Da série de erros
frequentes no uso do idioma português, eis mais seis exemplos:
1. Não podemos esquecer de
que nada na vida é pra sempre.
O correto: Não podemos esquecer que nada na vida é pra
sempre.
Explicação: O verbo
esquecer pede objeto direto. Quem esquece, esquece alguma coisa.
2. O alcoolismo causou no
meu amigo terrível dependência, que minou-lhe as forças por completo.
O correto: O alcoolismo causou no meu amigo terrível
dependência, que lhe minou as forças por completo.
Explicação: o pronome
relativo “que” é partícula atrativa que, em tal caso, determina a próclise.
3. Caro mestre, pede a seus
alunos para serem mais assíduos e pontuais.
O correto: Caro mestre, pede a seus alunos que sejam
mais assíduos e pontuais.
Explicação: O verbo pedir
pede objeto direto. Quem pede, pede algo.
4. Nossa vizinha, todos os
domingos, sem falta, assistia o programa do Silvio Santos.
O correto: Nossa vizinha, todos os domingos, sem
falta, assistia ao programa do Silvio Santos.
Explicação: O verbo
assistir, nessa acepção, pede objeto indireto.
5. Nossa tia tinha o hábito
de assistir aos doentes da nossa rua, fossem ou não parentes seus.
O correto: Nossa tia tinha o hábito de assistir os
doentes, fossem ou não parentes seus.
Explicação: O verbo
assistir, na acepção de cuidar, prestar assistência, pede objeto direto.
6. Pediu o homem a seu
vizinho: - Diga a seu filho para jamais fazer isso...
O correto: Pediu o homem a seu vizinho: - Diga a seu
filho que jamais faça isso...
Explicação: O verbo dizer
pede objeto direto. Quem diz, diz alguma coisa.
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