Entre a Terra e
o Céu
André Luiz
Parte 14
Estamos publicando neste espaço – sob a forma dialogada – o
estudo de onze livros escritos por André Luiz, integrantes da chamada Série
Nosso Lar.
Concluído o estudo dos seis primeiros livros da Série, damos
sequência nesta data ao estudo da sétima obra: Entre a Terra e o Céu, psicografada pelo médium Francisco Cândido
Xavier e publicada originalmente em 1954.
Caso o leitor queira ter em mãos o texto consolidado do
livro "Entre a Terra e o Céu", para acompanhar, pari passu, o
presente estudo, sugerimos que clique em http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/estudosespiritas/principal.html#AND
e, em seguida, no verbete "Entre a Terra e o Céu".
Eis as questões de hoje:
105. O pai do menino Júlio recebeu o enfermeiro Mário Silva com afabilidade?
Sim. Amaro foi bastante afável e suas vibrações de
afabilidade e carinho modificaram o íntimo do enfermeiro, permitindo ao rapaz
sentir balsamizante desafogo. No tocante à morte de Júlio e à preocupação de
Mário, Amaro tranquilizou-o dizendo: "Não havia motivo para tamanha preocupação.
Desde a primeira visita médica, compreendi que o nosso filhinho estava
condenado. O soro foi o último recurso". (Entre a Terra e o Céu, cap. XXXVI, págs. 234 e 235.)
106. Quando
perdeu seu primeiro filho, Armando quase enlouqueceu. Que fato o amparou
naquela circunstância?
Ele apegou-se à religião para não soçobrar e, graças a isso,
compreendeu que somente nos compete acatar os desígnios de Deus, porque não
passamos de criaturas necessitadas de socorro divino, a cada instante de nossa
experiência humana. Ao ouvi-lo, Antonina apoiou tais ideias e disse: "Sem
dúvida, sem apoio espiritual não avançaríamos um passo no terreno da verdadeira
harmonia íntima. A morte do corpo nem sempre é o pior que nos possa acontecer.
Quantas vezes os pais são constrangidos a acompanhar a morte moral dos filhos,
no crime ou na viciação que não conseguem interromper?" E relatou que
também perdera um filho ainda pequeno, mas procurou acomodar-se à saudade sem
revolta, porque a Sabedoria do Senhor não deve ser menosprezada. (Obra citada, cap.
XXXVI, págs. 235 a 238.)
107. Vendo que o
estado de Zulmira se agravara, que fez Mário Silva?
Ele se ofereceu para doar-lhe sangue, uma providência que o
médico de Zulmira havia dito ser indispensável para salvá-la. Pouco depois, a
transfusão começou, enquanto Antonina, assumindo a direção da enfermagem,
parecia uma figura providencial. Além de amparar a doente com carinho, auxiliou
o clínico e, ainda, colaborou com Evelina para que todas as medidas alusivas à
higiene se efetuassem em harmonia. Após a transfusão, a enferma reagiu
favoravelmente. (Obra citada, cap. XXXVI, págs. 238 a 240.)
108. Onde se deu
o encontro de Zulmira com o Espírito de seu filho?
O encontro ocorreu no Lar da Bênção, ao qual Zulmira, em
Espírito, foi levada por Clarêncio. Quando eles penetraram o berçário onde o
menino repousava, sob a abnegada vigilância de Blandina e Odila, Zulmira tentou
arrojar-se sobre a criança sonolenta, mas Clarêncio a conteve delicadamente.
(Obra citada, cap. XXXVII, págs. 241 e 242.)
109. Odila
contou à Zulmira a verdade sobre a identidade do menino Júlio?
Sim. Ela explicou à Zulmira que pesados compromissos com o
pretérito obrigaram Júlio a aceitar as dificuldades do momento, tendo a existência
frustrada por duas vezes a fim de valorizar, com segurança, a bênção da escola
terrestre. "O corpo de carne é uma veste que o nosso Júlio usou de dois
modos diferentes, por nosso intermédio”, aduziu Odila, que depois acrescentou:
"Como vemos, somos duas mães, partilhando o mesmo amor". (Obra
citada, cap. XXXVII, págs. 242 a 244.)
110. Qual foi a
reação de Zulmira ante a revelação recebida?
Ela se calou, pois percebia agora que a Bondade Divina reúne
as almas nos mesmos laços de trabalho e esperança do caminho redentor.
Recordou, então, a animosidade que experimentara por Júlio, logo após seu
casamento, e seu ciúme diante das atenções que Amaro lhe dispensava, e
reconheceu que a Providência Divina, ligando-o ao coração de mãe, lhe sublimara
os sentimentos. Agora sentia por ele inexpressável carinho e iluminado amor. De
espírito assim transformado, via em Odila não mais a rival, mas a benfeitora
que lhe seguira de perto a transfiguração. Enlaçou-se então a ela, em pranto
silencioso, qual se lhe fora filha a ocultar-se nos braços maternais, e Odila,
imensamente comovida, correspondia-lhe às manifestações afetivas, afagando-lhe
os cabelos. (Obra citada, cap. XXXVII, págs. 244 e 245.)
111. No dia
seguinte, ao acordar, Zulmira lembrou-se de ter visto o filho?
Sim. Ela estava convicta de que vira Júlio e abraçara-o.
Onde e como, não sabia dizer. Antonina afirmou-lhe, então, ter certeza de que
ela reencontrara o filhinho no plano espiritual. "A senhora julga então
possível?", indagou a dona da casa, de olhos faiscantes. "Como não? –
aduziu Antonina, confortada – a morte não existe como a entendemos. Do Além,
nossos amados que partiram estendem-nos os braços." (Obra citada, cap.
XXXVII, págs. 245 a 247.)
112. Como
explicar a súbita mudança na vida do enfermeiro Mário Silva?
A explicação desse fato foi dada pelo Ministro Clarêncio.
"Graças a Jesus, vemos nosso enfermeiro efetivamente modificado",
comentou o Ministro. "Dir-se-ia que uma revolução explodiu dentro
dele", observou André. "O amor é assim – acentuou o instrutor,
imperturbável –, uma força que transforma o destino." Ele se referia à
influência benéfica de Antonina sobre todos eles – Mário, Amaro e Zulmira. (Obra
citada, cap. XXXVIII, págs. 248 e 249.)
Observação: Para
acessar a Parte 13 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2021/01/entre-terra-eo-ceu-andre-luiz-parte-13.html
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