. 13, pp. 117 e 118.)
3. No tocante à mediunidade, o pensamento é
realmente importante?
Evidentemente,
e isso foi lembrado nestas palavras que compuseram parte da mensagem
transmitida pela médium Celina: "Meus amigos, guardemos a paz que Jesus
nos legou, a fim de que possamos servi-lo em paz. Em matéria de mediunidade, não nos
esqueçamos do pensamento. Nossa alma vive onde se lhe situa o coração.
Caminharemos, ao influxo de nossas próprias criações, seja onde for”. (Obra citada, cap. 13, pp. 117 e 118.)
4. Existe relação entre o que pensamos e a
obsessão?
Sim. Por isso
é indispensável a busca da renovação interior com acréscimo de visão, a fim de
seguirmos à frente, com a verdadeira noção da eternidade em que nos deslocamos
no tempo. Consciência pesada de propósitos malignos, revestida de remorsos,
referta de ambições desvairadas ou denegrida de aflições, não pode senão atrair
forças semelhantes que a encadeiam a torvelinhos infernais. A obsessão é
sinistro conúbio da mente com o desequilíbrio comum às trevas. Se persistimos
nas esferas mais baixas da experiência humana, os que ainda jornadeiam nas
linhas da animalidade nos procuram, atraídos pelo tipo de nossos impulsos
inferiores, absorvendo as substâncias mentais que emitimos e projetando sobre
nós os elementos de que se fazem portadores. (Obra citada, cap. 13, pp. 119 e 120.)
5. Que é preciso para sermos espíritas à
altura desse nome?
Ninguém é
espírita à altura desse nome tão-só porque haja conseguido a cura de uma
enfermidade com o amparo de entidades amigas, e se decida, por isso, a aceitar
a intervenção do Além-Túmulo na sua existência. É indispensável o testemunho de
nossa conversão ao amor santificante; é preciso substancializar a excelsitude
de nosso idealismo em nossas manifestações de cada dia. As almas realmente
convertidas ao Cristo refletem-lhe a beleza nos mínimos gestos de cada hora,
seja na emissão de uma frase curta, na ignorada cooperação em favor dos
semelhantes ou na renúncia silenciosa que a apreciação terrestre não chega a
conhecer. (Obra citada, cap. 13, pp. 121
e 122.)
*
Na terça-feira
vindoura apresentaremos neste Blog o resumo do próximo estudo, para que os
interessados possam, se o quiserem, acompanhar as lições já vistas.
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