Tramas do Destino
Manoel Philomeno de Miranda
Parte 2
Damos prosseguimento ao estudo – sob a forma dialogada – do
livro Tramas do Destino, de Manoel
Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco, publicada em
1975.
Este estudo será publicado neste blog sempre às
segundas-feiras.
Caso o leitor queira ter em mãos o texto condensado da obra em
foco, para complementar o estudo ora iniciado, basta clicar em http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/estudosespiritas/principal.html#MANOEL
e, em seguida, no verbete "Tramas
do Destino”.
Eis as questões de hoje:
9. A Lei que nos permite semear o bem e o mal a bel-prazer estabelece sanções aplicáveis aos nossos atos?
Sim. É da Lei que
todos podemos semear o bem como o mal a bel-prazer, onde, como e quando o
desejarmos, mas seremos impelidos a colher onde e como semeamos, pela
compulsória da reabilitação impostergável. (Tramas
do Destino, cap. 2, págs. 33 a 35.)
10. Que motivo levou Rafael Ferguson ao Sanatório?
Hanseníase foi a
causa da internação. Ao diagnosticar que Rafael era portador do "mal de
Hansen", em grave fase de desenvolvimento, ameaçando a família e a
comunidade em que circulava, o médico, conforme praxe na época, foi
peremptório, encaminhando o enfermo, sem de nada o informar, ao Serviço de
Lepra, com indicação expressa de internação pura e simples. (Obra citada, cap.
3, págs. 40 e 41.)
11. Em face do sofrimento por que devemos passar, como agem
os Benfeitores espirituais?
Os Benfeitores
amorosos não liberam seus tutelados da canga do sofrimento de que necessitam,
por impositivo dos próprios erros, mas inspiram decisões felizes, evitam
ciladas odientas, que aumentam o padecimento, impregnam-nos de forças
superiores que decorrem da oração e do intercâmbio psíquico, induzem-nos ao
bem, iluminam a consciência, amparam-nos moralmente e tornam-se faróis íntimos
a apontarem o rumo na noite das provações santificadoras. (Obra citada, cap. 4,
págs. 45 e 46.)
12. Fortemente inspirada, a amiga de Artêmis confortou-a. Que
palavras ela lhe disse naquele momento?
Hermelinda a abraçou
e, fortemente inspirada, confortou-a, dizendo: "Deus nos dará forças para
vencer a situação amarga. Jamais nos deixa órfãos o Supremo Pai, quando d'Ele
mais necessitamos. Uniremos nossos esforços e lutaremos. Em verdade, nunca
preencheremos a falta do ser querido, em casa; todavia, o Senhor não nos
deixará sem o pão, sem a luz da fé, nem o agasalho da esperança. Sofreremos e
cresceremos ante Seus olhos... Razão deve haver, que nos escapa, para que
sejamos apanhados por este superlativo sofrer, nos verdes dias dos nossos
sonhos, ora tornados sombrios pesadelos. Não desanimaremos, apesar de a alma
estar triturada, e tenho a certeza de que Ele, o Pai Zeloso, nos auxiliará a
subir a difícil montanha da resignação e da confiança, conduzindo o fardo que
nos cabe suportar". (Obra citada, cap. 4, págs. 47 e 48.)
13. Em sono profundo, Rafael viu cenas do seu passado
espiritual. Como isso é possível a alguém que esteja encarnado?
A razão disso é
fácil de entender: os depósitos da "memória não cerebral" guardam os
arquivos dos sucessos atuais e os pregressos, pertinentes às vidas anteriores.
A memória dos fatos pretéritos radica-se no perispírito. (Obra citada, cap. 5,
págs. 53 e 54.)
14. Que traço comum ligava as pessoas internadas no Lazareto?
Os que estagiavam no
Lazareto constituíam a massa de exploradores de ontem, em si mesmos vencidos,
ao impacto do ressarcimento, no campo de lutas que preferiram por livre
escolha. Alguém que malbarate os valores da vida não permanece de consciência
pacificada. O abuso da força, do poder econômico ou social, da autoridade, da
inteligência, seja do que for, produz a desdita a que o mau mordomo se arroja,
em demorada e aflitiva recuperação. Todos os valores positivos que enflorescem
a vida humana exigem prestação de contas, na qual são examinados a aplicação, o
uso, os resultados do investimento, concedendo-se ao usufrutuário o respectivo
salário, adicionado aos juros de que se faça credor. Na ordem divina, Espírito
algum explora, aproveita-se, perverte, abusa do patrimônio do Pai, sem ser
chamado a graves contas. (Obra citada, cap. 5, págs. 55 e 56.)
15. Em face da difícil situação de Artêmis e filhos, que atitude
tomaram seu pai e seus irmãos?
Logo que souberam do
fato, alguns irmãos de Artêmis vieram, pressurosos, oferecer ajuda e propor-lhe
retorno para a Fazenda, onde poderiam fruir de vida regularmente folgada e
tranquila. Mas Artêmis decidiu ficar na Capital, para não ampliar a distância
entre ela e o marido, preocupada também com a ignorada enfermidade de Lisandra,
motivo de crescente e constante preocupação. O pai e os irmãos cotizaram-se,
então, com o objetivo de assumirem os encargos financeiros da família em
sofrimento. (Obra citada, cap. 6, págs. 58 a 60.)
16. De que fator decorre o problema da auto-obsessão?
O problema da
auto-obsessão decorre da necessidade que o Espírito se impõe, no processo
reencarnatório, de expungir crimes perpetrados e que não foram denunciados nem
justiçados a seu tempo. A culpa insculpida nos mecanismos do ser consciente,
nos recessos da alma, é brasa viva a requeimar, até que se dilua pelo
soerguimento do defraudador da justiça, quando se sinta recuperado e quite,
desaparecendo, então, os agentes causadores do desequilíbrio. Depois de
identificar os erros, ainda na erraticidade, o Espírito reencarna com a
consciência do desacato às Leis Divinas, sabendo-se carente de reeducação.
Permanecem-lhe semiapagadas as reminiscências que procura esquecer no mergulho
carnal. No entanto, o arrependimento como o remorso ressuscitam-nos, dando-lhes
mais vigor e infundindo receios profundos, graças à lucidez adquirida quanto à
responsabilidade dos mesmos delitos que devem resgatar. (Obra citada, cap. 7,
págs. 63 e 64.)
Observação:
Para acessar a 1ª Parte deste estudo, publicada na semana
passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2021/01/tramas-do-destino-manoel-philomeno-de.html
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