segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

 



Tramas do Destino

 

Manoel Philomeno de Miranda

 

Parte 5

 

Damos prosseguimento ao estudo – sob a forma dialogada – do livro Tramas do Destino, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco, publicada em 1975.

Este estudo é publicado neste blog sempre às segundas-feiras.

Caso o leitor queira ter em mãos o texto condensado da obra em foco, para complementar o estudo ora iniciado, basta clicar em http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/estudosespiritas/principal.html#MANOEL  e, em seguida, no verbete "Tramas do Destino”.

Eis as questões de hoje:

 

33. As enfermidades físicas e psíquicas enfrentadas por Rafael Ferguson e sua filha derivavam de que fato? 

As enfermidades físicas e psíquicas que os acometeram tinham sua patogênese nos recessos da alma endividada, que faculta, por desarmonia vibratória, que se desenvolvam os agentes mórbidos, favorecendo-os com a fácil proliferação, mediante a ausência ou diminuição das defesas orgânicas que foram destruídas pelo comportamento moral-espiritual. Além disso, o intercâmbio psíquico com os adversários do passado agravava mais os problemas, derivando daí processos variados e difíceis de solucionar a curto ou médio prazo. (Tramas do Destino, cap. 12, págs. 113 e 114.)

34. O Espírito que perseguia Lisandra teve ligação anterior com ela?

Sim. Ele chamara-se em uma anterior encarnação Ermínio Lopez, que fora amante de Lisandra, que então se chamava Annette. A perseguição se devia ao fato de que, no pensamento dele, fora ela a responsável por sua morte em condições realmente aflitivas. (Obra citada, cap. 12, págs. 115 a 117.)

35. Hermelinda lembrou-se, ao acordar, dos momentos vividos na noite anterior durante o sono?

Sim. Hermelinda lembrou-se até da convulsão de Lisandra e da pessoa cujo nome ela chamava, um certo senhor Ermínio... E descreveu a cena do médico que as acompanhara na viagem e, na hora da crise, socorreu a sobrinha. Na verdade, como Adelaide havia planejado, ela e Artêmis conservavam lembrança quase integral dos momentos vividos na noite anterior. Hermelinda despertara também com uma visão diferente acerca do Espiritismo, tendo certeza absoluta de que os chamados mortos interferem realmente em nossas vidas. "Estou muito inclinada a crer que, em todo esse processo, há uma terrível vingança de alguém invisível...", acrescentou a tia de Lisandra. (Obra citada, cap. 13, págs. 119 a 121.)

36. Ao falar sobre o Espiritismo à família Ferguson, que disse Cândido a respeito das tramas obsessivas?

Ele disse que as tramas obsessivas são decorrências dos conflitos e consórcios inditosos do passado, demonstrando em seguida, mediante as informações do Evangelho de Jesus, a longa e tormentosa história dos que caíram nas redes da alienação por interferência dos desencarnados. Por fim, exaltou a ação da prece, a oração em família e o estudo das lições espirituais em conjunto, de que se recolhem resultados inesperados, comprovando a excelsa bondade de Deus, através do mecanismo das "leis de causa e efeito". (Obra citada, cap. 14, págs. 127 e 128.)

37. Nos problemas de saúde, e não apenas nos processos obsessivos, a quem geralmente está reservada a parte mais importante?

Em todo processo obsessivo e na quase totalidade dos problemas de saúde, a parte mais importante está sempre reservada ao paciente. Sua obstinação em manter-se no desequilíbrio, preferindo inspirar compaixão a despertar amizade, constitui óbice de difícil remoção na terapia do seu refazimento. (Obra citada, cap. 15, págs. 133 e 134.)

38. Quem era Epifânia? 

Epifânia era, na época, uma jovem de trinta e cinco anos que chegara à Doutrina Espírita em decorrência de tormentosa distonia mediúnica. Ela se fizera membro atuante na referida instituição, entregando-se com afinco e fervor ao ministério do socorro espiritista, a que se ofertava até à exaustão. Não era bela, mas sua juventude e simpatia contagiantes cativavam quantos dela se acercavam e jamais a ouviram queixar-se, pois sua boca se abria somente para ajudar o próximo e agradecer ao Senhor. (Obra citada, cap. 15, págs. 135 a 137.)

39. O comportamento mental é importante no processo da desencarnação? 

Sim. O comportamento mental é tão importante para a desencarnação quanto para a vivência física. Cada um desencarna conforme se encontra reencarnado. Os conflitos não equacionados, como os ódios e os amores, prosseguem com maior volúpia. Desarticulado o corpo e sentindo-se sem o invólucro em que se sustentava para expressar as sensações, o recém-desencarnado em estado de alucinação experimenta o impositivo das cargas magnéticas da matéria e acompanha-lhe a desintegração, experimentando toda a decomposição do corpo, como se ela estivesse ocorrendo nas fibras mais íntimas da sua organização espiritual. Outra, contudo, é a situação dos Espíritos felizes, cuja vida se padronizava nos sentimentos superiores, os quais são recebidos pelos seus afetos que os precederam ou os aguardavam, responsáveis ou não pelo investimento reencarnatório então concluído. (Obra citada, cap. 15, págs. 137 e 138.)

40. Ante a sanha dos inimigos desencarnados, como deve agir o espírita?

Sabemos dos constrangimentos decorrentes do ódio entre desencarnados, que se atiram, tresloucados, uns contra os outros. O espírita não está isento de tais inimigos, pelos quais deve envidar esforços espirituais a fim de os dulcificar e aplacar-lhes a ira, mediante exemplos de renovação e humildade, elevação pelo trabalho nobre e aprendizagem das técnicas iluminativas e salutares, bem como de estudos e conversações edificantes, que podem induzir os que os odeiam a mudar de comportamento, realizando a edificação própria. (Obra citada, cap. 15, págs. 138 a 140.)

 

 

Observação:

Para acessar a Parte 4 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2021/02/tramas-do-destino-manoel-philomeno-de_15.html

 

 

  

 

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