quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

 


Nos Domínios da Mediunidade

 

André Luiz

 

Parte 4

 

Vimos publicando neste espaço – sob a forma dialogada – o estudo de onze livros de André Luiz, psicografados pelo médium Francisco Cândido Xavier, integrantes da chamada Série Nosso Lar.

Concluído o estudo dos sete primeiros livros da Série, estudamos agora a oitava obra: Nos Domínios da Mediunidade, publicada em 1954 pela Federação Espírita Brasileira.

Caso o leitor queira ter em mãos o texto consolidado do livro, para acompanhar, pari passu, o presente estudo, sugerimos que clique em http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/estudosespiritas/principal.html#AND e, em seguida, no verbete " Nos Domínios da Mediunidade".

Eis as questões de hoje:


25. A dúvida por parte do médium pode prejudicar a comunicação?

Sim. Se, no processo da comunicação, o médium entende que as comoções e as palavras proferidas pertencem a ele mesmo, e não a um Espírito, emitirá da própria mente positiva recusa, expulsando o comunicante e anulando a preciosa oportunidade de serviço. “A dúvida, nesse caso, seria congelante faixa de forças negativas”, explicou o instrutor Aulus. (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 6, págs. 58 a 60.)

26. A dor e as crises morais chegam a refletir-se no corpo fluídico do Espírito?

Sim. As crises morais de qualquer teor refletem-se no veículo de manifestação – o corpo fluídico ou perispírito. Nessas condições, o Espírito pode apresentar o cérebro perispirítico dilacerado e, nesse estado, essa flagelação é tão autêntica quanto a de um homem comum supliciado por um tumor intracraniano. Em semelhante condição, trazendo consigo a herança de uma existência desequilibrada, o Espírito não tem, muitas vezes, condições nem mesmo de identificar-se pessoalmente, o que torna infrutuosa qualquer inquirição nesse sentido. (Obra citada, cap. 6, págs. 58 a 60)

27. Ao ouvir a prece do dirigente da reunião, um dos Espíritos presentes chorou. Qual foi o motivo do seu choro?

Libório (o Espírito mencionado) chorou, comovido com o que ali acontecera. Mas era possível ver, com clareza, que não foram as palavras a força que o convencia, mas sim o sentimento irradiante com que elas foram estruturadas. Raul Silva, o dirigente da sessão, sob a destra radiosa de Clementino, afigurava-se, então, aureolado de intensa luz. E Libório, em lágrimas, gritou: "O' Deus, que se passa comigo?!" (Obra citada, cap. 7, págs. 63 e 64.)

28. Que aparelho permitiu ao benfeitor Clementino levar Libório à regressão da memória à vida passada?

O benfeitor utilizou um interessante aparelho que parecia uma tela de gaze tenuíssima, com dispositivos especiais, medindo por inteiro um metro quadrado, aproximadamente. Ele manobrou pequena chave num dos ângulos do aparelho e o tecido suave se cobriu de leve massa fluídica, branquicenta e vibrátil. Em seguida, postou-se novamente ao lado de Raul Silva, que, controlado por ele, disse ao comunicante: "Lembre-se, meu amigo, lembre-se! Faça um apelo à memória! Veja à frente os quadros que se desenrolarão aos nossos olhos!..." De imediato, Libório fixou a tela, que passou a exibir variadas cenas de que ele mesmo era o principal protagonista. (Obra citada, cap. 7, págs. 64 a 66.)

29. Que é que as cenas mostraram?

Elas mostraram, em primeiro lugar, a mãe de Libório (o comunicante), já velhinha e enferma, a pedir ao filho que ficasse com ela, porque tinha medo e sentia-se morrer. Era sábado de carnaval. Libório disse-lhe que sairia por alguns minutos apenas, o tempo bastante para trazer-lhe a medicação, mas, apropriando-se do único dinheiro de que a enferma dispunha, partiu para o clube. Em seguida, mostra a morte do rapaz, que abrira o gás para tomar um banho mas, bastante cansado e semiembriagado, dormiu e inalou as emanações tóxicas que o levaram à morte. (Obra citada, cap. 7, págs. 64 a 66.)

30. Que projetor era esse que permitiu a Libório recordar o passado?

Aulus explicou que o aparelho era um condensador ectoplásmico, com a propriedade de concentrar em si os raios de força projetados pelos componentes da reunião, reproduzindo as imagens que fluem do pensamento da entidade comunicante, não só para a observação, mas também para a análise do doutrinador, que as recebia em seu campo intuitivo, auxiliado pelas energias magnéticas do plano espiritual. (Obra citada, cap. 7, págs. 66 a 68.)

31. As energias necessárias ao funcionamento do aparelho dependem de todos os componentes do grupo?

Sim. Explicou Aulus: "Exato, as energias ectoplásmicas são fornecidas pelo conjunto dos companheiros encarnados, em favor de irmãos que ainda se encontram semimaterializados nas faixas vibratórias da experiência física”. E advertiu que pessoas que exteriorizem sentimentos menos dignos, equivalentes a princípios envenenados, nascidos das viciações de variada espécie, perturbam enormemente as atividades dessa natureza, "porquanto arrojam no condensador as sombras de que se fazem veículo, prejudicando a eficiência da assembleia e impedindo a visão perfeita da tela por parte da entidade necessitada de compreensão e de luz". (Obra citada, cap. 7, págs. 66 a 68.)

32. Os fluidos deletérios transmitidos pelo Espírito podem prejudicar o médium que lhe serve de instrumento?

Não, pois eles recuam instintivamente ante a luz espiritual que os fustiga ou desintegra. O instrutor explicou que cada médium possui ambiente próprio e cada assembleia se caracteriza por uma corrente magnética particular de preservação e defesa. Assim como nuvens infecciosas da Terra são diariamente extintas ou combatidas pelas irradiações solares, os "raios luminosos da mente orientada para o bem incidem sobre as construções do mal, à feição de descargas elétricas". (Obra citada, cap. 8, págs. 71 e 72.)

 

 

Observação:

Para acessar a 3ª Parte deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2021/02/nos-dominios-damediunidade-andre-luiz_10.html

 

 

  

 

 

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