Tramas do Destino
Manoel Philomeno de Miranda
Parte 5
Damos prosseguimento ao estudo – sob a forma dialogada – do livro Tramas do Destino, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco, publicada em 1975.
Este estudo é publicado neste blog sempre às
segundas-feiras.
Caso o leitor queira ter em mãos o texto condensado da obra em
foco, para complementar o estudo ora iniciado, basta clicar em http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/estudosespiritas/principal.html#MANOEL
e, em seguida, no verbete "Tramas
do Destino”.
Eis as questões de hoje:
33. As enfermidades físicas e psíquicas enfrentadas por Rafael
Ferguson e sua filha derivavam de que fato?
As enfermidades físicas
e psíquicas que os acometeram tinham sua patogênese nos recessos da alma
endividada, que faculta, por desarmonia vibratória, que se desenvolvam os
agentes mórbidos, favorecendo-os com a fácil proliferação, mediante a ausência
ou diminuição das defesas orgânicas que foram destruídas pelo comportamento
moral-espiritual. Além disso, o intercâmbio psíquico com os adversários do
passado agravava mais os problemas, derivando daí processos variados e difíceis
de solucionar a curto ou médio prazo. (Tramas
do Destino, cap. 12, págs. 113 e 114.)
34. O Espírito que perseguia Lisandra teve ligação anterior
com ela?
Sim. Ele chamara-se
em uma anterior encarnação Ermínio Lopez, que fora amante de Lisandra, que
então se chamava Annette. A perseguição se devia ao fato de que, no pensamento
dele, fora ela a responsável por sua morte em condições realmente aflitivas. (Obra
citada, cap. 12, págs. 115 a 117.)
35. Hermelinda lembrou-se, ao acordar, dos momentos vividos
na noite anterior durante o sono?
Sim. Hermelinda
lembrou-se até da convulsão de Lisandra e da pessoa cujo nome ela chamava, um
certo senhor Ermínio... E descreveu a cena do médico que as acompanhara na
viagem e, na hora da crise, socorreu a sobrinha. Na verdade, como Adelaide
havia planejado, ela e Artêmis conservavam lembrança quase integral dos
momentos vividos na noite anterior. Hermelinda despertara também com uma visão
diferente acerca do Espiritismo, tendo certeza absoluta de que os chamados
mortos interferem realmente em nossas vidas. "Estou muito inclinada a crer
que, em todo esse processo, há uma terrível vingança de alguém invisível...",
acrescentou a tia de Lisandra. (Obra citada, cap. 13, págs. 119 a 121.)
36. Ao falar sobre o Espiritismo à família Ferguson, que
disse Cândido a respeito das tramas obsessivas?
Ele disse que as
tramas obsessivas são decorrências dos conflitos e consórcios inditosos do
passado, demonstrando em seguida, mediante as informações do Evangelho de
Jesus, a longa e tormentosa história dos que caíram nas redes da alienação por
interferência dos desencarnados. Por fim, exaltou a ação da prece, a oração em
família e o estudo das lições espirituais em conjunto, de que se recolhem
resultados inesperados, comprovando a excelsa bondade de Deus, através do
mecanismo das "leis de causa e efeito". (Obra citada, cap. 14, págs.
127 e 128.)
37. Nos problemas de saúde, e não apenas nos processos obsessivos,
a quem geralmente está reservada a parte mais importante?
Em todo processo obsessivo
e na quase totalidade dos problemas de saúde, a parte mais importante está
sempre reservada ao paciente. Sua obstinação em manter-se no desequilíbrio,
preferindo inspirar compaixão a despertar amizade, constitui óbice de difícil
remoção na terapia do seu refazimento. (Obra citada, cap. 15, págs. 133 e 134.)
38. Quem era Epifânia?
Epifânia era, na época,
uma jovem de trinta e cinco anos que chegara à Doutrina Espírita em decorrência
de tormentosa distonia mediúnica. Ela se fizera membro atuante na referida
instituição, entregando-se com afinco e fervor ao ministério do socorro
espiritista, a que se ofertava até à exaustão. Não era bela, mas sua juventude
e simpatia contagiantes cativavam quantos dela se acercavam e jamais a ouviram
queixar-se, pois sua boca se abria somente para ajudar o próximo e agradecer ao
Senhor. (Obra citada, cap. 15, págs. 135 a 137.)
39. O comportamento mental é importante no processo da
desencarnação?
Sim. O comportamento
mental é tão importante para a desencarnação quanto para a vivência física.
Cada um desencarna conforme se encontra reencarnado. Os conflitos não
equacionados, como os ódios e os amores, prosseguem com maior volúpia.
Desarticulado o corpo e sentindo-se sem o invólucro em que se sustentava para
expressar as sensações, o recém-desencarnado em estado de alucinação
experimenta o impositivo das cargas magnéticas da matéria e acompanha-lhe a
desintegração, experimentando toda a decomposição do corpo, como se ela
estivesse ocorrendo nas fibras mais íntimas da sua organização espiritual.
Outra, contudo, é a situação dos Espíritos felizes, cuja vida se padronizava
nos sentimentos superiores, os quais são recebidos pelos seus afetos que os
precederam ou os aguardavam, responsáveis ou não pelo investimento
reencarnatório então concluído. (Obra citada, cap. 15, págs. 137 e 138.)
40. Ante a sanha dos inimigos desencarnados, como deve agir o
espírita?
Sabemos dos
constrangimentos decorrentes do ódio entre desencarnados, que se atiram,
tresloucados, uns contra os outros. O espírita não está isento de tais
inimigos, pelos quais deve envidar esforços espirituais a fim de os dulcificar
e aplacar-lhes a ira, mediante exemplos de renovação e humildade, elevação pelo
trabalho nobre e aprendizagem das técnicas iluminativas e salutares, bem como
de estudos e conversações edificantes, que podem induzir os que os odeiam a
mudar de comportamento, realizando a edificação própria. (Obra citada, cap. 15,
págs. 138 a 140.)
Observação:
Para acessar a Parte 4 deste estudo, publicada na semana
passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2021/02/tramas-do-destino-manoel-philomeno-de_15.html
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