segunda-feira, 12 de abril de 2021

 



Nas Fronteiras da Loucura

 

Manoel Philomeno de Miranda

 

Parte 1

 

Iniciamos hoje neste espaço o estudo – sob a forma dialogada – do livro Nas Fronteiras da Loucura, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco.

Este estudo será publicado neste blog sempre às segundas-feiras.

Caso o leitor queira ter em mãos o texto condensado da obra em foco, para complementar o estudo ora iniciado, basta clicar em http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/estudosespiritas/principal.html#MANOEL  e, em seguida, no verbete "Nas Fronteiras da Loucura”.

Eis as questões de hoje:

 

1. Além do mapa cármico do Espírito, que outro fator pode predispô-lo à loucura?

Esse fator é a obsessão espiritual, que pode levar uma pessoa a dar o passo adiante, arrojando-a no desfiladeiro da alienação de largo porte e de difícil recuperação. (Nas Fronteiras da Loucura, pp. 3 e 4.)

2. Segundo Kardec, há três tipos de obsessões. Quais são eles?

Ao examinar a patologia das obsessões, Allan Kardec desdobrou-as em três tipos: obsessão simples, fascinação e subjugação.  (Obra citada, Análise das Obsessões, pp. 9 e 10.)

3. Todas as pessoas almejam a paz. Que fazer para conquistá-la?

A aquisição da paz é uma resultante de lutas e esforços que disciplinam o indivíduo, condicionando-lhe os hábitos salutares, através dos quais ele se harmonizará com a vida. É dessa harmonia que decorre a paz com que todos sonhamos. (Obra citada, Análise das Obsessões, pp. 9 e 10.)

4. É certo dizer que a obsessão simples é parasitose comum em quase todas as criaturas?

Sim. O fato decorre do natural intercurso psíquico vigente em todas as partes do Universo. Tendo em vista a infinita variedade das posições vibratórias em que se demoram os homens, estes sofrem, do mesmo modo que influem em tais faixas, sintonizando, por processo normal, com os outros comensais aí situados. Se são portadores de aspirações nobilitantes, haurem, onde se fixem, maior impulso para o crescimento. Permanecendo na construção do bem, dificilmente assimilam as induções perversas ou criminosas procedentes dos estagiários das regiões inferiores. Se interessados, porém, na vulgaridade e no prazer, na impiedade ou na preguiça, no vício ou na desordem, recebem maior influxo de ondas mentais equivalentes, resvalando para os despenhadeiros da emoção aturdida e do desequilíbrio. Tais pacientes conduzem ao leito, antes do repouso físico, as apreensões angustiantes, as ambições desenfreadas, as paixões perturbadoras, demorando-se em reflexões que as vitalizam, vivendo-as pela mente, quando não encontram meios de fruí-las fisicamente. (Obra citada. Análise das Obsessões, pp. 11 e 12.)

5. Se a linha do equilíbrio psíquico é muito tênue, como prevenir-nos adequadamente?

A prevenção natural consiste em manter uma atitude nobre diante da vida. Essa medida, além de funcionar como psicoterapia preventiva, constitui ótima dieta para o otimismo e a paz. (Obra citada. Análise das Obsessões, pp. 12 e 13.)

6. Em que consiste a subjugação fisiopsíquica?

A subjugação obsessional pode ser física, psíquica ou, simultaneamente, fisiopsíquica. A primeira não implica a perda da lucidez intelectual. No segundo caso, o paciente, dominado mentalmente, tomba em estado de passividade, não raro sob tortura emocional, chegando a perder por completo a lucidez. No terceiro caso – a subjugação fisiopsíquica – o Espírito assenhoreia-se, simultaneamente, dos centros do comando motor e domina fisicamente a vítima, que lhe fica inerte, subjugada, cometendo atrocidades sem nome. (Obra citada. Análise das Obsessões, pp. 15 a 17.)

7. Que recursos terapêuticos devemos aplicar na desobsessão?

De acordo com o quadro da alienação, variam os recursos terapêuticos. Em primeiro lugar, é preciso compreender que o obsessor é um ser que pensa e age movido por uma razão que lhe parece justa. O principal mister deve ser, pois, concentrar no desencarnado as atenções, tratando-o com bondade e respeito. Conquistar para a íntima renovação o agente infeliz, eis o primeiro passo. Devemos evitar a discussão inoperante, mostrando, ao contrário, nosso interesse amoroso pelo bem-estar do outro, que terminará por envolver-se em ondas de confiança e harmonia, de que se beneficiará, mudando de atitude em relação aos propósitos mantidos até então.

Simultaneamente, educar à luz do Evangelho o paciente, insistindo junto a ele, com afabilidade, pela transformação moral, com o que se criarão condições psíquicas harmônicas com que se refará emo­cionalmente. É importante atraí-lo também a ações dignificantes e de beneficência, com que granjeará simpatias e vibrações positivas, que o fortalecerão, mudando seu campo psíquico. Outra providência é estimular-lhe o hábito da oração e da leitura edificante, trabalhando-lhe, ao mesmo tempo, o caráter, que se deve tornar maleável ao bem e refratário ao vício. Ao lado dessa psicoterapia, é necessária a aplicação dos recursos fluídicos, seja através do passe ou da água magnetizada, e da oração intercessória, com que se vitalizam os núcleos geradores de forças, com o poder de desconectar os "plugs" das respectivas matrizes, de modo que o endividado se reabilite perante a Consciência Cósmica pela aplicação dos valores e serviços dignificadores. (Obra citada. Análise das Obsessões, pp. 17 e 18.)

8. Como o autor desta obra descreve uma segunda-feira típica de carnaval?

Ele a descreve mencionando todas as suas loucuras e imprevidências. No caso focalizado nesta obra, as mentes haviam produzido no ambiente uma psicosfera pestilenta, na qual se nutriam vibriões psíquicos e formas-pensamento de mistura com Entidades perversas, viciadas e dependentes, em espetáculo deprimente. As duas populações – a física e a espiritual, em perfeita sintonia – misturavam-se, sustentando-se, em simbiose psíquica. Equipes operosas de trabalhadores espirituais revezavam-se, infatigáveis, procurando diminuir o índice de desvarios e de suicídios. As atividades ali faziam recordar um campo de guerra, em que os litigantes mais se compraziam em ferir, malsinar, destruir. (Obra citada, cap. 1, pp. 19 a 21.)

 

 

 

 

 

 

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