domingo, 23 de janeiro de 2022

 



Como conviver pacificamente com o avanço tecnológico de nossos dias

 

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO

aoofilho@gmail.com

De Londrina-PR

 

Segundo o Dr. Larry Rosen, psicólogo americano e professor emérito e ex-presidente do departamento de psicologia da California State University, Dominguez Hills, que há mais de trinta anos pesquisa os efeitos das conquistas tecnológicas no dia a dia das pessoas, o homem moderno tem sido vítima de uma nova forma de estresse, ocasionada por nossa dependência cada vez maior da tecnologia.

Como a vida segue um ritmo muito mais rápido, por causa exatamente desses avanços, as pessoas se irritam quando, por exemplo, o equipamento de que dependem não pode ser acionado, seja o computador que emperrou, o telefone celular que está fora da área ou algo equivalente.

Mesmo a internet, que veio para facilitar a nossa vida, acaba constituindo para certas pessoas um fator adicional de estresse, porquanto – diante de um volume notável de informações que cresce continuamente – os indivíduos por vezes se perdem, como alguém que tivesse uma lista enorme de afazeres, sem saber por onde começar.

O assunto, que pode parecer uma bobagem num país com tantos problemas como o Brasil, constitui na verdade uma questão complexa que podemos adicionar à lista dos chamados males ou dificuldades trazidos pelo progresso.

Em um livro lançado em 1997, Larry Rosen afirma que podemos, porém, conviver pacificamente com esse avanço tecnológico vertiginoso e arrola a respeito uma série de sugestões. (Para saber mais sobre o Dr. Larry Rosen e seus livros, clique aqui: https://drlarryrosen-com.translate.goog/about-dr-rosen/?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt-BR&_x_tr_pto=sc&_x_tr_sch=http.)

Das recomendações do especialista americano, duas ideias curiosas e interessantes se destacam.

Para que a tensão de cada dia não se estenda à cama, é preciso procurar fazer, antes de dormir, algo capaz de acalmar a mente: ler um livro, conversar com os familiares, assistir a algum programa de TV e – o que é fundamental – anotar em um papel os afazeres do dia seguinte.

Ao deitar-se, deixar um caderno ou um bloco de anotações ao lado da cama para, se houver necessidade, escrever as coisas que vierem à memória no meio da noite, porquanto, ao tirar a ideia da cabeça, a pessoa acaba relaxando.

Ambas as proposições são conhecidas dos espíritas que participam de sessões mediúnicas. O repouso físico e mental, momentos antes da reunião, e a anotação numa folha de papel de todas as preocupações e afazeres imediatos ajudam realmente no relaxamento e na concentração indispensáveis ao bom êxito de qualquer tarefa, seja uma reunião mediúnica, seja uma mera noite de sono.

 

 

 

 

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