Fundamentos e
consequências da reencarnação
Este
é o módulo 22 de uma série que esperamos sirva aos neófitos como iniciação ao
estudo da doutrina espírita. Cada módulo compõe-se de duas partes: 1) questões
para debate; 2) texto para leitura.
As respostas correspondentes às questões
apresentadas encontram-se no final do texto sugerido para leitura.
Questões para debate
1. Por que a
reencarnação é necessária?
2. Onde e em que
época surgiu a ideia da reencarnação?
3. Qual é, segundo
os clássicos do Espiritismo, o meio de comprovação da reencarnação mais
completo?
4. Podemos
considerar comprovada a doutrina reencarnacionista?
5. Que consequências
advêm para o homem da admissão da doutrina reencarnacionista?
Texto para leitura
Fundamentos da reencarnação
1. A reencarnação
revela a justiça divina porque mostra que Deus não permite que sejamos
condenados eternamente por erros que a ignorância nos fez cometer, mas, ao
contrário, abre-nos uma porta para o arrependimento.
2. Haveria, sem
dúvida, grande injustiça por parte de nosso Pai e Criador se Ele não nos desse
chance de reparar as faltas cometidas muitas vezes em momentos impensados,
frutos de nossa cegueira e imperfeição espiritual.
3. Todos os
Espíritos tendem para a perfeição e Deus lhes faculta os meios de alcançá-la,
proporcionando-lhes as provas da vida corporal. Sua justiça lhes permite,
assim, realizar em novas existências o que não puderam fazer ou concluir numa
primeira prova.
4. A doutrina que
consiste em admitir para o Espírito muitas existências sucessivas é a única que
corresponde à ideia que formamos da justiça de Deus e a única que pode explicar
o futuro e firmar as nossas esperanças, pois que nos oferece os meios de
resgatar nossos erros através de novas existências e provas.
A reencarnação no tempo
5. A doutrina da
reencarnação é, por isso, eminentemente consoladora, pois faz com que o homem
veja o Criador, não como um Deus vingador e parcial, mas como um Pai amigo e
justo. A criatura tem, assim, esperança de viver dias futuros de felicidade,
após a quitação das dívidas contraídas perante a Lei que rege a vida.
6. Ao reencarnarmos
na Crosta do mundo, recebemos com o corpo uma herança sagrada, cujos valores
precisamos preservar, aperfeiçoando-o. As forças físicas devem evoluir como as
nossas almas. Se nos oferecem um vaso de serviço para novas experiências de
elevação, devemos retribuir, com o nosso esforço, auxiliando-as com a luz de
nosso respeito e equilíbrio espiritual, no campo de trabalho e educação
orgânica. No futuro, o homem compreenderá que suas células não representam
apenas segmentos de carne, mas companheiras de evolução, credoras de seu
reconhecimento e auxílio efetivo.
7. A crença nas
vidas sucessivas não é coisa nova, nem pertence à Doutrina Espírita. Podemos
encontrá-la no âmago das grandes religiões do Oriente e nas obras filosóficas
mais puras e elevadas. Oriunda da Índia, a ideia da reencarnação espalhou-se
pelo mundo.
8. Muito antes de
terem aparecido os grandes reveladores dos tempos históricos, ela já era
formulada nos Vedas, e o Bramanismo e o Budismo nela se inspiraram. O Egito e a
Grécia também a adotaram e vê-se que, à sombra de um simbolismo mais ou menos
obscuro, esconde-se por toda parte a ideia da palingenesia.
Recordações de vidas passadas
9. Nos tempos
modernos, eminentes sábios e pesquisadores respeitáveis puderam comprovar a
veracidade da ideia reencarnacionista, como refere Gabriel Delanne em seu livro
O Fenômeno Espírita.
10. A recordação de
existências passadas tem-se mostrado um meio, senão o melhor, pelo menos um dos
mais completos para provar-se a reencarnação. Léon Denis, na obra O problema do ser, do destino e da dor,
relata diversas experiências de regressão de memória em que o sujet ou
sensitivo alude a existências passadas vividas na Terra.
11. Dentre os
relatos constantes da referida obra, é digna de nota a experiência narrada
durante o Congresso Espírita de Paris, em 1900, por experimentadores espanhóis.
Um deles, Fernandes Colavida, presidente do Grupo de Estudos Psíquicos de
Barcelona, referiu ali ter magnetizado um determinado médium que, além de
regredir à juventude e infância, contou como foi sua vida no Plano Espiritual e
em quatro encarnações anteriores.
12. O Espiritismo
Científico mantém, em seus arquivos, um número surpreendente de fatos que
comprovam experimentalmente a veracidade da reencarnação.
13. Quatro livros
constituem-se, nesse particular, em consulta obrigatória para quem quer aprofundar-se no assunto: A Reencarnação,
de Gabriel Delanne; A reencarnação e suas
provas, de Carlos Imbassahy e Mário Cavalcante de Melo; 20 casos sugestivos de reencarnação, de
autoria de Ian Stevenson, e Reencarnação
e imortalidade, de Hermínio Corrêa Miranda.
Consequências da reencarnação
14. A doutrina
reencarnacionista, comprovada experimentalmente, só tem trazido benefícios para
aqueles que a aceitam.
15. Graças a ela, a
alma vê claramente seu destino, que é a ascensão para a mais alta sabedoria,
para a luz mais viva. A equidade governa o mundo; nossa felicidade está em
nossas mãos; deixa de haver falhas no Universo, sendo seu alvo a Beleza e seus
meios, a justiça e o amor.
16. Dissipa-se,
assim, todo temor quimérico, todo o terror do Além. Em vez de recear o futuro,
o homem saboreia a alegria das certezas eternas. Confiado no dia seguinte,
multiplicam-se-lhe as forças, e seu esforço para o bem se centuplica, porque,
antes de tudo, ele sabe por que vive e qual é o seu futuro.
Respostas às questões propostas
1. Por que a reencarnação é necessária?
Todos os Espíritos
tendem para a perfeição e Deus lhes faculta os meios de alcançá-la,
proporcionando-lhes as provas da vida corporal. Como uma única existência não é
suficiente para atingir a meta, que é a perfeição, Deus lhes permite realizar
em novas existências o que não puderam fazer ou concluir numa primeira prova.
2. Onde e em que época surgiu a ideia da reencarnação?
A crença nas vidas
sucessivas não é coisa nova, nem pertence à Doutrina Espírita. Ela se encontra
no âmago das grandes religiões do Oriente e nas obras filosóficas mais puras e
elevadas. Oriunda da Índia, a ideia da reencarnação espalhou-se pelo mundo e
muito antes de terem aparecido os grandes reveladores dos tempos históricos ela
já era formulada nos Vedas. O Bramanismo e o Budismo nela se inspiraram, o
Egito e a Grécia também a adotaram e vê-se que, à sombra de um simbolismo mais
ou menos obscuro, esconde-se por toda parte a ideia da palingenesia.
3. Qual é, segundo os clássicos do Espiritismo, o meio
de comprovação da reencarnação mais completo?
A recordação de
existências passadas tem-se mostrado um meio, senão o melhor, pelo menos um dos
mais completos para provar-se a reencarnação. Léon Denis, na obra O problema do ser, do destino e da dor,
relata diversas experiências de regressão de memória em que o sujet ou
sensitivo alude a existências passadas vividas na Terra. Dentre os relatos
constantes da referida obra, é digna de nota a experiência narrada durante o
Congresso Espírita de Paris, em 1900, por experimentadores espanhóis. Um deles,
Fernandes Colavida, presidente do Grupo de Estudos Psíquicos de Barcelona,
referiu ali ter magnetizado um determinado médium que, além de regredir à
juventude e infância, contou como foi sua vida no Plano Espiritual e em quatro
encarnações anteriores.
4. Podemos considerar comprovada a doutrina
reencarnacionista?
Sim. O Espiritismo
Científico mantém, em seus arquivos, um número surpreendente de fatos que
comprovam experimentalmente a veracidade da reencarnação. Quatro livros
constituem-se, nesse particular, em consulta obrigatória para quem quer aprofundar-se no assunto: A Reencarnação,
de Gabriel Delanne; A reencarnação e suas
provas, de Carlos Imbassahy e Mário Cavalcante de Melo; 20 casos sugestivos de reencarnação, de
autoria de Ian Stevenson, e Reencarnação
e imortalidade, de Hermínio Corrêa Miranda.
5. Que consequências da admissão da doutrina
reencarnacionista advêm para o homem?
A doutrina
reencarnacionista só tem trazido benefícios para aqueles que a aceitam. Graças a ela, a alma vê claramente seu
destino, que é a ascensão para a mais alta sabedoria, para a luz mais viva. A equidade
governa o mundo; nossa felicidade está em nossas mãos; deixa de haver falhas no
Universo, sendo seu alvo a Beleza e seus meios, a justiça e o amor. Dissipa-se,
assim, todo temor quimérico, todo o terror do Além. Em vez de recear o futuro,
o homem saboreia a alegria das certezas eternas. Confiado no dia seguinte,
multiplicam-se-lhe as forças, e seu esforço para o bem se centuplica, porque,
antes de tudo, ele sabe por que vive e qual é o seu futuro.
Nota:
Eis
os links que remetem aos 5 últimos textos:
Módulo 17 - http://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com.br/2017/03/iniciacao-ao-estudo-da-doutrina-espirita.html
Módulo 18 - http://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com.br/2017/03/iniciacao-ao-estudo-da-doutrina-espirita_9.html
Módulo 19 - http://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com.br/2017/03/iniciacao-ao-estudo-da-doutrina-espirita_16.html
Módulo 20 - http://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com.br/2017/03/iniciacao-ao-estudo-da-doutrina-espirita_23.html
Módulo 21 - http://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com.br/2017/03/iniciacao-ao-estudo-da-doutrina-espirita_30.html
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os vários recursos que ele nos propicia.
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