quarta-feira, 29 de janeiro de 2020


Missionários da Luz

André Luiz

Estamos publicando neste espaço – sob a forma dialogada – o estudo de onze livros escritos por André Luiz, integrantes da chamada Série Nosso Lar. Serão ao todo 960 questões objetivas distribuídas em 120 partes, cada qual com oito perguntas e respostas.
Os textos são publicados neste blog sempre às quartas-feiras.
Damos prosseguimento hoje ao estudo do livro Missionários da Luz, obra psicografada pelo médium Chico Xavier.

Parte 5

33. Que é vampirismo recíproco?
Para compreender bem o que significa vampirismo recíproco, é preciso rememorar o que ocorria no lar da viúva Ester, que morava em rua modesta, numa casa relativamente confortável, mas habitada por muitas entidades de condição inferior. A família, constituída da viúva, três filhos e um casal de velhos, permanecia à mesa de refeições, ao mesmo tempo em que seis entidades desencarnadas, envolvidas em círculos escuros, acompanhavam-nos no almoço, como se estivessem tomando alimentos por absorção. Alexandre explicou então que "os quadros de viciação mental, ignorância e sofrimento nos lares sem equilíbrio religioso são muito grandes. Onde não existe organização espiritual, não há defesas da paz de espírito". E informou que os desencarnados muito apegados aos que ficaram, quase sempre permanecem ligados à casa, às situações domésticas e aos fluidos vitais da família, alimentando-se com a parentela e dormindo nos mesmos aposentos de antes. A mesa familiar é sempre um receptáculo de influências de natureza invisível. O homem que medita no bem atrai trabalhadores espirituais envolvidos no bem; a maledicência atrai os caluniadores invisíveis; a ironia busca as entidades galhofeiras e sarcásticas. Na mesa da casa de Ester, os tristes inveterados atraíam os familiares desencarnados de análoga condição. Eis o que o instrutor chamou de vampirismo recíproco. (Missionários da Luz, cap. 11, págs. 123 a 130.)
34. Quem revelou a Alexandre que Raul se suicidara?
A morte de Raul, que parecia resultar de um crime, fora provocada por ele mesmo. Quem assistiu ao episódio foi um visitador em função ativa, que conhecera Raul de perto e o auxiliara muitas vezes, embora nada pudesse fazer para evitar-lhe o suicídio. (Obra citada, cap. 11, págs. 131 e 132.)
35. Por que o visitador espiritual não conseguiu evitar que Raul fosse levado e vampirizado por um bando de delinquentes desencarnados?
O visitador e alguns amigos desencarnados estiveram com Raul nos derradeiros minutos de sua existência e tentaram socorrê-lo; todavia, em vista das condições de morte voluntária, friamente deliberada, não foi possível retirá-lo da poça de sangue em que se mergulhou, retido por vibrações pesadíssimas e angustiosas. Eles ainda estavam em serviço quando se aproximou um "bando" de algumas dezenas, que abusou do infeliz e deslocou-o facilmente, em virtude da harmonia de forças perversas. (Obra citada, cap. 11, págs. 132 a 136.)
36. Em que condições se encontrava Raul ao ser recolhido pelos protetores espirituais?   
Ao ser recolhido, Raul tinha um aspecto lamentável, semelhante a um autômato a vaguear em torno dos demais, com a vestimenta ainda ensanguentada. Os vampirizadores haviam-lhe subtraído as forças vitais, depois de lhe explorarem o corpo grosseiro. Seu estado, depois de tão prolongada sucção de energias vitais, era de lamentável inconsciência. (Obra citada, cap. 11, págs. 136 a 141.)
37. Qual foi a causa do suicídio de Raul?  
Foi o remorso por haver matado Noé, acrescido do fato de que a figura de sua vítima aparecia constantemente em sua tela mental censurando-lhe o procedimento. Fosse no trabalho, na leitura, na mesa de refeições, na alcova, permanecia a vítima a contemplá-lo. Aí estava o motivo do suicídio, que ele tentou disfarçar, para que seus familiares não sofressem sabendo a verdade. (Obra citada, cap. 11, págs. 141 a 144.)
38. De que tarefa foi incumbida, no caso Ester, a irmã Romualda? 
A pedido de Alexandre, as autoridades do Ministério do Auxílio incumbiram Romualda de preparar a viúva espiritualmente para visitar oportunamente o esposo desencarnado e, depois, demorar-se junto dela, duas semanas, colaborando no reerguimento de suas energias psíquicas e cooperando para que se lhe reorganizasse a vida econômica, através de colocação honesta e digna. (Obra citada, cap. 11, págs. 144 a 153.)
39. Que dificuldades impediam a reencarnação de Segismundo?  
As dificuldades se deviam a Adelino, o futuro pai, que o repelia fortemente, impedindo a necessária harmonização. Tendo sido sua vítima no passado, Adelino negava-se a perdoar, recapitulando erradamente as lições do passado, um fato que, segundo Alexandre, é muito comum. Quando desencarnado e vendo a extensão das próprias necessidades, o companheiro promete fidelidade e realização, mas, logo que se apossa do corpo físico, volta ao endurecimento espiritual e ao menosprezo das leis de Deus. (Obra citada, cap. 12, págs. 154 a 157.)
40. Qual é, em verdade, o objetivo da reencarnação?
A finalidade da reencarnação é o aprimoramento espiritual. Todos temos necessidade da luta que corrige, renova, restaura e aperfeiçoa. A reencarnação é o meio, a educação divina é o objetivo. (Obra citada, cap. 12, págs. 157 a 163.)


Observação:
Para acessar a Parte 4 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2020/01/missionarios-da-luz-andre-luiz-estamos.html





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