No Mundo Maior
André Luiz
Parte 10 e final
Nesta data concluímos o estudo do livro No Mundo Maior, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido
Xavier, publicada em 1947 pela Federação Espírita Brasileira.
Na próxima semana iniciaremos o estudo do livro Libertação, de André Luiz, sexta obra da
série que estamos estudando às quartas-feiras.
Eis as questões de hoje:
73. Qual foi a
reação do avô ao saber que aquele era seu querido neto?
A emoção de ambos foi indescritível. Tornando mentalmente a
cenários da infância longínqua, André sentira-se novamente menino e, vencendo
de um salto o espaço que o separava do avô, ajoelhou-se aos seus pés,
cobriu-lhe as mãos de beijos e perguntou: "Vovô Cláudio, pois o senhor não
me conhece mais?" E ante o olhar dos circunstantes, que gritavam, André –
amparado por Calderaro, que também enxugava lágrimas discretas – sustentou o
avô nos braços, como se transportasse, louco de alegria, precioso fardo que lhe
era doce e leve ao coração. (No Mundo Maior,
cap. 18, pp. 233 a 235.)
74. Em casos
como o de Cláudio a reencarnação é importante no tratamento?
Sem dúvida. Cláudio, que tinha imenso remorso pelo que
fizera a uma irmã de nome Ismênia, precisava de tratamento e de cuidados, e era
impossível prever quando teria condições de respirar atmosfera mais elevada. A
conclusão a que chegaram os protetores era que o enfermo, para melhorar com
mais rapidez e eficiência, deveria retornar à experiência carnal, o que mostra
como a reencarnação é importante para a recuperação dos indivíduos. (Obra
citada, cap. 19, pp. 236 e 237.)
75. Para a
recuperação de Cláudio dois pontos eram essenciais. Quais eram eles?
O primeiro, a necessidade da reaproximação com Ismênia, a
irmã que ele abandonara à miséria em sua última existência; o segundo, o
imperativo da pobreza extrema, com trabalho intensivo, para que pudesse
reeducar as próprias aspirações. (Obra citada, cap. 19, pp. 238 e 239.)
76. Ao ver
Cláudio, a jovem Ismênia o reconheceu desde logo?
Não. Ela sabia que tivera um irmão que a expulsara de casa,
mas não o reconheceu. Foi preciso que Cipriana, cingindo-lhe os lobos frontais
com as mãos, a envolvesse em abundantes irradiações magnéticas, insistindo em
que ela revisse o passado, para poderem assim servir à Obra Divina. Aí, sim,
ela lembrou-se do ocorrido. (Obra citada, cap. 19, pp. 242 a 244.)
77. Ismênia
perdoou o que Cláudio lhe fizera?
Inicialmente, não. Ao lembrar-se dos fatos, algo de anormal
sucedeu em sua mente, porque seus olhos, antes doces e tranquilos, tornaram-se
dilatados e inquietos. Ela tentou recuar ante a súplica de Cláudio, mas a
energia de Cipriana a conteve. O ancião relatou-lhe suas faltas e sofrimentos
e, mais lúcido e contente, disse do conforto que a reaproximação com ela lhe
conferia. Ismênia conservou-o muito tempo junto ao peito, mostrando sua imensa
ternura, dedicação e entendimento sem limites. Ela, com esse gesto,
perdoava-lhe a atitude infeliz. (Obra citada, cap. 19, pp. 242 a 244.)
78. Em que
consistia o Lar de Cipriana?
A casa socorrista, situada nas zonas inferiores, parecia
grande centro de trabalho como os da crosta. A maioria dos trabalhadores que
ali se agitavam não eram portadores de luminosa expressão, mas típicas
personalidades humanas em processo regenerador. Com exceção de Cipriana e de
seus assessores diretos, a comunidade era formada por pessoas evidentemente
inferiores: homens e mulheres análogos, no aspecto, aos que povoam os círculos
carnais. Cipriana havia idealizado e concretizado aquele reduto de restauração
espiritual, valendo-se dos próprios irmãos sofredores e perturbados que
vagueavam nas regiões circunvizinhas. Ela não residia ali, mas era naquele
local que passava grande parte do tempo que consagrava ao seu ministério
santificante nas esferas de baixo nível de evolução. A casa era importante
escola de reajustamento anímico, de autorreconhecimento e de preparação, para
indivíduos de boa vontade. (Obra citada, cap. 20, pp. 245 e 246.)
79. Qual era o
programa fundamental do Lar de Cipriana?
A esperança era o traço comum nos irmãos que ali se tratavam
e trabalhavam. Mesmo os aleijados e doentes, que se contavam em grande número,
mostravam disposições de otimismo transformador. Antigos expoentes do orgulho,
que entre os homens se ensoberbeciam na vaidade, depois de demonstrarem propósitos
reedificantes, eram recolhidos à casa, onde reorganizavam sentimentos e
cabedais, a caminho do porvir. Dali saíam inúmeras reencarnações retificadoras.
"O programa fundamental de Cipriana é o esquecimento do mal com a
valorização permanente do bem, à luz da esperança em Deus", explicou
Calderaro. (Obra citada, cap. 20, pp. 247 e 248.)
80. Nas
despedidas, Cipriana deu a André um conselho. Qual foi ele?
Ao despedir-se de André Luiz, Cipriana apertou-o ao peito,
beijou-o maternalmente e disse com olhos úmidos: "Que o Pai te abençoe.
Nunca te esqueça a bondade no desempenho de qualquer obrigação". André
retirou-se intensamente comovido e, ponderando em silêncio a grandeza de Deus,
verteu copioso pranto de júbilo. (Obra citada, cap. 20, pp. 250 a 253.)
Observação:
Para acessar a Parte 9 deste estudo, publicada na semana
passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2020/07/no-mundo-maior-andre-luiz-parte-9.html
Caso o leitor queira baixar o estudo
completo – texto consolidado e questões objetivas – do livro “No Mundo Maior”,
clique neste link: http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/estudosespiritas/principal.html#AND - e, em seguida, no verbete “No Mundo Maior”.
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