quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Os Mensageiros

André Luiz

Publicamos neste espaço o estudo – sob a forma dialogada – de onze livros escritos por André Luiz, integrantes da chamada Série Nosso Lar. As obras selecionadas para o nosso estudo têm em comum a forma novelesca, que tanto sucesso alcançou no meio espírita desde que apareceu em 1944 o livro Nosso Lar.
Serão ao todo 960 questões objetivas distribuídas em 120 partes, cada qual com oito perguntas e respostas. Os textos são publicados neste blog sempre às quartas-feiras.
Concluído o estudo do livro Nosso Lar, iniciamos nesta data o estudo de Os Mensageiros, obra psicografada pelo médium Chico Xavier, à qual se seguirão os demais livros, observada a ordem cronológica de sua publicação pela Federação Espírita Brasileira.

Parte 1

1. Quando dificuldades espirituais nos assaltem o coração, que devemos fazer?
Foi Narcisa quem deu a André Luiz a receita para tais momentos ao lhe sugerir que em casos assim devemos meditar no Evangelho de Jesus e empenhar-nos cada vez mais no serviço em prol dos semelhantes. (Os Mensageiros, cap. 1, pp. 11 a 15.)
2. Como André Luiz descreve o instrutor Aniceto?
Instrutor no Ministério da Comunicação, Aniceto trabalhara algum tempo na Regeneração e depois em tarefas sacrificiais no Ministério do Auxílio, mas seus esforços o levaram à importante função de instrutor na Comunicação. Aniceto não se consorciara em "Nosso Lar" e, por isso, vivia ao lado de cinco amigos que lhe foram discípulos na Terra, em edifício confortável encravado entre árvores frondosas e tranquilas. O instrutor aparentava a calma refletida do homem que chegou à idade madura, sem as fantasias da mocidade inexperiente. (Obra citada, cap. 2, pp. 16 a 19.)
3. Que condições se exigiam dos cooperadores orientados por Aniceto?
O serviço coordenado por Aniceto era variado e rigoroso e nele só se aceitavam cooperadores interessados na descoberta da felicidade de servir e que se comprometessem a calar toda espécie de reclamação. (Obra citada, cap. 2, pp. 16 a 19.)
4. Quem foi Vicente na última encarnação e qual a sua história?
Vicente fora médico nas esferas carnais. Semblante muito calmo, olhar inteligente e lúcido, ele irradiava carinho e bondade, sensatez e compreensão. Sua história tinha alguma semelhança com a de André Luiz. De família abastada, formado aos 25 anos, desposou Rosalinda, por quem nutria grande afeição. A felicidade no lar não tinha limites. Em pouco tempo, dois filhos chegaram para ampliá-la. Vicente consagrara-se à pesquisa laboratorial e Rosalinda, além de esposa, era sua primeira e melhor colaboradora. Dez anos após o casamento, Eleutério, advogado, solteiro, irmão de Vicente um pouco mais velho, passou a frequentar sua casa. A mulher modificou-se por completo. Ela e Eleutério apaixonaram-se um pelo outro e deliberaram que Vicente deveria morrer, para deixar-lhes o caminho livre. E assim procederam. (Obra citada, cap. 3 e 4, pp. 24 a 30.)
5. Qual é a importância do trabalho para nós?
É muito grande. O trabalho é uma necessidade fundamental do Espírito. "Quem não deseje servir, procure outros gêneros de tarefa", advertiu o instrutor Telésforo. "Aqui, acima de trabalhadores, precisamos de servidores que atendam de boa vontade", acrescentou o instrutor espiritual. (Obra citada, cap. 5 e 6, pp. 31 a 39.)
6. Qual era a missão de Otávio e por que fracassou?
Otávio preparou-se durante trinta anos consecutivos para voltar à Terra em tarefa mediúnica, desejoso de saldar suas contas e elevar-se na senda da perfeição. O Ministério da Comunicação favoreceu-o com todas as facilidades e seis entidades amigas movimentaram os maiores recursos em benefício do seu êxito. No início, deveria enfrentar dificuldades crescentes; depois viriam socorros materiais, à medida que fosse testemunhando renúncia, desprendimento, desinteresse por remuneração. Apesar disso, Otávio fracassou. E fracassou porque lhe faltavam as qualidades necessárias de trabalhador e companheiro fiel, porque nutria desconfiança com relação aos orientadores espirituais e porque revelava acentuado pendor para a crítica dos atos alheios. E ele tanto duvidou, que os apelos espirituais foram levados à conta de alucinações. Um médico lhe aconselhou, então, experiências sexuais e, aos 19 anos, Otávio já se entregava desenfreadamente ao abuso do sexo, o que o afastou gradativamente do dever espiritual assumido. (Obra citada, cap. 7, pp. 41 a 46.)
7. Uma pessoa que não tem o casamento em sua programação pode casar-se?
Sim. Foi o que se deu com Otávio. Embora não tendo o matrimônio sido previsto em sua programação reencarnatória, ao abandonar os deveres espirituais complicou seu futuro e acabou casando-se. Desse casamento adveio um filho, uma entidade monstruosa ligada a sua mulher, criatura de condição muito inferior à sua. Seu lar passou a ser um tormento constante até que regressou, mal tendo completado 40 anos, roído pela sífilis, pelo álcool e pelos desgostos, sem nada haver feito de útil para seu futuro eterno. (Obra citada, cap. 7, pp. 41 a 46.)
8. Que ensinamento podemos colher do caso Acelino?
Esse caso é bem típico do médium que, embora amparado pelos benfeitores espirituais e dotado de várias faculdades - vidência, audição e psicografia -, decidiu fazer da mediunidade fonte de renda material, fato que lhe rendeu sofrimentos acerbos depois de sua desencarnação, quando então permaneceu algemado aos seus consulentes criminosos por onze anos consecutivos. (Obra citada, cap. 8, pp. 47 a 50.)




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