Nas Fronteiras da Loucura
Manoel Philomeno de Miranda
Parte 3
Continuamos neste espaço o estudo – sob a forma dialogada – do livro Nas Fronteiras da Loucura, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco.
Este estudo será publicado neste blog sempre às
segundas-feiras.
Caso o leitor queira ter em mãos o texto condensado da obra em
foco, para complementar o estudo ora iniciado, basta clicar em http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/estudosespiritas/principal.html#MANOEL
e, em seguida, no verbete "Nas
Fronteiras da Loucura”.
Eis as questões de hoje:
17. Por que uma programação reencarnatória, feita com todo o
cuidado, pode mesmo assim falhar?
Segundo Dr. Bezerra
de Menezes, são as paixões inferiores muito arraigadas nos Espíritos que põem a
perder todo o esforço despendido, com o que se complica sua situação,
levando-os, mais tarde, a reclamar, lamentando a própria sorte. (Nas Fronteiras da Loucura, cap. 4, pp.
43 a 45.)
18. Reencarnamos, comumente, na família que merecemos?
Não. Nem sempre
renascemos onde merecemos, mas onde os fatores e as condições são-nos mais
propícios para o avanço espiritual. (Obra citada, cap. 5, pp. 46 e 47.)
19. Como Dr. Bezerra de Menezes define o carnaval?
Segundo Dr. Bezerra,
o carnaval é vestígio da barbárie e do primitivismo ainda reinantes, mas que um
dia desaparecerão da Terra, quando a alegria pura, a jovialidade, a satisfação
e o júbilo real substituírem as paixões do prazer violento e o homem houver
despertado para a beleza, a arte, sem agressão nem promiscuidade. (Obra citada,
cap. 6, pp. 51 a 53.)
20. Como o carnaval era visto agora por Noel Rosa (espírito),
o conhecido compositor que no plano espiritual fazia parte da equipe de
cooperadores do Posto Central?
Ele o via com
desalento. "O carnaval, para mim, é passado de dor”, declarou ele a Manoel
Philomeno. A prática da caridade é que agora constituía, para ele, a festa de
todo dia, como a primavera que surge após o inverno sombrio. "Apesar da
noite vitoriosa – acrescentou o poeta da Vila –, o dia de luz sempre triunfa e
o bem soberano tudo conquista..." (Obra citada, cap. 6, pp. 55 e 56.)
21. Edificado na própria crosta, como o Posto Central foi
construído?
A tarefa foi
atribuída a engenheiros do plano espiritual. Substância ectoplásmica, retirada
das pessoas residentes nas cercanias, como da Natureza, foi movimentada para a
edificação do conjunto e das muralhas defensivas que renteavam, internamente,
com as grades protetoras do parque. Amplos barracões, semelhantes a tendas
revestidas de lona, espalhavam-se pelo recinto, onde camas colocadas em filas
duplas receberiam os desencarnados enfermos. (Obra citada, cap. 7, pp. 57 e
58.)
22. No tocante aos Espíritos submetidos a grande sofrimento
no plano espiritual, em que momento se dá seu resgate pelos benfeitores
espirituais?
Quanto aos
sofrimentos que experimentam, o instrutor Genézio explicou que tais Espíritos
sofrem o que fizeram os outros sofrer... Por algum tempo sua consciência sabe
que necessitam da lapidação rude a que se submetem, prosseguindo nos enleios
que os prendem aos grupos afins de que fazem parte. Logo, porém, que se abrem
ao desejo de reparar seus erros, de reconhecer sua incúria e de recomeçar,
mudam de faixa vibratória e são resgatados pela Bondade Excelsa, que de ninguém
esquece. (Obra citada, cap. 7, pp. 60 a 62.)
23. Há no meio espírita pessoas que se negam ao estudo
sistemático, mesmo quando têm oportunidade de fazê-lo?
Sim. Segundo Manoel
Philomeno de Miranda, tais pessoas existem e não são poucas. Elas acercam-se do
Espiritismo desinformadas e, negando-se ao estudo sistemático da doutrina e
preferindo as leituras rápidas, em que não se aprofundam, ainda pretendem
submeter a Doutrina ao talante das suas opiniões. (Obra citada, cap. 8, pp. 64
a 66.)
24. Morrer é fácil? E liberar-se da morte?
Diz o Dr. Bezerra de
Menezes que morrer é fácil, sim. Liberar-se da morte, depois dela, é que se
torna difícil. Encerrando-se um capítulo da vida, outro se inicia em plenitude
de forças. “Acabar, jamais!", afirma o conhecido benfeitor espiritual.
(Obra citada, cap. 8, pp. 68 e 69.)
Observação:
Para acessar a Parte 2 deste estudo, publicada na semana
passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2021/04/blog-post_19.html
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