Somente
Deus
CÍNTHIA
CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR
Um dos
grandes princípios é saber que somente Deus pode dar a vida ou deve retirá-la
de acordo com os seus desígnios, pois Ele tudo sabe mesmo antes de existir.
Somente Deus deve decidir quem viverá ou não. Somos apenas simples seres e os
dias aqui é que nos dão, principalmente, a experiência e a condição para o
nosso crescimento.
As mães e
os seus bebês devem ser valorizados como pérolas e cristais, como a chuva sobre
as flores, como o ar puro das manhãs, como a água limpa e fresca, como o amor
que alimenta a alma, como o pão que abranda a fome, como o olhar ao céu vendo
Deus. As mães e os seus bebês são as rainhas e os príncipes e princesas que
iluminam todo um reinado... a vida. E se a mãe se vê sem o seu filho – por
vontade ou forçosamente − certamente nunca mais será a mesma mulher; se o filho
se vê sem sua mãe, aqui ou lá, não será mais a estrela feliz.
Ambos
possuem a vida criada por Deus e não têm o direito de exterminar essa vida,
nenhuma jovem mãe e nenhum filho já crescido. O pequenino precisa da mãe em
tempo integral para que os laços se fortaleçam, é o reencontro entre dois
espíritos, com motivo, tempo e lugar estabelecidos.
Não há
equívocos nos arranjos familiares – espíritos encaminhados em comum acordo ou
necessidade −, há somente puro amor de Deus em benefício do aprimoramento dos
Seus filhos. Ainda que uma gravidez inesperada surja, possui o seu objetivo e o
espírito gestante tem relação direta com o espírito aguardado. Não há equívoco
na vida. Há, sim, ação e reação, a lei universal.
Se
antecipadamente ao que seria o nosso nascimento, a nossa vida tivesse sido
ceifada, como estaríamos? Não teríamos vindo a mais uma vivência, oportunidade
bendita; não teríamos amado, sofrido, aprendido, acertado, errado, sorrido,
visto; não teríamos feito nada de tudo o que já fizemos, na verdade não
teríamos vivido aqui nem progredido mais um pouco. Não teríamos encontrado
tantos outros espíritos necessários; não teríamos realizado o que devemos,
aprendido um pouquinho mais sobre a grandeza de Deus; não teríamos recebido nem
dado amor; amparado nem sido amparados; não teríamos feito as preces diárias
nem dado os abraços apertados. Se a nossa mãe nos tivesse abortado, certamente
as lindas manhãs demorariam para amanhecer em nossa vida, seria mais céu cinza,
solitário e infeliz.
Ou mais
fácil ou mais difícil, a nossa mãe nos garantiu a vida e estamos aqui hoje. Gratidão.
E nas
orações de coração puro, Deus nos diz sempre que só quer os Seus filhos
felizes, com vida e toda luz que puderem sentir.
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