Como conviver pacificamente com o avanço tecnológico de
nossos dias
ASTOLFO
O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@gmail.com
De
Londrina-PR
Segundo
o Dr. Larry Rosen, psicólogo americano e professor emérito e
ex-presidente do departamento de psicologia da California State University,
Dominguez Hills, que há mais de trinta anos pesquisa os
efeitos das conquistas tecnológicas no dia a dia das pessoas, o homem moderno
tem sido vítima de uma nova forma de estresse, ocasionada por nossa dependência
cada vez maior da tecnologia.
Como
a vida segue um ritmo muito mais rápido, por causa exatamente desses avanços,
as pessoas se irritam quando, por exemplo, o equipamento de que dependem não pode
ser acionado, seja o computador que emperrou, o telefone celular que está fora
da área ou algo equivalente.
Mesmo
a internet, que veio para facilitar a nossa vida, acaba constituindo para
certas pessoas um fator adicional de estresse, porquanto – diante de um volume
notável de informações que cresce continuamente – os indivíduos por vezes se
perdem, como alguém que tivesse uma lista enorme de afazeres, sem saber por
onde começar.
O
assunto, que pode parecer uma bobagem num país com tantos problemas como o
Brasil, constitui na verdade uma questão complexa que podemos adicionar à lista
dos chamados males ou dificuldades trazidos pelo progresso.
Em
um livro lançado em 1997, Larry Rosen afirma que podemos, porém, conviver
pacificamente com esse avanço tecnológico vertiginoso e arrola a respeito uma
série de sugestões. (Para saber mais sobre o Dr. Larry Rosen e
seus livros, clique aqui: https://drlarryrosen-com.translate.goog/about-dr-rosen/?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt-BR&_x_tr_pto=sc&_x_tr_sch=http.)
Das
recomendações do especialista americano, duas ideias curiosas e interessantes
se destacam.
Para
que a tensão de cada dia não se estenda à cama, é preciso procurar fazer, antes
de dormir, algo capaz de acalmar a mente: ler um livro, conversar com os
familiares, assistir a algum programa de TV e – o que é fundamental – anotar em
um papel os afazeres do dia seguinte.
Ao
deitar-se, deixar um caderno ou um bloco de anotações ao lado da cama para, se
houver necessidade, escrever as coisas que vierem à memória no meio da noite,
porquanto, ao tirar a ideia da cabeça, a pessoa acaba relaxando.
Ambas
as proposições são conhecidas dos espíritas que participam de sessões
mediúnicas. O repouso físico e mental, momentos antes da reunião, e a anotação
numa folha de papel de todas as preocupações e afazeres imediatos ajudam
realmente no relaxamento e na concentração indispensáveis ao bom êxito de
qualquer tarefa, seja uma reunião mediúnica, seja uma mera noite de sono.
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muito bom
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