A perceptível diferença
entre o bem e o mal
CÍNTHIA
CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR
Algo inerente ao ser humano é o discernimento
entre o bem e o mal. Talvez o ser não concorde com essa verdade para, assim,
continuar a inocentar-se e também não queira fazer essa distinção, pois, uma
vez feita, há que se escolher, o que a isso chamamos de livre-arbítrio. No
entanto, queira ou não, o tempo todo fazemos escolhas, porém há quem afirme que
em compreender perfeitamente algo e disfarçar compreendê-lo há um abismo de
diferença. Mas continuemos.
Se é algo inerente, o que muito
impossibilita as escolhas sensatas é a ilusão da expressão “também sou filho de
Deus”, com o sentido de assegurar-lhe os só vãos efêmeros prazeres, mas essa
afirmativa é desmedidamente contrária à verdadeira razão de viver. Se somos os
filhos de Deus, isso ainda mais nos deveria impulsionar a seguirmos caminhos
mais prudentes e favoráveis. Simplesmente muitos ainda são acomodados ao
comportamento de “bon-vivant” por serem mais humanos terrenos que espíritos e
afirmam que cuja mudança e empenho podem ficar normalmente para mais tarde,
pois agora o imprescindível é a vida dos prazeres da Terra. Oh, incríveis
ignorantes espíritos, sim, espíritos, é o que somos e sempre nos precisamos
lembrar.
Necessitamos de renovação para a
conquista dos acertos esperados e não basta mais continuarmos com o raso
comportamento; o Planeta nos alerta diariamente quanto à nossa conduta e tão
sábio insiste em nos mostrar o mais razoável caminho. Não é mais possível ouvir
que em outro momento mais oportuno haverá a melhora de comportamento, o tempo é
precioso e a vida ainda mais. Todos sabemos o que é bom e o que é mau, a
diferença é que alguns aceitam isso e se esforçam para mudar enquanto outros
nem querem ouvir falar. Mas a vida é mãe de igualdade para todos.
Há quem diga preferir uma vida sem
muito conhecimento, outro grande engano porque o conhecimento liberta e traz
condições de compreensão e progresso. Ah, esqueci-me, muitas vezes, a instrução
‒ com o bom senso ‒ é oponente ao orgulho, prepotência e ignorância. Quem perde
sempre é o indivíduo que desvaloriza a conduta do sábio andamento. Já se sabe
que a ilusão pulula no plano terreno.
Não é difícil caminhar bem na vida,
basta, depois de muita vontade, esforço e observação, verificar o que diz
respeito à razão e não fere os outros seres vivos. Se, após essa análise, o
coração permanecer leve e em paz, é o caminho certo a continuar.
A observação antes de realizarmos
algo é crucial para a nossa consciência que sempre nos apontará o dedo ou nos
saudará de acordo com o nosso comportamento.
E se houver dúvida ainda, observemos
as flores nos campos, pois elas são tão puras, verdadeiras e leais à vida.
Bem que podíamos nos comprometer a
que nosso livre-arbítrio estivesse sempre mais próximo dos doces cânticos já um
pouco celestiais.
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