quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020


Missionários da Luz

André Luiz

Estamos publicando neste espaço – sob a forma dialogada – o estudo de onze livros escritos por André Luiz, integrantes da chamada Série Nosso Lar. Serão ao todo 960 questões objetivas distribuídas em 120 partes, cada qual com oito perguntas e respostas.
Os textos são publicados neste blog sempre às quartas-feiras.
Damos prosseguimento hoje ao estudo do livro Missionários da Luz, obra psicografada pelo médium Chico Xavier.

Parte 9

65. Qual é a necessidade da doutrinação de Espíritos por parte dos encarnados?
A doutrinação realizada pelos encarnados não é, segundo Alexandre, um recurso imprescindível, porque existem na esfera espiritual inúmeros agrupamentos dedicados exclusivamente a esse gênero de auxílio. Em certos casos, porém, a cooperação do magnetismo humano pode influir mais intensamente em benefício dos desencarnados que se encontrem cativos das zonas de sensação, na Crosta. Assim, quando é possível e útil, os Espíritos se valem do concurso de médiuns e doutrinadores encarnados, não só para facilitar a solução desejada, mas também para proporcionar ensinamentos vivos aos companheiros envolvidos na carne, despertando-lhes o coração para a espiritualidade. (Missionários da Luz, cap. 17, pp. 278 a 280.)
66. Onde o erro dos ministros religiosos que se desviam?
Seu erro, que deriva de suas imperfeições morais, advém do fato de darem sentido literal aos ensinamentos da fé, de estimarem os interesses imediatos, de buscarem as honrarias humanas e, por fim, de se furtarem à lei do testemunho próprio, no campo das virtudes edificantes. Por causa disso, a maioria não pondera na exemplificação do Mestre Divino e cerra os olhos e ouvidos aos sacrifícios apostólicos. (Obra citada, cap. 17, pp. 281 a 284.)
67. De onde vêm os recursos plásticos utilizados na sessão de doutrinação dos Espíritos e qual é a sua finalidade?
As forças mentais – vigorosos recursos plásticos – são emitidas pelos médiuns e demais componentes da reunião. Esse material é utilizado pelos benfeitores espirituais para se tornarem visíveis aos irmãos perturbados e aflitos ou para materializar provisoriamente certas imagens ou quadros, indispensáveis ao reavivamento da emotividade e da confiança nas almas infelizes. (Obra citada, cap. 17, págs. 289 a 296.)
68. Que efeito teve sobre Marinho a presença de sua mãe na reunião mediúnica?
A presença materna produziu salutares efeitos naquele coração exasperado e desiludido. O ex-padre não poderia ser arrebatado das sombras para a luz somente em virtude do amor da mãe, mas, ao receber o auxílio fraterno dos Espíritos, poderia agora utilizar esses elementos novos para colocar-se no caminho da vida mais alta. (Obra citada, cap. 17, pp. 293 a 294.)
69. Como conceituar corretamente obsidiados e obsessores?
O obsidiado é quase sempre um enfermo, representando uma legião de doentes invisíveis ao olhar humano e constitui, em todas as circunstâncias, um caso especial, exigindo muita atenção, prudência e carinho. Obsidiado e obsessor são duas almas que vêm de muito longe, extremamente ligadas nas perturbações que lhes são peculiares. Por isso, os que lidam nessas tarefas deveriam ser comedidos nas promessas de melhoras imediatas, no campo físico, e de modo nenhum deveriam formular julgamento prematuro em cada caso, porquanto é muito difícil identificar a verdadeira vítima, com a visão circunscrita do corpo terrestre. (Obra citada, cap. 18, pp. 297 e 298.)
70. Por que o esforço próprio é essencial à desobsessão?
A razão disso é que o obsidiado, além de enfermo, quase sempre é também uma criatura repleta de torturantes problemas espirituais. Se lhe falta vontade firme para a autoeducação, para a disciplina de si mesmo, é quase certo que prolongará sua condição dolorosa além da morte. Se o obsidiado está satisfeito na posição de desequilíbrio, há que esperar o término de sua cegueira, a redução da rebeldia que lhe é própria ou o afastamento da ignorância que lhe oculta a compreensão da verdade. Ante obstáculos dessa ordem, os Espíritos nada podem fazer, senão semear o bem para colheita no futuro, sem nenhuma expectativa de proveito imediato. O enfermo que mobiliza todos os recursos de que dispõe no campo da prece, do autodomínio, da meditação, entra, embora devagarinho, em contato com a corrente auxiliadora formada pelos benfeitores espirituais, ao passo que os demais permanecem na impassibilidade dos que abandonam a luta edificante. (Obra citada, cap. 18, pp. 299 a 300.)
71. Por que o perdão é necessário à harmonia dos litigantes?
Dois são os motivos da necessidade do perdão. O primeiro: a vingança agrava os crimes cometidos e é preciso esquecer todo o mal para restabelecer a felicidade perdida. O segundo motivo: quem abriga pensamentos de ódio não pode atingir as melhoras que deseja, visto que a cólera perseverante constitui estado permanente de destruição. (Obra citada, cap. 18, pp. 300 a 303.)
72. Quais são, segundo a descrição de André Luiz, os efeitos da possessão?
Perseguida desde a infância por tenazes adversários do passado, uma pobre mulher tinha o corpo transformado em habitação do seu perseguidor mais cruel, que lhe ocupava o organismo desde o crânio até os pés, impondo-lhe tremendas reações em todos os centros de energia celular. Fios tenuíssimos, porém vigorosos, uniam-nos ambos. No entanto, enquanto o obsessor parecia bem lúcido, ela revelava angústia e inconsciência, gritando sem cessar: - Salvem-me do demônio! salvem-me do demônio! oh! meu Deus, quando terminará meu suplício? (Obra citada, cap. 18, pp. 307 a 309.)


Observação:
Para acessar a Parte 8 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2020/02/missionarios-daluz-andre-luiz-estamos_19.html





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