quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

 


Nos Domínios da Mediunidade

 

André Luiz

 

Parte 2

 

Vimos publicando neste espaço – sob a forma dialogada – o estudo de onze livros de André Luiz, psicografados pelo médium Francisco Cândido Xavier, integrantes da chamada Série Nosso Lar.

Concluído o estudo dos sete primeiros livros da Série, estudamos agora a oitava obra: Nos Domínios da Mediunidade, publicada em 1954 pela Federação Espírita Brasileira.

Caso o leitor queira ter em mãos o texto consolidado do livro, para acompanhar, pari passu, o presente estudo, sugerimos que clique em http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/estudosespiritas/principal.html#AND e, em seguida, no verbete " Nos Domínios da Mediunidade".

Eis as questões de hoje:


9. É possível a uma pessoa projetar raios mentais?

Sim. Diz Aulus que os componentes da equipe podem projetar raios mentais em via de sublimação, assimilando correntes superiores e enriquecendo os raios vitais de que são elas dínamos comuns. Raios vitais podem também ser chamados, segundo o Instrutor, de raios ectoplásmicos. Esses raios são peculiares a todos os seres vivos. É com eles que a lagarta realiza suas complicadas demonstrações de metamorfose e é ainda na base deles que se efetuam todos os processos de materialização mediúnica, porquanto os sensitivos encarnados que os favorecem liberam essas energias com mais facilidade. "Todas as criaturas, porém, guardam-nas consigo, emitindo-as em frequência que varia em cada uma, de conformidade com as tarefas que o Plano da Vida lhes assinala." (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 2, págs. 26 a 28.)

10. Os princípios mentais podem ser mensurados?

Sim. Com o uso do psicoscópio, podem ser detectadas pelos Benfeitores Espirituais as emanações fluídicas de bondade e compreensão, fé e bom ânimo da criatura humana. "Os princípios mentais – diz Aulus -- são mensuráveis e merecerão no porvir excepcionais atenções, entre os homens, qual acontece na atualidade com os fotônios, estudados pelos cientistas que se empenham em decifrar a constituição específica da luz." (Obra citada, cap. 3, págs. 31 e 32.)

11. O que uma ficha psicoscópica pode revelar?

Segundo Aulus, uma ficha psicoscópica é capaz de determinar a natureza de nossos pensamentos e, por meio de semelhante auscultação, permite aos Benfeitores ajuizar dos nossos méritos ou das nossas necessidades. (Obra citada, cap. 3, págs. 32 e 33.)

12. Que é que, na intimidade do cérebro humano, brilha como um pequenino sol?

A glândula pineal ou epífise, que André Luiz informou que brilha como um diminuto sol azulado. Examinando o cérebro da médium, ele pôde verificar os feixes de associação entre as células corticais vibrando com a passagem do fluxo magnético do pensamento. Aulus disse-lhe, então: "Recordemos que o delicado aparelho encefálico reúne milhões de células, que desempenham funções particulares, quais sejam as dos trabalhadores em fila hierárquica, na harmoniosa estrutura de um Estado". E explicou que a alma encarnada possui no cérebro físico os centros especiais que governam a cabeça, o rosto, os olhos, os ouvidos e os membros, em conjunto com os centros da fala, da linguagem, da visão, da audição, da memória, da escrita, do paladar, da deglutição, do tato, do olfato, do registro de calor e frio, da dor, do equilíbrio muscular, da comunhão com os valores internos da mente, da ligação com o mundo exterior, da imaginação, do gosto estético, dos variados estímulos artísticos e tantos outros quantas sejam as aquisições da experiência entesouradas pelo ser em sua caminhada evolutiva. (Obra citada, cap. 3, págs. 33 e 34.)

13. Que pode ocorrer a um médium que abandone a disciplina moral recomendável?

Referindo-se à médium Celina, Aulus disse que ela, tanto quanto nós, não possuía ainda plena quitação com o passado. Se ela, pois, abandonasse a disciplina a que somos constrangidos para manter a boa forma na recepção da luz, rendendo-se às sugestões da vaidade ou do desânimo, decerto sofreria o assédio de elementos destrutivos que lhe perturbariam a nobre experiência atual de subida. E advertiu: "Muitos médiuns se arrojam a prejuízos dessa ordem. Depois de ensaios promissores e começo brilhante, acreditam-se donos de recursos espirituais que lhes não pertencem ou temem as aflições prolongadas da marcha e recolhem-se à inutilidade, descendo de nível moral ou conchegando-se a improdutivo repouso, porquanto retomam inevitavelmente a cultura dos impulsos primitivos que o trabalho incessante no bem os induziria a olvidar". (Obra citada, cap. 3, págs. 34 a 36.)

14. A que podemos comparar as pessoas que não prestam atenção aos ensinamentos recebidos?

Tais pessoas – diz Aulus – assemelham-se a urnas cerradas. Impermeáveis ao bom aviso, elas continuam inacessíveis à mudança necessária. Ele explicou que o mesmo fenômeno se repete em outros templos de diferentes denominações religiosas. "A palavra desempenha significativo papel nas construções do espírito. Sermões e conferências de sacerdotes e doutrinadores, em variados setores da fé, sempre que inspirados no Infinito Bem, guardam o objetivo da elevação moral." (Obra citada, cap. 4, págs. 37 a 39.)

15. Os desencarnados costumam frequentar os santuários em geral?

Sim. Todos os santuários, em seus atos públicos, estão repletos de almas necessitadas que a eles comparecem, sem o veículo denso, sequiosas de reconforto. (Obra citada, cap. 4, págs. 39 e 40.)

16. A doença que resulta do desequilíbrio moral pode subsistir no corpo espiritual?

Sim. Nesta obra André Luiz observou que alguns enfermos desencarnados pareciam estar na carne, tais os membros lesados, as mutilações, paralisias e úlceras diversas, perceptíveis a rápido olhar. Eles traziam consigo o estigma dos erros deliberados a que se entregaram. A doença, como resultante do desequilíbrio moral, sobrevivia no perispírito, alimentada pelos pensamentos que a geraram, quando tais pensamentos ainda persistem depois da morte física. Nas reuniões de intercâmbio mediúnico, assimilando ideias novas, melhoram a visão interior e estruturam, assim, novos destinos, porque a renovação mental é a renovação da vida. (Obra citada, cap. 4, págs. 39 a 41)

 

 

Observação:

Para acessar a 1ª Parte deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2021/01/nos-dominios-damediunidade-andre-luiz.html

 

 

 

 

 

 

 

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