terça-feira, 21 de janeiro de 2020




Ser espírito

CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR

Quantas vezes precisamos afirmar que somos espíritos e estamos matéria – ser, estado permanente; estar, estado transitório. Em meio a tantos compromissos cronometrados, compromissos sempre em demasia, estamos nós já sufocados mesmo no início do novo ano. E os sintomas de estresse sentidos no recente fim de ano parecem querer retornar tão prematuramente ao novo tempo, aliás para este que apenas lindas renovações e objetivos foram programados.
É necessária, repetidas vezes, a leitura das palavras elucidativas que há mais de 2.000 anos nos foram apresentadas. É primordial a lembrança da nossa real essência já que toda matéria mais cedo ou tarde se desfalece, é imprescindível a meditação para ouvirmos o que nos é valioso; o silêncio nos mostra a nossa carência.
E um ano inteiro está pela frente, porém há de observarmos qual o tipo desejamos, o desgastante e com poucas belas realizações ou o tranquilo e mais produtivo cujo objetivo se tornará realidade. E o mais interessante é que para a concretização do primeiro basta iniciarmos o ano sendo mais matéria e, para o segundo, que valorizemos a verdade para o espírito, somente isso.
Minhas afirmações para o novo tempo foram simples: encantar-me com as flores, sorrir com as crianças, ver o voo dos pássaros, ser mais humana que tecnológica, dividir as dores, compartilhar as alegrias, olhar nos olhos, abraçar para acalmar, ouvir com atenção, desejar mais a liberdade para me aproximar do céu, ser mais amor lembrando os gestos de Francisco de Assis.
E mal comecei o ano, o movimento frenético da vida na matéria tende a querer me contagiar, mas uma outra afirmação foi a de lembrar-me, em momentos assim, que sou essência divina, como toda criação do Pai, sou eterna e o que alimenta o meu espírito é transcendente e não efêmero, é calmo e não tormento.
Os dias seguem e a vida nos ensina. 

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