terça-feira, 26 de janeiro de 2021

 



Somente Deus

 

CÍNTHIA CORTEGOSO

cinthiacortegoso@gmail.com

De Londrina-PR

 

Um dos grandes princípios é saber que somente Deus pode dar a vida ou deve retirá-la de acordo com os seus desígnios, pois Ele tudo sabe mesmo antes de existir. Somente Deus deve decidir quem viverá ou não. Somos apenas simples seres e os dias aqui é que nos dão, principalmente, a experiência e a condição para o nosso crescimento.

As mães e os seus bebês devem ser valorizados como pérolas e cristais, como a chuva sobre as flores, como o ar puro das manhãs, como a água limpa e fresca, como o amor que alimenta a alma, como o pão que abranda a fome, como o olhar ao céu vendo Deus. As mães e os seus bebês são as rainhas e os príncipes e princesas que iluminam todo um reinado... a vida. E se a mãe se vê sem o seu filho – por vontade ou forçosamente − certamente nunca mais será a mesma mulher; se o filho se vê sem sua mãe, aqui ou lá, não será mais a estrela feliz.

Ambos possuem a vida criada por Deus e não têm o direito de exterminar essa vida, nenhuma jovem mãe e nenhum filho já crescido. O pequenino precisa da mãe em tempo integral para que os laços se fortaleçam, é o reencontro entre dois espíritos, com motivo, tempo e lugar estabelecidos.

Não há equívocos nos arranjos familiares – espíritos encaminhados em comum acordo ou necessidade −, há somente puro amor de Deus em benefício do aprimoramento dos Seus filhos. Ainda que uma gravidez inesperada surja, possui o seu objetivo e o espírito gestante tem relação direta com o espírito aguardado. Não há equívoco na vida. Há, sim, ação e reação, a lei universal.

Se antecipadamente ao que seria o nosso nascimento, a nossa vida tivesse sido ceifada, como estaríamos? Não teríamos vindo a mais uma vivência, oportunidade bendita; não teríamos amado, sofrido, aprendido, acertado, errado, sorrido, visto; não teríamos feito nada de tudo o que já fizemos, na verdade não teríamos vivido aqui nem progredido mais um pouco. Não teríamos encontrado tantos outros espíritos necessários; não teríamos realizado o que devemos, aprendido um pouquinho mais sobre a grandeza de Deus; não teríamos recebido nem dado amor; amparado nem sido amparados; não teríamos feito as preces diárias nem dado os abraços apertados. Se a nossa mãe nos tivesse abortado, certamente as lindas manhãs demorariam para amanhecer em nossa vida, seria mais céu cinza, solitário e infeliz.

Ou mais fácil ou mais difícil, a nossa mãe nos garantiu a vida e estamos aqui hoje. Gratidão.

E nas orações de coração puro, Deus nos diz sempre que só quer os Seus filhos felizes, com vida e toda luz que puderem sentir.

 

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