Missionários da
Luz
André Luiz
Estamos publicando neste espaço o estudo – sob a forma
dialogada – de onze livros escritos por André Luiz, integrantes da chamada
Série Nosso Lar.
Serão ao todo 960 questões objetivas distribuídas em 120
partes, cada qual com oito perguntas e respostas. Os textos são publicados
neste blog sempre às quartas-feiras.
Concluído o estudo dos dois primeiros livros, iniciamos hoje
o estudo de Missionários da Luz, obra
psicografada pelo médium Chico Xavier.
Parte 1
1. Ciente de que
nos serviços mediúnicos preponderam os fatores morais, que se espera de um
médium fiel ao mandato mediúnico?
Clareza e serenidade, como o espelho cristalino de um lago.
Para prestar-se ao intercâmbio desejado, o médium precisa renunciar a si mesmo,
com abnegação e humildade, primeiros fatores na obtenção de acesso à permuta
com as regiões mais elevadas. Ele necessita calar, para que outros falem; dar
de si mesmo, para que outros recebam; em suma, deve servir de ponte, onde se
encontrem interesses diferentes. Ele deve, por fim, zelar pela manutenção dos
recursos interiores, tais como a tolerância, a humildade, a disposição fraterna,
a paciência e o amor cristão. (Missionários
da Luz, cap. 1, págs. 13 e 14.)
2. Que cuidados
especiais recebe o médium dos protetores espirituais?
Muito antes da reunião, o médium é objeto da atenção dos
Espíritos para que os pensamentos grosseiros não lhe pesem no campo íntimo.
Suas células nervosas recebem novo coeficiente magnético, para não haver perdas
lamentáveis do tigroide (corpúsculos de Nissl), necessário aos processos da
inteligência. O sistema nervoso simpático, principalmente o campo autônomo do
coração, recebe auxílios enérgicos e o sistema nervoso central é atendido
convenientemente, para que sua saúde não seja comprometida. Por fim, as
glândulas suprarrenais recebem acréscimo de energia para aumentar a produção de
adrenalina, necessária ao atendimento do eventual dispêndio de reservas
nervosas. (Obra citada, cap. 1, págs. 16 e 17.)
3. A epífise
exerce alguma função na atividade mediúnica?
Sim. A função da epífise vai muito além do que relatam os
livros médicos. Em realidade, a epífise não é um órgão morto, mas, sim, a
glândula da vida mental que preside aos fenômenos nervosos da emotividade, como
órgão de elevada expressão no corpo etéreo. (Obra citada, cap. 2, págs. 19 a
21.)
4. Que regras
morais são indispensáveis ao enriquecimento efetivo da personalidade?
A perversão do nosso plano mental consciente, em qualquer
sentido da evolução, determina a perversão do nosso psiquismo inconsciente. A
vontade desequilibrada desregula o foco de nossas possibilidades criadoras. Daí
procede a necessidade de regras morais para quem, de fato, se interesse pelas
aquisições eternas nos domínios do espírito. Renúncia, abnegação, continência
sexual e disciplina emotiva não representam meros preceitos de feição
religiosa. São providências de teor científico, para enriquecimento efetivo da
personalidade. (Obra citada, cap. 2, págs. 22 e 23.)
5. Por que os
socorros magnéticos dispensados aos desencarnados são mais frutíferos?
Os esforços são mais frutíferos no círculo dos desencarnados
infelizes porque os encarnados, mesmo os que se interessam pela prática
espírita, raramente se dispõem, com sinceridade real, ao aproveitamento dos
valores da cooperação dos Espíritos. É muito lenta a transição entre a
animalidade grosseira e a espiritualidade superior. Entre os homens há sempre
um oceano de palavras e algumas gotas de ação. Ninguém, contudo, pode trair a
lei impunemente, e, para subir, Espírito algum dispensará o esforço de si mesmo
no aprimoramento íntimo. (Obra citada, cap. 3, págs. 26 a 28.)
6. A prática
sexual pode interferir no desenvolvimento da função mediúnica?
No caso do sexo atormentado, sim. A sede febril de prazeres
inferiores produz bacilos psíquicos da tortura sexual. Na falta de terminologia
própria, os Espíritos chamam-nos de larvas, larvas cultivadas não só pela
incontinência no domínio das emoções próprias, através de experiências sexuais
variadas, como também pelo contato com entidades grosseiras, afinadas com o
indivíduo atormentado, as quais o visitam com frequência, como imperceptíveis
vampiros. O corpo físico é leve sombra do corpo perispiritual e a prudência, em
matéria de sexo, é equilíbrio da vida. Muitos imaginam, erroneamente, que o
sexo nada tem que ver com espiritualidade, como se esta não fosse a existência
em si. Esse tem sido o erro de todos os religiosos que supõem a alma
absolutamente separada do corpo, quando todas as manifestações psicofísicas se
derivam da influenciação espiritual. (Obra citada, cap. 3, págs. 28 e 29.)
7. A ingestão de
álcool é compatível com a atividade mediúnica?
É evidente que não. Além de todos os males conhecidos
decorrentes do alcoolismo, a ingestão de álcool torna o indivíduo completamente
desviado em seus centros de equilíbrio vital. O sistema endocrínico é atingido
pela atuação tóxica. Inutilmente a medula trabalha para melhorar os valores da
circulação e em vão esforçam-se os centros genitais para ordenar as funções que
lhes estão afetas, porque o álcool excessivo determina modificações deprimentes
na própria cromatina, substância existente no núcleo das células. A atividade
mediúnica acarreta desgaste e, por isso, requer equilíbrio do corpo e da mente.
(Obra citada, cap. 3, págs. 29 a 31.)
8. A mediunidade
é faculdade exclusiva dos chamados médiuns?
Não. O Espiritismo cristão é a revivescência do Evangelho de
Jesus, e a mediunidade constitui um de seus fundamentos vivos. Ela não é,
porém, exclusiva dos chamados "médiuns". Todas as pessoas a possuem,
porquanto significa recepção espiritual, que deve ser incentivada em nós
mesmos. Não basta, porém, perceber; é imprescindível santificar essa faculdade,
convertendo-a no ministério ativo do bem. A maioria dos candidatos ao
desenvolvimento mediúnico não se dispõe, contudo, aos serviços preliminares de limpeza
do vaso respectivo. Dividem a matéria e o espírito, localizando-os em campos
opostos, quando os próprios Espíritos ainda não conseguiram identificar
rigorosamente as fronteiras entre uma e outro. (Obra citada, cap. 3, págs. 32 a
34.)
Como consultar as matérias deste
blog? Se você não conhece a estrutura deste blog, clique neste link: https://goo.gl/ZCUsF8, e verá como utilizá-lo.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário