sábado, 22 de janeiro de 2022

 



Para vencer a morte...

 

JORGE LEITE DE OLIVEIRA

jojorgeleite@gmail.com

De Brasília-DF

             

Salve, amigos,

Aprendemos, no Espiritismo cristão, que a vida é um dom divino que devemos valorizar sempre. Jesus Cristo veio provar-nos que a morte não existe. Morre o corpo físico, sobrevive o corpo espiritual. A maior prova sobre a imortalidade da alma é a ressurreição de Jesus, que durante vários séculos foi confirmada pela tradição oral e pelas anotações dos evangelistas Mateus, Marcos, Lucas e João. Mateus e João foram dois dos doze apóstolos do Cristo, e seus registros, também anotados por Marcos e Lucas, confirmam a vinda ao mundo desse Espírito puro, anunciado no Antigo Testamento por Moisés, Isaías, Jeremias e outros profetas.

Tal foi a convicção que a presença de Jesus Cristo trouxe ao mundo, e tais foram os fenômenos que ele realizou, que, durante muitos séculos, seus discípulos não tiveram o mínimo receio de dar sua vida em testemunho de lealdade a ele e de fidelidade à prática de sua mensagem. Embora valorizando cada minuto de sua vida, todos os fiéis seguidores do Cristo jamais temem a morte do corpo físico, pois, ainda que de modo intuitivo, todos têm a certeza de que a vida prossegue no Além.

O Espiritismo surge, no mundo, presidido pelo Espírito de Verdade, em cumprimento à promessa de Jesus registrada por João, 14:15 a 18, para tirar o véu da letra e nos trazer a confirmação, pela manifestação dos Espíritos, de que todo Espírito encarnado possui três elementos: a alma, o perispírito (corpo semimaterial) e o corpo orgânico. Quando este morre, a alma reassume-se como Espírito e continua a ter sensações até mais apuradas do que seus cinco limitados sentidos. É quando se reingressa no Plano espiritual, de onde se vem e para onde se volta. Ali se encontram as muitas moradas da casa do Deus, conforme nos assegurou Jesus em João, 14:2.

Ao doutor da lei que lhe perguntara qual seria o maior mandamento, Jesus resume o Decálogo em dois mandamentos: amor a Deus, em primeiro lugar, e ao próximo, em seguida. Quanto mais benevolência, perdão e indulgência para com as fraquezas alheias exercitarmos, mais estaremos amando e compreendendo o sentido da caridade. Desse modo, quanto mais caridade tivermos para com todas as criaturas de Deus, melhor será, no futuro, a nossa morada na casa de Deus, haja vista que Jesus promete dar "a cada um, segundo suas obras" (Mateus, 16:27).

É assim que venceremos o temor da morte, pois tudo na obra de Deus remete à vida em abundância. Amemos, pois, e pratiquemos o bem incansavelmente, como nos recomenda Jesus e seus apóstolos de todos os tempos.

Concluímos com este soneto intitulado:

 

Vencendo a morte!

 

O que fazer para vencer a morte,

Para alcançar as luzes da verdade?

Agir sempre no bem, ter humildade

Como Jesus pregou em toda a parte.

 

Jamais clamar com raiva da má sorte,

Exercitar com todos a piedade,

Opor sempre o amor à vã maldade,

Pois Cristo sempre faz do fraco um forte.

 

Vencer a morte é não somente crer

Que Jesus Cristo foi seu vencedor

E ter a fé de remover montanha.

 

É sobretudo pelo teu fazer

Que provarás que és merecedor,

Pois Cristo é vida e é vida tamanha!

 

Despeço-me rogando a Jesus suas bênçãos de paz, fé e esperança para todos. Com o Cristo no pensamento, palavras e atos, venceremos todas as provas e expiações, pois ele será sempre o nosso guia na subida íngreme para a casa divina, suavizada pelo amor. Jesus Cristo é vida, e com ele venceremos o temor da morte.

 

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