sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Iniciação aos clássicos espíritas





Cristianismo e Espiritismo

Léon Denis

Parte 10

Continuamos o estudo do livro Cristianismo e Espiritismo, que vimos realizando com base na 6ª edição publicada pela Federação Espírita Brasileira, tradução de Leopoldo Cirne.
Esperamos que este estudo constitua para o leitor uma forma de iniciação aos chamados Clássicos do Espiritismo.
Cada parte compõe-se de:
a) questões preliminares;
b) texto para leitura.
As respostas correspondentes às questões apresentadas encontram-se no final do texto indicado para leitura. 

Questões preliminares

A. É possível fotografar o invólucro fluídico da alma?
B. Como Léon Denis conceitua o perispírito?
C. Quem foi Katie King?

Texto para leitura

129. O que a Ciência começa apenas a entrever, os espíritas sabiam há muito pela revelação dos Espíritos: que o mundo visível não é mais que ínfima porção do Universo; que a vida e a matéria se apresentam sob formas variadas; que estamos rodeados de radiações invisíveis para nós, em razão da grosseria dos nossos órgãos. (P. 160)
130. A aplicação dos raios Roentgen à fotografia nos faz compreender o fenômeno da dupla vista dos médiuns e o da fotografia de espíritos: se placas podem ser influenciadas por invisíveis raios, por irradiações da matéria imponderável, que penetram os corpos, com mais forte razão os fluidos quintessenciados podem, em certas condições, impressionar a retina dos médiuns. (P. 162)
131. A fotografia das irradiações do pensamento vem descerrar novo campo aos investigadores. Numerosos experimentadores conseguiram fixar na placa sensível as radiações do pensamento e as vibrações da vontade. Suas experiências demonstram que existe em cada ser humano um centro de radiações invisíveis, um foco de luzes que escapam à vista. (P. 162)
132. As ondas, as vibrações variam de aspecto e intensidade, sob a influência das disposições mentais do operador. Uniformes, regulares no estado normal, formam-se em turbilhões, em espirais, sob o influxo da cólera; estendem-se em lençóis, em largos eflúvios no êxtase, e se elevam em colunas majestosas durante a prece. (PP. 162 e 163)
133. Conseguiu-se até mesmo reproduzir nas placas o duplo fluídico do homem, centro de tais radiações. O cel. de Rochas e o Dr. Barlemont obtiveram a fotografia simultânea do corpo de um médium e do seu duplo. (P. 163)
134. O perispírito é o invólucro permanente da alma e é, também, o molde, o esboço fluídico do ser humano. É nele, no desenho invisível que apresenta, que se vêm incorporar, fixar, as moléculas da matéria grosseira. (P. 164)
135. O perispírito é para nós invisível no seu estado normal: é que sua essência sutil produz um número de vibrações que ultrapassa o nosso campo de percepção visual. Nos casos de materialização, o Espírito necessita absorver dos médiuns fluidos mais grosseiros, que assimila aos seus, a fim de adaptar o número de vibrações do seu invólucro à nossa capacidade visual. A operação é delicada, cheia de dificuldades, mas, apesar disso, os casos de aparições de Espíritos são numerosos. (P. 166)
136. Entre os casos mais célebres temos o do Espírito de Katie King, que durante três anos se manifestou em casa de William Crookes. Outro caso célebre é o do Espírito Abdullah, relatado por Aksakof.  O professor Lombroso, de Turim, viu a própria mãe mais de vinte vezes, no curso das sessões com Eusápia Paladino. (PP. 166 a 168)
137. Critica-se muito o fato de tais fenômenos só se darem no escuro, mas é preciso notar que a escuridade é indispensável às aparições luminosas, que são as mais comuns, porque a luz exerce ação dissolvente sobre os fluidos. (P. 168)
138. Os experimentadores têm tido muita cautela para prevenir a ocorrência de fraude nesse tipo de fenômeno. Em certa experimentação, diz Lombroso que, estando as mãos de Eusápia seguras por dois experimentadores e formando os demais um círculo em torna dela, verificou-se por toda a parte o deslocamento de móveis, sons de instrumentos, sem contato, levitação de corpos humanos e erguimento de cadeiras com as pessoas que as ocupavam. (P. 172)
139. Em tais fenômenos os médiuns desempenham um papel passivo, como o das pilhas na eletricidade. São acumuladores de fluidos e é neles que os Espíritos haurem as forças necessárias para atuar sobre a matéria. (P. 175)
140. O fenômeno da escrita direta foi pesquisado por vultos eminentes, como o Dr. Paul Gibier, que o estudou durante 33 sessões, com o concurso do médium Slade. (P. 176) (Continua na próxima edição.)

Respostas às questões preliminares

A. É possível fotografar o invólucro fluídico da alma?
Sim. O cel. De Rochas e o Dr. Barlemont obtiveram a fotografia simultânea do corpo de um médium e do seu duplo. (Cristianismo e Espiritismo, cap. IX, pp. 162 e 163.)
B. Como Léon Denis conceitua o perispírito?
O perispírito é o invólucro permanente da alma e é, também, o molde, o esboço fluídico do ser humano. É nele, no desenho invisível que apresenta, que se vêm incorporar, fixar, as moléculas da matéria grosseira. O perispírito é para nós invisível no seu estado normal porque sua essência sutil produz um número de vibrações que ultrapassa o nosso campo de percepção visual. (Obra citada, cap. IX, pp. 164 a 166.)
C. Quem foi Katie King?
Katie King é o nome atribuído a um Espírito que durante três anos se manifestou na casa de William Crookes e, uma vez materializado, deixou-se fotografar ao lado de Crookes e da médium Florence Cook. (Obra citada, cap. IX, p. 166.)

Nota:
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